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domingo, 31 de maio de 2009

No Frade de Cima nem sempre o correio é distribuido da melhor maneira

O Frade de Cima é um pequeno lugar alpiarcense cuja população se encontra dispersa ao longo do mesmo, dificultando por sua vez as melhores prestações de serviços por parte de determinadas empresas, nomeadamente na distribuição de correio, por parte dos CTT.

Uma situação deveras incómoda para quem não recebe o correio a tempo e horas porque os carteiros não se preocupam em encontrar o destinatário ou deslocarem-se aos sítios mais distantes.
A CDU tem debatido esta caso publicamente como já levou a situação a uma reunião camarária como ainda debateu o mesmo numa sessão de esclarecimento.
O próprio vereador da CDU, Mário Pereira já solicitou em reunião de Câmara para que a presidente abordasse os correios para que os responsáveis mandem tomar as devidas medidas.
Certo é que os problemas na má distribuição do correio contínua e ninguém toma medidas para que os destinatários possam receber a correspondência nas melhores condições.

Recorde mundial na prova de vinhos ( alpiarcense) adiado devido à falta de provadores

A maior prova de vinhos do mundo prevista para a noite de sábado em Coruche foi adiada devido à falta de provadores. À hora marcada, 21h30, não se encontravam na praça as cinco mil pessoas necesssárias para atingir o recorde mundial. A organização agradeceu a presença dos participantes, convidou-os a provar o vinho mas anunciou que a tentativa de recorde fica para outra oportunidade a anunciar oportunamente.
A iniciativa decorreu antes da Corrida TV que foi transmitida para todo o mundo. O objectivo é dar visibilidade ao vinho da região que pode ser adquirido no Casino do Vinho instalado no Parque do Sorraia. A prova de vinho estava intergrada na Feira
«Mirante»
NR: De salientar que a maior prova de vinhos do mundo seria com vinhos alpiarcenses (Lagoalva)

sábado, 30 de maio de 2009

“Antes de perguntares o que Alpiarça pode fazer por ti, pergunta a ti próprio o que podes fazer por Alpiarça”



Cumprir o mandato até ao fim

Praticamente a meio do seu mandato como presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Vanda Nunes faz um balanço positivo destes 5 meses na presidência.

“Acho que o balanço está a ser feito todos os dias pelos alpiarcenses. Mas, confesso que não tenho pensado muito nisso, pois assumi a presidência da Câmara em continuidade do mandato, que já levava 3 anos, num executivo onde eu desempenhava o cargo de vice-presidente”, afirmou Vanda Nunes.

“O que posso assegurar é que tenho exercido as novas funções com todo o meu empenho, honrando os compromissos que a lista em que me integrei, apoiada pelo Partido Socialista, subscreveu. E quero assegurar que não me desviei dessa orientação, que aliás tornei pública quando tomei posse: Alpiarça será sempre a minha razão”, adianta a autarca.

“Tenho um entendimento da política inspirada na célebre frase de John Kennedy: antes de perguntar o que Alpiarça pode fazer por ti, pergunta a ti próprio o que podes fazer por Alpiarça. É essa pergunta que diariamente me motiva quando me dirijo ao meu gabinete da Câmara Municipal. Tenho orgulho no meu trabalho e espero que os alpiarcenses sintam igualmente, agora e no final do meu mandato, que não desmereci da confiança que em mim depositaram”.

Embora tenha sido muito notada a sua ausência na apresentação da candidata do PS à Câmara de Alpiarça, Sónia Sanfona, que se apresente com o slogan “Um novo ciclo, uma nova ambição”, A presidente Vanda Nunes escusou-se a comentar o assunto para “evitar alimentar polémicas estéreis”.
«O Ribatejo”

Este ano a Feira do Vinho do Ribatejo teve uma maior presença de participantes

A XII Feira do Vinho do Ribatejo, que termina amanhã, conta este ano com 32 artesãos e 27 casas agrícolas que virão apresentar os seus melhores vinhos, muitos deles premiados no concurso cujos prémios serão revelados no jantar de hoje.

