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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Retalhistas recrutam funcionários de folga para o 1º de Maio

Sindicato acusa empresas de distribuição de recrutar trabalhadores de férias ou de folga para trabalhar no 1º de Maio.
O CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, que avançou com um pré-aviso de greve para o Dia do Trabalhador, acusa as empresas da grande distribuição de estar a convocar colaboradores que estejam de férias ou de folga para trabalharem no feriado de amanhã, 1º de Maio.
Em declarações ao Económico, a dirigente do CESP, Isabel Camarinha, garante que as empresas estão a recorrer a "ilegalidades" para obrigar os trabalhadores a estarem nas lojas amanhã. A dirigente sindical afirmou que o CESP tem conhecimento que no grupo Auchan "estão a reunir com os trabalhadores para os pressionar, por exemplo, a trocar horários. No caso do Pingo Doce estão a tentar que quem está de férias venha trabalhar amanhã", entre outras práticas que a dirigente sindical considera serem "para reduzir o número de trabalhadores que decide não vir trabalhar". Para já, ainda não é possível quantificar a adesão à greve prevista para amanhã, mas Isabel Camarinha acredita que "haverá muitos que não vão trabalhar e as empresas vão tentar substituí-los por outros que estão de férias ou de folga".
Sobre a ameaça das empresas marcarem falta injustificada a quem aderir à greve, a mesma responsável afirma que "não pode ser considerada falta injustificada por há um pré-aviso de greve. A dirigente sindical alerta ainda para o facto de "os trabalhadores estão muito pressionados".
Confrontada com as acusações do sindicato, fonte oficial Sonae MC, onde se inclui a marca Continente, salientou que "a informação divulgada pelo CESP não é verdadeira. Privilegiando a defesa dos interesses dos portugueses, do sector e dos seus colaboradores, a Sonae MC vai abrir as suas unidades no dia 1 de Maio, nos mesmos termos do ano passado". De acordo com a mesma fonte, no ano passado "todas as unidades da Sonae MC estiveram em funcionamento, demonstrando a vontade e o interesse da esmagadora maioria dos colaboradores."
Amanhã o CESP tem agendado várias acções no período da manhã junto das grandes superfícies em todo o País para se inteirar da adesão à greve. No Dia do Trabalhador os únicos operadores da distribuição que não abrem portas é o Dia Minipreço e o El Corte Inglés. As marcas Continente (Sonae), Pingo Doce (Jerónimo Martins), Jumbo (grupo Auchan), Lidl já assumiram que estarão a trabalhar.
«DE»

Videos da Sessão da Assembleia Municipal - 24/04/2012

 Os vídeos biográficos dos homenageados na Sessão Solene da Assembleia Municipal de Alpiarça podem ser visualizados  em:

http://www.cm-alpiarca.pt/informacoes/noticias/item/299-sess%C3%A3o-solene-da-assembleia-municipal-24-abril-2012

«CMA»

 


A ultima Assembleia serviu para o PS achincalhar a rapaziada da CDU

A ultima Assembleia serviu para o PS achincalhar a rapaziada da CDU até à ultima. Aproveitaram a ausência do Presidente da Assembleia Municipal e fizeram um ataque cerrado aos comunistas como nunca se viu.
Como o meu avô costumava dizer: Espero que os comunistas tenham levado cuecas de aço porque foi muito feio.
E aquele rapazinho do PCP, o tal de Osório, para fazer figuras tristes daquelas, mais vale nem sair de casa. 
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Aliviar os sacrifícios

Passos Coelho "não tem condições para aliviar os sacrifícios dos portugueses". Vítor Gaspar pensa o mesmo mas agita a esperança da rápida recuperação da economia.
Cavaco Silva recusa uma economia de salários baixos mas acredita que estamos no bom caminho. Assim podemos resumir os discursos dominantes no que mais interessa aos portugueses: o seu bolso e respectivos direitos. Convenhamos que são sinais a mais, contraditórios e apenas consequentes neste Estado de confisco que está em construção. A questão não está nos sacrifícios. Está mais na imensa fractura social e económica que estamos a cavar perante o silêncio e a resignação generalizados.
Fonte«CM» 
Enviado por um leitor

Talvez apareçam quando se aproximarem as eleições

 Desde a secção cultural dos Águias que não se vê ninguém do PS em lado nenhum.
Há tantas colectividades em Alpiarça, e em nenhuma se vêm pessoas do PS, a fazer trabalho desinteressado, em prol da comunidade.
Graciete Brito, Fernando Ramalho, Carla Raposo, Paulo Espírito Santo, Sónia Sanfona, Vanda Nunes, Rosa do Céu,etc., onde andam, o que fazem pela comunidade?
Depois dizem que está tudo partidarizado. Por exclusão de partes, se fossem a contar com eles estava tudo parado.
Vá lá, que na Câmara, na Assembleia Municipal e na Junta de Freguesia pagam senhas de presença, senão nem aí estavam.
Talvez apareçam quando se aproximarem as eleições. 
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 "QUEM NÃO APARECE ESQUECE!":

Margarida do Céu, a única deputada que fala de "assuntos sérios"

A mais pura da verdade (ler noticia relacionada) já nem nas assembleias municipais aparecem pessoas do PS. 
Alguns elementos do PS, principalmente Fernando Ramalho e às vezes Graciete Brito parece que apenas têm o fito de achincalhar a mesa da assembleia e até a câmara municipal. 
Interrompem tudo e todos, não deixam completar raciocínios, falam sem terem autorização para o fazerem e fazem da assembleia municipal um autentico campo de batalha, onde  tudo e qualquer mesquinhice serve para levantar poeira. 
Deviam era aprender lições de boa educação e democracia com a eleita Margarida Céu, parece-me ser a única que fala de assuntos sérios, não entra em polémicas e porta-se como uma verdadeira deputada. 
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João Ferreira e Andreia Ferrum vencem Aquabike de Castanheira de Pêra

