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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Em Alpiarça nem sempre se aproveitam as melhores oportunidades

Se as pessoas se dessem ao trabalho de pesquisar antes de escrever ou falar, como eu me dei, é que faziam bem. No fim de se esclarecerem, as suas opiniões, aí sim, são válidas. Mas como diz o poeta: "A ignorância é atrevida".
O programa a que se referem, segundo consegui apurar chama-se, "Contratos Locais de Desenvolvimento Social" e tem como objectivo principal combater a pobreza e a exclusão social nas suas várias vertentes.

O autor deste comentário se ler a Portaria nº 396/2007, de 2 de Abril, do Ministério da Segurança Social, vê algumas das suas dúvidas esclarecidas. Existem mais diplomas legais a enquadrar tudo isto, que esclarecem todas dúvidas, é só procurar. A conclusão a que chego é que, quanto aos ordenados, nada é pago pela Fundação e que existe uma tabela.

O que me admira é que noutras localidades já os programas estão a funcionar e a ajudar as pessoas, que é para isso que servem. Cá em Alpiarça é sempre a porcaria da política, do interesse pessoal e da maledicência a meter-se em tudo.
Há-de terminar o tempo de execução e ainda se anda a discutir ordenados e lugares. Quanto a quem deveria ser ajudado, fica na mesma, à espera de boca aberta, a ver se lhe calha alguma coisinha. Parece-me que esta foi das poucas coisas de jeito que este governo promoveu, mas, mesmo assim, em Alpiarça não se aproveita.

Continue-se assim que vamos algremente a caminho do abismo. E estou a ver que, ganhe quem ganhar as eleições, vai ser mais do mesmo.

Por: Primo Primaz
Para os leitores interessados em saber o conteudo da legislação mencionada, basta carregar em:

9 comentários:

No name disse...

E como é o ESTADO ( a gente!) a pagar, está tudo bem?
O Sr Primo Primaz não tem um também um filho licenciado que precise de um bom JOB?
Eu por acaso tenho. Como faço? Inscrevo-me (e a ele) no PS e espero as "Novas Oportunidades"?
O que está aqui em causa é a forma como as coisas são feitas.
Existiu algum concurso público de admissão?
Ou criam-se Fundações e outras "Aguas do Ribatejo" para aquilo a que se chama:
Jobs for Boys? (neste caso do PS, como noutras ocasiões, do PSD)

JA disse...

Na feitura da noticia não esteve em causa as verbas concedidas mas sim os vencimentos dos responsáveis.

Anónimo disse...

Primo Primaz é especialista na retórica e sabe detalhar bem a matéria como mostra ser um estudioso, que antes de debater a matéria, procurou a base para a discussão. Mas também é especialista em contornar a questão quando não lhe convêm. Deve ter alguma costela política.
Se bem compreendi o corpo do texto da noticia em questão, e seguindo o pensamento do seu autor, nunca esteve em causa a concessão de subsídios ou as formas de o obter.
O que está em causa são os vencimentos que vão e estão a ser utilizados na Fundação José Relvas. É este o cerne da questão e mais nenhum.
Aqui Primo Primaz contornou a questão na sua opinião, por acaso bem explicita, para não focar os interesses e as razões de tão altos ordenados praticados na FJR, como se esta entidade nadasse em dinheiro

Primo Primaz disse...

Realmente pelos comentários existem pessoas com a mente muito distorcida. Autenticos seguidores de Maquiavel. Devem ter "O Principe" na mesinha de cabeceira. E é da ambos lados da barricada, eleitoralmente falando.
Primo Primaz

Anónimo disse...

Primo Primaz, escreve e argumenta muito bem. Não se preocupe com os quem só sabem dizer mal mas respeite a opinião de cada um

Anónimo disse...

Quero lá saber das politiquices de Alpiarça. O que para mim está em causa é o escandalo de 70% da verba ser para pagar os ordenados, dos quais ao filhinho do Garrido que nao tem curriculo nem demonstrou competencias para ganhar de um dia para o outro 500 contos/mes. E todos sabemos que o programa serve para pagar favores e não para aquilo que supostamente a Lei determina. Se depois de pagas as despesas correntes, sobrar 15% para ajudar os carenciados é muito.
Não achas isso escandaloso ?

Anónimo disse...

Primo Primaz não liga a políticas, mas será que não tem um filho que também já tem um JOB?

Veja bem Primo Primaz.

O Primo veio com essas conversa e sabe tanto porque não nos diz quanto ganha a Directora da Fundação?

Ou será que os altos vencimentos de alguns dos colaboradores da Fundação são usados para que esta herdeira de José Relvas justifique a percepção de um dos maiores ordenados de uma directora de IPSS.

Pena que tudo esteja no segredo dos deuses, porque os 40 maiores contribuintes estão muito mais interessados na defesa de uma família do que na verdadeira defesa dos pobres de Alpiarça.

Unknown disse...

Caro Anónimo das 11:00, não é o estado a pagar são valores que são retirados dos jogos do totoloto, totobola, etc.

Aos outro comentários nem vale a pena responder, pois resultam da não leitura da lei.

Oxylogo disse...

Mesmo não sendo o Estado a pagar e mesmo que seja dinheiro de Totoloto e Totobola não interessa a maneira como o dinheiro é gasto?

Afinal não são receitas do Estado?

Bem isto é a típica maneira dos gestores portugueses gerirem os dinheiros públicos: O dinheiro até nem é nosso é do Estado...

Faz-me lembrar aqueles cônjuges que vão à conta comum e derretem a massa toda, o dinheiro é comum mas como foi o outro a ganhá-lo nós podemos derretê-lo à vontade...