A feira conta ainda com seis restaurantes, agrupados na praça das tasquinhas e vários stands com doçaria. Segundo a presidente da autarquia “ este ano houve um maior interesse em participar” na feira” por parte dos produtores porque “estão mais conscientes da importância desta divulgação e de estarem presentes numa feira que permite alargar o leque de clientes com vinhos de qualidade e a preços acessíveis”.

Vanda Nunes/O Ribatejo

Município de Alpiarça e Escola Superior Agrária de Santarém assinam protocolo

A presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Vanda Nunes, e o presidente do conselho directivo da Escola Superior Agrária de Santarém, Jorge Justino, aproveitaram a cerimónia oficial de inauguração da 12ª edição da Feira do Vinho do Ribatejo que se realizou na tarde de quinta-feira, 28 de Maio, para assinar um protocolo de parceria para a criação de novos cursos tecnológicos na área da viticultura.

“Queremos com este protocolo ir ao encontro das necessidades de haver cada vez mais especialização do jovens que querem começar a trabalhar na área da viticultura mais cedo e não pretendem, pelo menos para já, dar sequência ao ensino superior. Queremos que tenham alternativas e opções de escolha”, disse a autarca, Vanda Nunes.

O protocolo destina-se a todos os jovens que tenham completado – ou estejam a frequentar - o 12º ano e que não queiram prosseguir com os estudos a nível universitário. O curso de especialização tecnológica começa a funcionar no próximo ano lectivo. “Escolhemos fazer esta parceria com Alpiarça porque neste concelho existem muitos especialistas na área do vinho e que podem transmitir mais conhecimentos à concretização deste objectivo”, referiu Jorge Justino durante a assinatura do protocolo.

Quem tiver mais de 23 anos e experiência em empresas vitícolas também pode candidatar-se a este curso.
«O Mirante»

Responsável do Governo disse em Alpiarça que a marca de vinho "Tejo" é para continuar

“A denominação geográfica «Tejo» será um chapéu muito importante na promoção dos vinhos ribatejanos no mercado mundial”, segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pescas.

Indiferente a várias vozes críticas que se manifestaram contra a denominação “Tejo”, Luís Vieira disse que esta mudança “era reivindicada há muito tempo pelos empresários da região”.
Durante a abertura oficial da XII Feira do Vinho do Ribatejo, em Alpiarça, na quinta-feira, 28 de Maio, Luís Vieira aconselhou os produtores “a apostar na diferenciação”, pois “se Portugal é um país pequeno que não pode produzir em grande quantidade, deve afirmar-se pela qualidade e diversidade”.
Segundo o responsável do governo, há cada vez mais marcas ribatejanas a afirmarem-se nos mercados mundiais, que são o grande objectivo para a produção nacional.
“Os vinhos do Ribatejo valem 14 milhões de euros por ano, dos quais 30% são para exportação”, disse, acrescentando que o governo dispõe anualmente de 30 milhões de euros para apoiar projectos de promoção dos vinhos nacionais fora do espaço da União Europeia.
«O Ribatejo"

Lúcio Amaral é simpatizante do PS e está confiante na vitória

A acção de rua marcada pelo PS para o centro de Rio Maior fez-se hoje sem o candidato às europeias de 07 de Junho, Vital Moreira, resumindo-se à distribuição de t-shirts e panfletos por um grupo de jovens.

Vital Moreira, que de manhã participou num programa radiofónico, almoçou com a sua equipa de apoio, autarcas, dirigentes e militantes locais antes de partir para a primeira acção de campanha do dia, uma visita à Joluso, uma fábrica de atrelados e reboques.
Lúcio Amaral, de Alpiarça, disse à agência Lusa que é “simpatizante” do PS e que foi ao almoço convidado por um grupo de amigos, estando confiante de que a campanha “vai correr bem”.
«Lusa»

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sónia Sanfona é de opinião que houve falhas no Banco de Portugal