João Ferreira e Andreia Ferrum vencem Aquabike de Castanheira de Pêra

 
João Ferreira e Andreia Ferrum, ambos dos Águias de Alpiarça foram os grandes vencedores da segunda edição do Aquabike Extrem de Castanheira de Pêra. A prova apresentava aos participantes um percurso extremamente desafiante composto por 750 metros de natação (num misto de rio e piscina de ondas) e 17km de escalada desde a Praia das Rocas até ao Santo António das Nevesm aSerra da Lousã. Ainda assim, foram as difíceis condições climatéricas a marcar a prova.
Colectivamente, “Águias” de Alpiarça venceram no sector feminino, seguidas por Amiciclo e Núcleo Sportinguista da Golegã. Nos masculinos, a vitória coube ao Núcleo Sportinguista da Golegã, seguido de Garmin Olímpico de Oeiras e “Águias” de Alpiarça.
 

Ao cabo das 4 primeiras etapas da Taça de Portugal PORterra, o CD “Águias” de Alpiarça segue na frente da classificação com 840 pontos, seguido pelo Núcleo Sportinguista da Golegã, com 700 e Amiciclo com 560.
Nos masculinos, o Garmin Olímpico de Oeiras é líder com 800 pontos. Seguem-se o Núcleo Sportinguista da Golegã com 730 e “Águias” de Alpiarça com 690. 
 "Federação de Triatlo de Portugal"

A Casa do Xadrez de Alpiarça confirmou a manutenção na 2ª Divisão Nacional da modalidade para o próximo ano

Na última ronda do Campeonato Nacional, recebeu em Alpiarça a equipa do N.A. Cucujães. Apesar da derrota pela margem mínima (1,5 - 2,5), a manutenção estava já assegurada.

Mais detalhes e fotos sobre esta noticias podem ser consultado,



Salário Mínimo foi conquistado há 38 anos


A instituição do Salário Mínimo Nacional (SMN) foi uma das conquistas de Abril há 38 anos e permitiu beneficiar cerca de metade dos trabalhadores portugueses que, então, passaram a ganhar 3.300 escudos por mês.
A instituição do Salário Mínimo Nacional permitiu beneficiar cerca de metade dos trabalhadores portugueses em 1974  

A instituição do Salário Mínimo Nacional permitiu beneficiar cerca de metade dos trabalhadores portugueses em 1974
A perda ou a redução de alguns dos direitos criados após o 25 de Abril de 1974 é um dos motivos de contestação que estarão presentes nas comemorações do Dia do Trabalhador na próxima terça-feira.
"A consagração do Salário Mínimo Nacional foi indiscutivelmente uma das mais importantes conquistas da CGTP e dos trabalhadores portugueses após o 25 de abril", afirmou à agência Lusa José Ernesto Cartaxo, um dos dirigentes históricos da Intersindical que deixou a direção da central há cerca de quatro anos.
De acordo com o sindicalista, a instituição do SMN "teve um significado importantíssimo porque empurrou os outros salários para cima e melhorou as condições de vida de muitos trabalhadores que viviam miseravelmente", considerou.
O decreto-lei que criou o SMN, com data de 27 de maior de 1974, refere que a medida iria beneficiar cerca de 50 por cento da população ativa e na função pública iria abranger mais de 68 por cento dos trabalhadores.
Esta lei previa que o SMN não fosse aplicado às forças armadas e aos trabalhadores rurais e domésticos, cuja situação seria posteriormente revista.
As entidades patronais com cinco ou menos trabalhadores, com incapacidade económica para aplicar o salário de 3.300 escudos também não eram obrigadas a aplicar o SMN.
O primeiro SMN era de 16,5 euros e no ano seguinte teve um aumento de 12,1 por cento passando para os 18,5 euros.
Ao longo dos tempos, o SMN foi sendo aumentado (ver tabela) e em 2005 era de 374,7 euros, depois de ter tido um aumento de 2,5 por cento. No ano seguinte, em 2006, após um aumento de 3 por cento, ficou nos 385,9 euros.
Neste ano foi firmado um acordo tripartido, com todos os parceiros sociais, que definia um aumento gradual para os cinco anos seguintes, de modo a que o SMN fosse de 500 euros em 2011.
Entre 2007 e 2011 os aumentos dos SMN variaram entre os 4,4 por cento e os 2,1 por centro respetivamente.
Este ano, pela primeira vez desde a sua criação, não foi aumentada esta remuneração, mantendo-se nos 485 euros, que representaram uma perda de poder de compra de 1,5 por cento face a 2010.
A meta dos 500 euros definida no acordo de concertação social também não foi cumprida com a justificação, do governo e das confederações patronais, da conjuntura de crise económica.
Segundo a CGTP, se o SMN tivesse sido aumentado todos os anos de acordo com os valores da inflação, sem perdas nem ganhos de poder de compra, o valor desta retribuição seria em janeiro de 2011 superior a 540 euros e se tivesse tido aumentos do poder de compra correspondentes aos ganhos médios de produtividade (1,5 por cento) seria superior a 880 euros.
Evolução do Salário Mínimo Nacional
Ano - SMN
1974 - 16,5 euros
1975 - 18,5 euros
1979 - 37,4 euros
1980 - 44,9 euros
1985 - 112,2 euros
1990 - 174,6 euros
1995 - 259,4 euros
2000 - 318,2 euros
2005 - 374,7 euros
2010 - 475 euros
2011 - 485 euros
2012 - 485 euros
Lusa

XIX Encontro de coros de Alpiarça


domingo, 29 de abril de 2012

QUEM NÃO APARECE ESQUECE!

