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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Candidatos independentes, mas pouco

O politólogo José Adelino Maltez alerta para o facto de a grade maioria dos candidatos independentes às autárquicas serem, na verdade, apoiados por partidos dos quais já pertenceram. Aos microfones da TSF, o professor universitário adianta ainda que o aumento do número de independentes à procura de um lugar em autarquias serve para perceber até que ponto a população consegue ‘fugir’ às direcções partidárias.
Em declarações à TSF, o politólogo José Adelino Maltez, diz que a grande maioria dos candidatos independentes às próximas eleições autárquicas, na verdade, são nomes que se apoiam e têm a aprovação dos partidos aos quais já pertenceram.
Para o também professor universitário, “são candidatos partidários ou ex-candidatos partidários que não foram aprovados pelas direcções locais ou nacionais dos respectivos partidos. Ainda não há, pelo menos a nível de câmaras municipais, uma vaga de independentes”.
Para Maltez, Matosinhos e Sintra são o exemplo desta situação. “Em Sintra, o independente é um PSD apoiado por figuras notáveis do partido, com uma campanha que era típica da máquina partidária a emergir como independente”, disse.
O politólogo quis separar estas eleições de Setembro com aquilo que se passa, actualmente, na política nacional. Contudo, Maltez acredita que estas eleições e o facto de existirem mais independentes, serve para saber se os portugueses irão, ou não, conseguir desviar-se das direcções partidárias.
«nm»

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