O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, tem audição marcada no Parlamento para 8 de Junho, no âmbito da Comissão de Inquérito Parlamentar do caso Banco Português de Negócios (BPN).
A reunião terá início às 16h00, de acordo com a informação disponibilizada no sítio electrónico da Assembleia da República. Os deputados daquela Comissão investigam não só os factos que levaram à nacionalização do BPN mas também a actuação do supervisor bancário.A deputado do PS e relatora da comissão de inquérito, Sónia Sanfona, revelou esta quinta-feira, à Renascença, que foram detectadas falhas do Banco de Portugal, no entanto, diz que se trata de uma opinião pessoal, enquanto cidadã.
RR

O pesado fardo do endividamento da Câmara Municipal de Alpiarça

Artigo de Opinião
Por: Adam

Muito se tem falado ultimamente de diversos assuntos sobre diversos assuntos que não têm o mínimo de interesse para a população e para o concelho, entre os quais a ausência da Dr.ª Sónia, os Comunicados da CDU com os seus respectivos “ataques”, etc, etc, e muito pouco se tem falado e escrito sobre coisas com INTERESSE e que nos faça pensar, (excepção feita do caso do Centro de Saúde, que quanto a mim é uma vergonha, mas enfim é o reles e triste Governo que temos) como tal hoje vou escrever-vos umas palavras sobre o endividamento da Câmara Municipal de Alpiarça e as implicações que o mesmo poderá no futuro do Concelho.

Tenhamos todos nós Alpiarcenses a consciência que os próximos quatro anos, vão ser fundamentais para o futuro desenvolvimento do Concelho e da Região, pois serão quatro anos em que se terá de dar primazia ao saneamento financeiro da CMA, de modo a que a mesma supere esta crise que o País atravessa, com o mínimo de estragos possível, pois só assim se conseguirá “levar o barco a bom porto”.

O passivo da Câmara Municipal é actualmente de 11.348.081 euros aumentando em relação ao ano anterior no valor de 165.601 euros, ou seja por contas altas cada Alpiarcense deve cerca de 1250€, o que para a caracterização do Concelho é bastante, pois temos de ter em conta que o Concelho tem como principal motor de desenvolvimento a Agricultura e como todos sabemos 75% da população do Concelho não ganha essa quantia em dois meses, o que quer dizer que estamos no limite e é urgente reestruturar.

No meio de tanta coisa sem nexo que tenho visto e ouvido nos últimos tempos, as poucas palavras que ouvi que caminharam para a sensatez foram, as da Dr.ª Sónia numa entrevista que vi, e em que ela dizia que não seria possível fazer grande obra neste mandato, pois as condições sócio-económicas não o permitiam, ou seja ela disse que teria de manter o que tinha, melhorar até se fosse possível, mas não fazer de novo, pois apesar de ela não o referir nessa entrevista ela tem de reestruturar todos os serviços da CMA, de modo a que os mesmo gerem receitas próprias e produzam mais e com menores recursos, ou seja não estou a apontar para o despedimento, estou sim a apontar para o trabalho, ou seja sair dos gabinetes e dos corredores onde nada se faz e muito se fala e por mãos à obra.

Ainda não vi o Prof. Mário dizer o que é que vai fazer com as finanças da CMA neste estado, pois sejamos sinceros prometer não é sinónimo de fazer e neste momento a politica é feita de promessas que não se cumprem e parece-me que é aí que a CDU se está a bater, ou seja começou o Show-off das promessas que não têm grande interesse no momento mas que ao mesmo tempo são eleitoralistas, capazes de captar votos a quem vai atrás de um partido e de ideais que do meu ponto de vista estão ultrapassados. Para mim a CDU neste momento só tem uma mais valia, a credibilidade de Mário Pereira, que quer queiramos quer não, é muito importante depois de tudo o que de mal foi feito por Rosa do Céu.

Seja quem for o próximo edil da CMA, ele terá dossiers muito complicados para resolver como por exemplo o da Agro-Alpiarça, que necessita urgentemente de alguém que perceba de agricultura moderna, alguém que saiba o que é a poda mas ao mesmo tempo saiba o que são as novas tecnologias aliadas à alta produção de cereais, leguminosas, hortaliças e vinhos.