Tenho ouvido imensas críticas da parte do PS/Alpiarça é a Razão que em Alpiarça não há acontecimentos culturais e o que há está tudo partidarizado.

E quer queiramos quer não há alguma partidarização ou apropriação por parte de pessoas afetas ao PCP/CDU que se arrogam em Comissões Organizadoras, Comissões Unitárias, etc etc, mas onde os rostos que se vêem sabemos bem de que partido são.

Mas calma! Isto não é nenhuma novidade. Antes da CDU a coisa era a mesma, foi dado o nome a essa comissão de Secção Cultural dos Águias, mas o patrocínio era da câmara e as pessoas envolvidas eram do PS (TODAS).

Mas o que me preocupa não é tanto a partidarização é o divórcio dos alpiarcenses dos acontecimentos culturais. Eleitos Municipais e eleitos da freguesia quer afetos à CDU, quer afetos ao PS não aparecem em nada ou muito raramente.

Mas, a meu ver, quem sai prejudicado com isto não é a CDU porque está no poder e tem sempre o protagonismo da organização. Quem sai prejudicado com a ausência é o PS/Alpiarça é a Razão. Quem não aparece esquece!

Eu acho que já que o PS não quer ou não é convidado para as ditas "Comissões", ao menos devia aparecer nos eventos, era uma forma de mostrar que estão vivos.

Mesmo assim onde eu vi uma "representação" maior de malta afeta ao PS foi nas comemorações do Dia da Mulher, de resto pautam-se pela ausência.

Até o António Moreira, já reformado de boticário e presidente ou vice-presidente da concelhia de Alpiarça do PS não aparece em lado nenhum. Era presença assídua nas assembleias municipais mas parece que entrou em rutura com o deputado municipal Fernando Ramalho que agora no seu discurso de Abril, (que li neste blogue) ignorou propositadamente os nomes dos homenageados João Pereira e Ramiro Marvão, preferindo destacar o papel de grandes estadistas como Mota Pinto e Freitas do Amaral! PASME-SE!

Maus amigos do PS, não é assim que conquistam a câmara à CDU, ainda quando sabemos que o vosso tão querido e elogiado Sócrates é todos os dias notícia de jornais pelas fortunas que gastou e pelo estado clamoroso de bancarrota em que deixou Portugal.

Organizem-se. Porque organizarem-se não é só arranjar bons empregos com carros de empresa, telefones, telemóveis e outras mordomias para os vossos anteriores eleitos (Rosa do Céu, Sónia Sanfona e Vanda Nunes). 
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"O que faz a militante alpiarcense do partido “Os V...":

"Eles falam falam mas não os vemos a fazer nada!"

O autor do texto sobre o fechar de olhos de quem tem responsabilidades no ambiente, tem razão. Embora defendamos que essa responsabilidade é de todos nós, só alguns têm poder executivo para pôr côbro aos desmandos.Como se costuma dizer:"Eles falam falam mas não os vemos a fazer nada!"

O caso dos lixos é um caso flagrante de "deixa andar". Os responsáveis camarários têm conhecimento da situação.As entidades que zelam (ou deveriam zelar) pelo ambiente conhecem o problema. As várias forças políticas idem idem, só que ninguém faz nada para alterar este estado de coisas.
Apesar da operação de cosmética levada a cabo pelo movimento "Vamos Limpar Portugal" tudo vai ficando na mesma como a lesma.
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  "O que faz a militante alpiarcense do partido “Os V...":

O que faz a militante alpiarcense do partido “Os Verdes” para ajudar a defender o ambiente?


O que faz a militante alpiarcense do partido “Os Verdes” para ajudar a defender o ambiente?
 O leitor tem toda a razão quando diz que o que está em causa é existindo grupos (ditos) ecologistas para só se preocuparem em denunciar quando o lixo ou o atentado ecológico é feito por uma grande empresa porque quando é  a avulso pura e simplesmente é ignorado.

Admira-me a permissão desta situação quando a CDU/Alpiarça tem nas suas fileiras uma militante que faz parte dos “Verdes”  que sabe, como tem obrigação de saber, da existência destes vazamentos de lixo e não pressiona a Câmara para que tome as devidas medidas para acabar com tudo isto.
Quando das eleições vem defender tudo que é ambiente para captarem votos para depois nada fazerem.
É para dizer: «bem prega frei Tomás»

Rapar o tacho

Foi Ronald Reagan quem resumiu, em três frases, a visão que os governos estatistas têm da economia: ‘se se mexe, taxa-se; se continua a mexer, regula-se; se parar de mexer, subsidia-se’. Não sei se a ministra Assunção Cristas lê Ronald Reagan.
Devia. A sua nova taxa sobre o comércio alimentar é mais um exemplo do clima de extorsão permanente em que se converteu a governação portuguesa: quando não há dinheiro, rapa-se no tacho do contribuinte. Agora, a ministra pretende arrecadar 12 milhões de euros com um novo imposto sobre os retalhistas. Para financiar a ‘segurança alimentar’. Tudo muito bonito. Pena que o imposto será pago pelo consumidor raquítico na hora da factura. Isto, que devia horrorizar a ministra, sobretudo com a economia moribunda, pelos vistos não a perturba. Como nunca a perturbou ir buscar os 12 milhões de euros em falta ao super-ministério que ela tutela. Cortar na despesa? Mas para quê, se o zé-povinho paga tudo?
Fonte:«CM»
Enviado por um leitor

Chapéu!

 Um banco é um lugar onde lhe emprestam um chapéu-de-chuva quando está bom tempo e pedem-no de volta quando começa a chover. Esta frase do poeta Robert Frost nunca foi tão actual. Com zero pressão para fazerem reformas (ou já esqueceram?), os bancos estão a falhar no seu papel.
Têm recebido chorudos empréstimos do BCE, ganhando tempo para esconder a toxicidade e criando bancos subsídio-dependentes. E ainda recebem ajuda da troika, evitando a nacionalização parcial que esses 12 mil milhões acarretariam.
O governo também lhes fez o favor de comprar as pensões dos seus funcionários, agora quer dar-lhes as maiores reformas dos cidadãos, o seu IRC continua a ser português-suave e já se viu livre da dívida das ilhas. Na verdade, toda a Europa está há cinco anos a inundar estas instituições financeiras de dinheiro enquanto chora cada tostão para os países, mesmo que o essencial esteja por cumprir. Afinal, os bancos refinanciam-se, mas empresas e famílias continuam sem ver a cor do dinheiro. É a banca que está a viver acima das suas possibilidades. Sobretudo, está a viver muito acima das nossas. Já sem qualquer chapéu. E olhem que não há muitos.
Fonte:«CM»
Enviado por um leitor

Os silêncios compram-se e o lobby da ecologia e do ambiente movimenta muito dinheiro

Até podia vir do tempo do D.Afonso Henriques ou da ocupação muçulmana.
Atentados ao ambiente não tem cor partidária, e o lixo e o entulho muito menos.
O que está em causa é existindo grupos (ditos) ecologistas só se preocupam em denunciar quando o lixo ou o atentado ecológico é feito por uma grande empresa.
Os silêncios compram-se e o lobby da ecologia e do ambiente movimenta muito dinheiro.
Na minha modesta opinião penso que devia ser discutido e planificado onde é que as empresas de construção civil que ainda vão sobrevivendo podem vazar legitimamente os entulhos.
Compreendo que alguns acabem por praticar atentados ambientais simplesmente porque não têm um local apropriado.
Não imagino que alguém se importe de fazer mais 2 ou 3 Kms sabendo que faz um vazamento legal.
Espero que de uma vez por todas seja encontrado ou criado um local onde os entulhos possam ser legalmente despejados, e que SEM OLHAR A QUEM, sejam aplicadas coimas pesadas a quem não respeitar o ambiente. 
 Noticia relacionada:
"Convidem um parceiro da CDU para verem a vergonhos...": 

sábado, 28 de abril de 2012

Discurso do PSD para a Assembleia Municipal de Alpiarça, nas celebrações do "25 de Abril de 2012"



 Discurso do PSD para a Assembleia Municipal de Alpiarça, nas celebrações do 25 de Abril de 2012


Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Senhores Autarcas, minhas Senhoras e meus Senhores.

Vou tentar ser breve e não vos maçar muito com esta minha intervenção.
Começo por prestar a minha homenagem a todos aqueles, que nesta sessão solene da Assembleia Municipal recebem diretamente ou por intermédio de familiares, a medalha de luta antifascista, instituída pela Câmara Municipal de Alpiarça, nomeadamente o Sr. Manuel Vital, que na flor da sua juventude deu a vida pelos seus ideais, deixando a sua família em situação muito complicada.
Estou à vontade para o fazer, porque ao contrário de outros votei favoravelmente na assembleia Municipal a proposta de entrega das respectivas medalhas.
Bem hajam e um grande obrigado por tudo o que fizeram por Alpiarça e pela liberdade.
Dito isto, e difícil que pareça, nunca tanto como hoje, tive dificuldade em falar-vos sobre o 25 de Abril.
Seria mais fácil vir aqui, ligar a cassete, e fazer referências ao “Depois do Adeus ou a Grândola Vila Morena”.
Como a grande maioria dos portugueses, eu fui daqueles que em 25 de Abril de 74 festejei até à loucura este grande acontecimento da história de Portugal. A história terá sempre de ser recordada, sobretudo em memória daqueles que já não estando entre nós, contribuíram para a liberdade e democracia do povo Português, sem nada receberem em troca. Ao dizer-vos isto, estou obviamente a pensar no Capitão Salgueiro Maia que ao contrário de tantos outros, nunca tirou proveito da situação para se autopromover, sendo por isso em minha opinião o grande obreiro do 25 de Abril de 1974.
Temos sido um povo com muita História e grande prestígio ao longo de muitos séculos, mas também somos um povo de oito ou oitenta, não conseguindo depois de grandes vitórias manter uma linha de meio-termo, dando aos nossos seguidores uma vida estável e duradoura.
E que me lembre, tal já aconteceu por tês vezes na história de Portugal,