Não sei se esse tipo de pessoa é fácil de encontrar, pois os poucos que conheço assim estão muito bem profissionalmente, ou seja têm bons vencimentos, bons prémios de produção, grande produtividade das suas explorações e não estão para ir trabalhar para uma entidade tecnicamente falida, sem grandes mais valias e com um futuro duvidoso, dependente de uma autarquia que pode estar disposta a fazer de tudo para conseguir reerguer a Agro-Alpiarça ou então deixa-la desaparecer como se de uma lembrança se trata-se.

Pelo que sei há neste momento uma também Cooperativa que estava em situação bem semelhante e que já começa a dar sinais de uma nova vitalidade, o Mouchão do Inglês, que quer queiramos quer não enquanto conviu a algumas pessoas foi um símbolo do PCP em Alpiarça, mas depois quando começaram a aparecer milhões de euros de dividas, pura e simplesmente deixou de ser o Símbolo que era, para passar apenas a ser nada mais que uma cooperativa entregue a meia dúzia de pessoas sem formação e que a levaram à ruína. Normalmente este é o tipo de atitude que a CDU mais tem, ou seja quando é tudo bonito e bom é Nosso, depois deixa de ser e deixa-se de falar porque é muito chato falar daquilo que os outros sem promessas conseguem fazer e nós (???) não.

O que eu com isto quis dizer foi que por vezes mais vale poucas promessas, mas concretizáveis do que muitas irrealistas, vindas de um grupo de pessoas que só atacam os seus adversários da forma menos nobre e inteligente que pode existir ou seja com ataques pessoais.

Caros amigos não se esqueçam de uma coisa, não é com ataques pessoais que se ganham eleições, é com propostas credíveis e capazes de dinamizar o Concelho e a Região em que o mesmo se insere é que se ganham as Autárquicas 2009 em Alpiarça.

A todos um bem haja..
Adam

ALPIARÇA VAI SER ELEVADA A CIDADE


Gente Finasoube que:«por causa dos bons serviços que uma alpiarcense prestou à Nação, Alpiarça vai ser elevada a "Cidade" para ser considerada futuramente a "mais linda da região".

Vêm aí o Verão. As árvores vestem-se e as mulheres despem-se. Os dias vão ter outro encanto. As ruas vão estar cheias de gente passeando a olhando para as montras para ao mesmo tempo pasmarem-se com o bem-estar dos alpiarcenses.

OMini-Bus” da autarquia vai começar a circular pelas ruas alpiarcenses para mostrar aos passageiros o interior da nova “Cidade de Alpiarça”.

Com partida junto da Barragem dos Patudos, o circuito turístico é composto de uma passagem completa por todo o interior da cidade. Aos visitantes, desde que identificados, é permitido tocar a campainha do “Mini-Bus” sempre que pretendam beber alguma coisa nas tabernas que encontrem pelo caminho. A linda tripulante que de microfone na mão anuncia as belezas locais informa onde se localizam.

A
meio do itinerário, junto do “Largo da Boneca” é paragem obrigatória para que quem não conhece a biografia da “Boneca” passe a ouvir o que a exemplar bonita funcionária, também conhecida pela “guia turística” vai dizer. Com palavras suaves explica a todos os passageiros que é o local mais in da cidade como naquele local se sabe as noticias todas do sítio e redondezas.

Os dez minutos de paragem terminaram e a viagem vai acabar na rotunda do Casalinho, na qual se destaca os seguintes dizeres: “Pertença da Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo” onde um moderno e descapotável autocarro com dois pisos vai levar todos os passageiros a visitar as “Adegas da Cidade” como os “Pontos de Encontro” onde poderão saborear um “Branco de Honra” oferecido pela “AgroAlpiarça por causa de Alpiarça ter sido elevada a cidade.

NaAgroAlpiarça existe ainda um pequeno “Posto de Venda” onde se pode comprar pequenas lembranças cujas receitas revertem a favor do “fundo de reserva” da empresa municipal.

Estainiciativa turística” que se vai repetir no futuro foi um acto benemérito da ex-deputada Sónia Sanfona.

Por abandonar a Assembleia da República para se candidatar a presidente da velha “Vila de Alpiarça” de maneira alguma queria abandonar as bancadas socialista sem apresentar a sua última proposta no Parlamento como ainda calar as bocas de quem diz «enquanto deputada na Assembleia nunca se preocupou com os interesses de Alpiarça».