 Foi no dia um de Dezembro de 1640 considerado o dia da Restauração, quando uma revolta que alastrou a todo o país, chefiada por um grupo de 40 conjurados derrota a dinastia Filipina, e poe termo a 60 anos de ocupação Espanhola, devolvendo aos Portugueses o trono de Portugal, que viria a ser ocupado por D. João Duque de Bragança.
Muitos anos depois, temos a implantação da Republica em 5 de Outubro de 1910, com um governo provisório chefiado por Teófilo Braga. Coube a um Alpiarcense “ a honra de proclamar a Republica, da varanda da Camara Municipal de Lisboa”, e como todos nós sabemos esse Alpiarcense foi o Senhor Doutor José Relvas, um homem com um “H” muito grande e a quem Alpiarça e os Alpiarcenses muito devem.
Muitos de vós estarão a pensar neste momento, mas que tem tudo isto a ver com o 25 de Abril? Eu direi que tem muito, porque tanto o dia da Restauração de 1640,como a proclamação da Republica de 1910, assim como o 25 de Abril são revoltas feitas pelo povo e para o povo, com datas que ficarão gravadas a letras de ouro na História de Portugal.
Em todos estes casos que aqui mencionei, o pior é sempre o depois, porque não sabemos ou não queremos manter as espectativas pelo qual praticamos os atos. A seguir à euforia e aos festejos  voltam sempre os mesmos problemas, ou seja, aparecem os oportunistas que de capitães passaram num abrir e fechar de olhos a Generais, aparecem os ocupadores do alheio, os exploradores e os explorados, e por fim surgem os  governantes inconscientes e sem capacidade politica, tudo secando à sua volta.
E assim  chegámos a 25 de Abril de 2012.
Passados 38 anos da revolução dos cravos, temos um Portugal muito perto da banca rota, invadido pela Troika, um Estado caótico onde em breve teremos 20% de desempregados, e pessoas a perderem os seus haveres e a passarem fome. Temos também portugueses que trabalharam uma vida inteira para receberem reformas de duzentos e poucos euros mensais, enquanto outros, (os portugueses de primeira) recebem quatro e cinco mil e ainda outros recém chegados de nacionalidade estrangeira a receberem subsídios de reinserção social acima de 500 euros.
Temos um país onde os princípios sejam eles familiares, de amizade, religiosos, ou outros há muito deixaram de existir.
COM TUDO ISTO, SENHOR PRESIDENTE MINHAS SENHORAS MEUS SENHORES, que fazer ???.
Eu não sei!!!.
Festejo com alegria e nostalgia esta data porque assisti ao vivo à revolução dos cravos de 25 de Abril de 74.
NÃO MAIS PODEREI ESQUECER TAL ACONTECIMENTO.
É caso para me interrogar, onde andam os descendentes desses portugueses que despacharam 60 anos de ocupação Espanhola, acabaram de vez com a monarquia, e disseram não à ditadura de Salazar e Marcelo Caetano???. E termino Senhor Presidente, perguntando, onde está o nobre povo, a nação valente, imortal, e questionando-me se não será de levantar, HOJE DE NOVO O EXPLENDOR DE PORTUGAL  E GRITAR ALTO E BOM SOM, CONTRA OS CANHÕES MARCHAR MARCHAR!
Viva PORTUGAL.

Foto: CMA

Mais de 700 empresas registaram salários em atraso em 2011

Um relatório da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) indica que, em 2011, mais de 700 empresas estavam com salários em atraso, uma situação que afetou 7 166 trabalhadores.
Segundo dados do "Relatório Anual de 2011" da ACT, 707 empresas registaram atrasos no pagamento de salários nesse ano, comprometendo os ordenados de 7 166 trabalhadores

Sentença do Tribunal decide que entrega da casa ao banco salda a dívida

 Uma decisão do Tribunal de Portalegre pode alterar a devolução das casas aos bancos, por falta de pagamento. De acordo com a edição de hoje do Diário de Notícias, a sentença, que já transitou em julgado, determinou a liquidação da dívida apenas com a devolução da casa à instituição bancária
 Até aqui os clientes devedores eram obrigados a pagar aos bancos a diferença entre o valor da avaliação e o alcançado com a venda do imóvel, uma medida considerada pelo Tribunal de Portalegre como "enriquecimento injustificado" por parte dos bancos, que por vezes subavaliam as casas, compram-nas por valor inferior ao do mercado e ainda exigem aos clientes o remanescente.
A decisão judicial, de janeiro deste ano, já transitou em julgado e que pode definir as penhoras das casas como suficientes para saldar a dívida aos bancos.
Decisão semelhante já foi aplicada em Espanha e que, a fazer jurisprudência, poderá aliviar milhares de famílias em Portugal com hipotecas ao banco, numa altura em que, por dia, são devolvidas 25 casas por falta de pagamento.
«SIC»

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Convidem um parceiro da CDU para verem a vergonhosa lixeira que deixaram criar

 Deviam ter virado em direcção ao Frade e um pouco antes de começar a subir, virar à esquerda e verificar a vergonhosa lixeira em que transformaram um bonito local
Para a próxima convidem um parceiro da coligação CDU, tirem umas fotografias e publiquem em todos os órgãos de informação que conhecerem.
É o que espero dos Verdes...
Mas tenho a impressão que quando vêm a natureza com óculos vermelhos deixam de ver os graves atentados ecológicos permitidos pelos executivos CDU.
Nada como depois apoiar uma limpeza gratuita. 
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 "Caminhada pela Natureza foi até ao Casalinho":

Caminhada pela Natureza foi até ao Casalinho

No passado domingo, dia 22 de Abril, a Caminhada pela natureza foi no Casalinho. A paisagem envolvente ao Moinho de Sartel encantou muitos dos participantes que por ali passaram pela primeira vez.
Com cerca de 40 participantes a caminhada teve percurso de dificuldade média, de 5 kms que se pautou pela forma descontraída como todos desfrutaram da natureza e fizeram a recolha e observação diversificada  de folhas que se iam e encontrando pelo caminho.
O pequeno lanche (peça de fruta e água) foi recheado com uma bolinho regional ofertado pelo presidente da Assembleia Municipal.
A próxima caminhadaAvós e Netos” está marcada para 27 de Maio, com início às 10h, do Complexo Desportivo dos Patudos.
 «CMA»

Sessão Solene da Assembleia Municipal - 24 Abril 2012

No âmbito das Comemorações do 38.º Aniversário do 25 de Abril, realizou-se no pavilhão do Clube Desportivo "Os Águias", a Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa da data.
A sessão iniciou-se com as habituais intervenções dos senhores representantes das bancadas da Assembleia Municipal, do senhor Presidente da Assembleia Municipal e do senhor Presidente da Câmara, pela seguinte ordem: João de Brito (bancada do PSD/CDS) | Fernando Ramalho (bancada do PS) | Inês Aguiar (bancada da CDU) | Mário Santiago (Presidente da Assembleia Municipal) e por fim Mário Pereira (Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça).
Após as intervenções dos eleitos foi iniciada  a 3.ª sessão anual do ciclo de homenagens, tendo este ano sido homenageados com a Medalha da Liberdade os seguintes antifascistas:
          João da Silva Sanfona (a título póstumo)
          João Carvalho Pereira
          Manuel Lopes Vital (a título póstumo)
          Jacinto Ramiro Marvão
À cerimónia de entrega das Medalhas da Liberdade seguiu-se um espetáculo musical — "Abril 38" - com Banda e Orfeão da da SFA 1.º de Dezembro.
A Sessão Solene terminou com o hastear da Bandeira com a presença dos Bombeiros Municipais e o Hino Nacional interpretado pela Banda da SFA 1.º de Dezembro.
 
 «CMA

Alpiarça nunca será uma colónia soviética


 O discurso do deputado municipal eleito pelo Partido Socialista, Dr. Vítor Ramalho, no dia da LIBERDADE, deveria ser visto, por todos sem excepção, que foi um discurso sério, honesto, como é seu timbre. Poderá e é normal nem todos gostarem, mal iria a Democracia, se todos gostassem do mesmo. É na discussão das causas que se leva a bom porto aquilo que deve servir a todos. Um gostava de fazer uma pergunta directa a um comentador (ler comentários) porque é que lhe repugna mencionar o nome de um cidadão.
 Sabe porquê?
 Porque o Sr., não é nem nunca foi democrata.
Alpiarça ao contrário do que o Sr. pensa, é uma terra de boas pessoas, não foi nem nunca será uma colónia soviética, que é aquilo que o Sr. queria!
Mas tire o “cavalinho da chuva” que isso nunca irá acontecer.
 Quanto às homenagens, deveria era estar calado, porque está a defender pessoas, que no fundo o andam a enganar, obrigando-o a ser mais um daqueles que na hora da verdade, só baixam a cabeça. 
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Atraiçoar Abril

O 25 de Abril não terminou apenas com uma ditadura. Permitiu que o país fizesse a sua ‘convergência institucional’ com a Europa: na saúde, na educação, na segurança social. E, fatalmente, em subsídios, festas e festanças que governos sucessivos foram distribuindo por aí.
Claro que, no meio desta voragem, não houve político nativo que formulasse a pergunta fatal: como sustentar o crescimento imparável do Estado quando a economia era, desde 1974, e com um curto período de excepção (1986 – 1992), um caso crónico de atraso? O dinheiro de Bruxelas e o acesso ao crédito barato (com o euro) bastavam para continuar a festa. Não vale a pena comentar os resultados destas governanças. Excepto para dizer que não foi este governo que ‘atraiçoou’ Abril. Se existe uma traição, ela começou com as ‘elites’ democráticas do regime que nunca pensaram verdadeiramente na viabilidade do país – e, no limite, na sua sobrevivência económica e até política. Esta é uma história sem inocentes.
Fonte:«CM»
Enviado por um leitor

Partidarização da "comissão Organizadora" do 25 de Abril

É tempo das coisas mudarem, sempre os mesmos na organização, da Feira do Livro, a reconhecida partidarização da "comissão Organizadora" do 25 de Abril,a falta de pessoas (especialmente a juventude) para assistirem ao mais variados eventos que possam promover, é uma questão muito importante que segundo o que parece, muitos teimam em não ver, ou seja, urge novas ideias alargando a organização dos mais diversos eventos a jovens sem cartão partidário, a democracia nunca poderá ser como a "monarquia", passando o nível hierárquico de pais para filhos como é feito nos partidos políticos (que governam depois de Abril de 1974) a nossa terra em detrimento de todos os outros.
Só com a participação da juventude na organização dos mais variados eventos que se possam realizar em Alpiarça, a poderemos ganhar para uma Alpiarça, mais democrática, mais participativa, mais desenvolvida - Uma Vila Melhor! 
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Só falta dizer que o Freitas do Amaral foi um empedernido resistente anti-fascist

 Só falta dizer que o Freitas do Amaral foi um empedernido resistente anti-fascista
Quando esse senhor viu que o CDS não tinha o crescimento com que contava, e que é normal nas democracias cristãs da Europa, arrumou as malas e partiu à conquista de uma posição confortável na estrutura dum partido.
O PS, partido que tem pessoas sérias e honestas,(não tenho dúvidas em relação a militantes de base) logo acolheu MAIS UM dos colaboradores do regime deposto.
A partir daí, foram atribuídas ao sr. Freitas do.Amaral as mais variadas mordomias, tachos dourados em empresas controladas pelo PS.
Tendo as portas fechadas noutros lados, o que restaria se não defender com unhas e dentes quem lhe proporcionava as referidas benesses?
Um troca-tintas é capaz de dizer e defender tudo!
Ou alguém com coluna vertical FUNDA um partido de inspiração democrata cristã e de um momento para o outro adere a um partido com um programa antagónico?
Alguém imagina o Sr. Le Pen a aderir ao P.S Francês?
Esta prática é mais uma amostra da falta de vergonha, e ausência de princípios morais da classe política. 
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Melhor vinho rosé à venda na Suécia é da regiaão do Tejo

O vinho ‘Portal da Águia Rosé 2011’, produzido pela Quinta da Alorna, foi eleito o melhor bag-in-box de vinho rosé à venda na Suécia com a atribuição das distinções ‘Gold Trophy’ e ‘Best Value’ no âmbito do ‘Vinordic Wine Challenge’, o mais prestigiado concurso de vinhos deste país.
Nesta competição, que se realiza com o objectivo de distinguir os melhores vinhos com destaque para a relação qualidade/preço, participaram a grande maioria dos vinhos que se encontram à venda no mercado sueco.
O bag-in-box ‘Portal da Águia Rosé 2011’, da Quinta da Alorna, foi destacado não só como o melhor vinho rosé da sua categoria, por meio da atribuição da mais elevada distinção da competição, mas também na qualidade de vinho rosé com melhor relação qualidade/preço.
A avaliação de cada uma das referências a concurso foi feita por um grupo de provadores experientes, individualmente, em prova cega.
O vinho ‘Portal da Águia Rosé’ foi criado especificamente para o monopólio sueco que desenvolveu a imagem deste bag-in-box a pensar num target muito especial.
Para cativar o público feminino, que tende a apreciar vinhos rosé, foi desenvolvida uma imagem onde predomina, essencialmente, o cor-de-rosa num ambiente de praia. Tinta Roriz, Touriga Nacional e Castelão são as castas que compõem este vinho de cor rosada e aspecto brilhante, onde predominam os aromas a frutos vermelhos com destaque para as notas de framboesas, morangos e cerejas.
Este vinho, referente a um negócio que envolveu a venda de 660.000 litros ao monopólio sueco, tem sido alvo de reviews extremamente positivas e dos maiores elogios por parte da crítica sueca da especialidade, aos quais se vêm juntar mais estas duas distinções.
“Cada vez mais os vinhos do Tejo se impõem pela sua relação qualidade-preço. A nossa região em competições internacionais é motivo de um grande orgulho para nós e também um forte indicador de que, cada vez mais, estamos ao nível do que melhor se faz em Portugal e no mundo”, refere José Pinto Gaspar, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.    Recorde-se que, já em 2010, um outro vinho rosé proveniente da região do Tejo – o ‘Casal da Coelheira Rosé 2009’ –, produzido pelo Centro Agrícola do Tramagal, arrecadou a distinção de melhor rosé do mundo, atribuída pelo Concurso Mundial de Bruxelas.

Os democratas alpiarcenses que pediram a "morte de Zeca Pinhão" e o " roubo das terras de Herminio Paciência"

 Freitas do Amaral (foto) não é democrata, mas quem fez manifestações a pedir a morte do Zeca Pinhão ou a promover o roubo das terras do Dr. Hermínio esses sim são grandes democratas.
Freitas do Amaral é um grande pensador e soube continuar firme na defesa dos seus valores enquanto todos os outros companheiros seguiam as modas. Quem afirma que Freitas não é democrata deve andar distraído.
 A reflexão mais inteligente e mais consequentemente de esquerda sobre as diatribes da América em relação ao médio oriente e contra a pauperização que a Alemanha tem conduzido a Europa, nomeadamente contra a Sra. Merkel, foram feitas por Freitas do Amaral. 
Enfim, perdoa-lhes Senhor porque não sabem o que dizem. 
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"Movimento Alpiarça é a Razão / PS" actualizou-se no Facebook


Movimento Alpiarça é a Razão / PS actualizou a sua "foto de capa"  no Facebook com esta fotografia

Debate "Como nasceu a Revolução"

  No passado sábado, 21 de Abril, pelas21h30, no Auditório Mário Feliciano, na Biblioteca Municipal de Alpiarça realizou-se mais um evento integrado nas comemorações de "Abril - Mês da Liberdade", desta feita o Debate "Como nasceu a Revolução".
A mesa foi constituída pelo presidente da câmara municipal de Alpiarça, Dr. Mário Fernando Pereira, pelo coronel Duran Clemente (Capitão de Abril) e por Vasco de Aguiar, da comissão organizadora das comemorações.
Foi aberto o Debate pelo presidente da câmara municipal que explicou a razão e os objetivos do mesmo.
Seguiu-se a intervenção de Vasco de Aguiar que apresentou o convidado e fez uma breve biografia do coronel Durante Clemente e o motivo da sua presença.
O coronel Duran Clemente iniciou a sua intervenção abordando factos relacionados com a razão de ser do 25 de Abril.
Falou do período pós 25 de Abril, das contradições, das expetativas populares, do regresso dos militares aos quarteis e de muitos aspectos da Revolução que podem ser descritos por quem historicamente a viveu por dentro.
Finalizou a sua intervenção com uma análise muito clara e objetiva à situação política atual.
O debate foi então aberto ao público, tendo-se registado intervenções de alguns presentes que foram colocando perguntas e opinando sobre o tema, numa interação muito viva com o convidado
 «CMA»

Discurso integral que o Dr. Ramalho fez nas "Comemorações do 25 de Abril"


 Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça,

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça,

Exmos. Senhores Vereadores,
Exmos. Senhores Deputados Municipais,
Reverendíssimo Pároco da Paróquia de Santo Eustáquio de Alpiarça,
Minhas Senhores e Meus Senhores,
 
Comemoramos nesta ocasião o trigésimo oitavo aniversário da Revolução libertadora do 25 de Abril de 1974. Trinta e oito anos significam uma idade madura em que já é possível fazer um balanço significativo das opções nacionais tomadas durante a juventude do processo revolucionário. Como em qualquer jovem houve, devaneios, ilusões e a tentação de seguir caminhos indicados por falsos profetas dos amanhãs que cantam. A tempo, com coragem, inteligência, determinação e amor pela liberdade e pela pátria esses devaneios foram sendo corrigidos por aqueles que souberam guiar a revolução por bons caminhos. Nunca é de mais lembrar nesta ocasião o insigne português que se chama Mário Soares, que mais uma vez, numa conjuntura difícil, nos chama à defesa da liberdade e dos valores de Abril.

Em primeiro lugar, dos bons caminhos que a revolução tomou, temos de referir a instituição e consolidação de uma República Democrática, não apenas de nome (como muitas farsas que existiram e continuam a existir), mas real e com expressão concreta: com eleições livres e justas, com liberdade de expressão e com um poder local forte e disseminado.

Em segundo lugar assinalamos a opção pela integração no espaço da europa livre como garantia de perenidade da democracia, de desenvolvimento social e económico, de justiça e de liberdade. A integração europeia de Portugal revelou-se uma opção essencial no nosso destino coletivo. Todos os Estados europeus que saíram de ditaduras brutais e sanguinárias do antigo bloco de leste e que iniciaram o trilho democrático tomaram também esta opção, decidindo compartilhar com os demais povos europeus o seu futuro. Deve ser salientado o pioneirismo do 25 de Abril como farol de liberdade para a Europa. Foram muitos os que tiveram em Portugal um exemplo de que era possível sair de uma ditadura, vencer os obstáculos totalitários e promover o desenvolvimento económico num quadro de estabilidade social.

A História há-de reconhecer o papel visionário de Mário Soares, de Carlos da Mota Pinto e de Freitas do Amaral na persistência com que conduziram o país à integração europeia. Ao contrário de outros, como é o caso do atual Presidente da República, na véspera da assinatura dos tratados ainda hesitavam. Se hoje não estamos bem, como estaríamos se tivéssemos optado por não integrar o projeto europeu?

A situação da Europa é hoje substancialmente diferente daquela que encontrámos na altura da adesão de Portugal. O modelo europeu caracterizava-se por um estado social de direito baseado na solidariedade entre gerações e entre Estados. Devido à crescente influência do capitalismo financeiro e de cartilhas politico ideológicas ultra liberais, à globalização com emergência de novas economias competitivas, à fraca natalidade, à falta de lideranças fortes, entre outros motivos, atualmente o Estado social está em crise por toda a Europa e os egoísmos nacionais surgem por todo o lado. Nesta altura de crise profunda é a hora dos socialistas e dos cristãos democratas europeus se unirem e de novo impulsionarem a construção solidária da Europa. Já começamos a sentir o aparecimento de resistência forte à situação atual. É tempo de acabar com a dormência e resignação que acometeu toda a esquerda democrática europeia. É necessária a emergência de novos valores que ponham o homem acima do capital e de novas politicas que regulem os mercados e ponham travão à soberba e à falta de ética.
Desgraçadamente, em Portugal assistimos a uma tentativa da direita mais radical na destruição deliberada de todo o Estado social muito para além do que os constrangimentos financeiros exigiriam. O governo anterior, do PS sempre teve presente que a diminuição na proteção social não podia ultrapassar certos limites. Hoje estes limites já foram ultrapassados em muito e não são temporários. Por vontade dos governantes serão definitivos e não se ficarão por aqui. Alguém pensa que seria possível a um governo do PS roubar aos trabalhadores dois salários ou retirar o direito adquirido a uma reforma merecida?!
   
A liberdade que hoje festejamos só faz sentido num quadro de respeito pela dignidade do ser humano. Nem só de pão vive o homem, mas sem pão de pouco serve a liberdade. É preciso garantir a sobrevivência digna de todo o ser humano. É preciso garantir a igualdade de oportunidades e o acesso de todos à justiça e ao saber.

A defesa da liberdade é ainda mais necessária num quadro de grave crise económica como o que vivemos. Como todos sabemos é nestas alturas que se forjam e reforçam os piores atentados à dignidade da pessoa humana. Os maiores atentados à liberdade foram gerados pela crise das democracias liberais do Século XIX. É fácil acreditar naqueles que tudo prometem: aumentar salários, pensões e reformas, serviços de saúde e ensino grátis para todos, etc, etc. sem que expliquem como o irão fazer. Uma vez no poder, a primeira coisa que fazem é impor uma brutal ditadura que calará todos os que ousarem protestar contra a miséria que fatalmente se seguirá. Então, será decretado que todos estão felizes e contentes e os que não concordarem é porque sofrem de doença mental.

Respeitar a liberdade de todos e de cada um é reconhecer que todos têm o direito fundamental de defender as ideias em que acreditam. Também todos têm o direito de mudar de opinião, sem que por isso sofram represálias ou sejam ostracizados. Hoje, por deliberação da AM, homenageamos dois alpiarcenses pela sua coragem e pelos sacrifícios que fizeram em nome da liberdade e da justiça social. Manuel Vital e João Sanfona em determinado momento das suas vidas concluíram que os seus valores não eram os mesmos que os do coletivo e, infelizmente, passaram pelo que todos sabemos.

Que em Alpiarça haja sempre a liberdade para mudar de ideias!
 
Viva o 25 de Abril!
Viva Alpiarça!
Viva Portugal!

Foto: CMA
NR: “Jornal Alpiarcense” solicitou os discursos integrais das restantes forças politicas para fins de publicação Até à data ainda não nos foram enviados.
Apenas o PS  e o PSD nos concedeu os seus “discursos”