Proposta esta que foi aprovada por todos os deputados, onde constava os seguintes dizeres: “ Que a actual Vila de Alpiarça, símbolo da República seja elevada a Cidade.”


Foi aprovada por maioria absoluta.

Como alpiarcense de gema que sou e conhecido como “Zé Sonhador” proponho que a futura presidente da Câmara Municipal de Alpiarça seja condecorada em próxima reunião de Assembleia Municipal com a “Medalha de Boas Acções” por serviços prestados à comunidade, também conhecida por “Aldeia do Astérix”.


Viva a cidade de Alpiarça!

Carlos Céu e Silva é um psicólogo de Alpiarça que trabalha em Lisboa e lançou recentemente o primeiro romance



Carlos Céu e Silva é um psicólogo de Alpiarça que trabalha em Lisboa e lançou recentemente o primeiro romance “Das minhas consultas tinha material para escrever vários livros”


Carlos Céu e Silva, psicólogo, escritor, nasceu em Alpiarça mas há muitos anos que deixou a vila com os pais. Continua a visitar a terra natal onde tem família mas diz que na grande Lisboa, onde vive e tem consultório, há mais oportunidades para quem quer ser reconhecido na sua actividade. Nesta entrevista, o psicólogo de 48 anos, casado e com dois filhos, fala sobre o que considera a falta de rumo dos jovens. E considera que não basta retirar crianças aos pais quando há casos de mau ambiente familiar.

Porque é que um psicólogo nascido em Alpiarça se instala em Lisboa? A província não é atractiva para este tipo de actividade?

Tem a ver com uma realidade portuguesa dos anos 60 e 70. As pessoas nascem no interior. O país não tinha condições para as pessoas seguirem percursos diferentes. Tem a ver com questões familiares. Os meus pais saíram de Alpiarça cedo. Saí de lá com três anos e meio mas continuo a visitar a terra com alguma frequência até porque tenho lá família. E tenho por Alpiarça um carinho que faço questão de dizer que sou natural de Alpiarça.

Mas viver no Ribatejo é que não?

Em termos práticos hoje em dia não consigo viver sem ser em Lisboa. Tinha dificuldade em viver noutro sítio. Mas Alpiarça, em termos afectivos, mantém-se como a minha terra.
A psicologia tem mais futuro nas grandes cidades.
A questão da saúde mental tem que ser trabalhada tanto no interior como nas grandes cidades. É uma questão de escala. O stress, por exemplo, existe no interior e existe nas cidades.
Mas Lisboa oferece mais oportunidades para um psicólogo…
Não é uma questão de mercado. Há é mais oportunidades de uma pessoa se afirmar profissionalmente.
Pode-se ser muito bom psicólogo numa terra pequena onde nunca lhe vão dar o valor devido?
Sim. Mas também há um estigma. Na psicologia lidamos com a intimidade. Com a privacidade das pessoas. Ser o psicólogo da terra, ser de Alpiarça, viver lá, ter lá consultório, conhecer as famílias torna-se complicado trabalhar. Aqui não conheço as famílias dos meus clientes.

As pessoas da sua terra não o procuram?

Pontualmente. Não é uma grande procura. A generalidade das pessoas não sabe que sou de Alpiarça.

Onde se sente mais tranquilo?

Sinto-me bem em cidades mas não gosto dos engarrafamentos e para os evitar começo a trabalhar às oito da manhã. Mas também gosto muito do campo, da tranquilidade. Procuro muito essa tranquilidade e silêncio para fazer a quebra do trabalho, porque passo o tempo a ouvir as pessoas.

O que se aprende com as pessoas do campo?

Já não há as pessoas do campo no sentido literal. As pessoas estão tão contaminadas pela televisão, pelo consumo… Mas quando chego a Alpiarça o que sinto é uma estranha pacatez. As pessoas são calmas, têm um ritmo diferente.

Como acompanha a situação política da sua terra?

Como acontece em muitas outras terras, há um distanciamento muito grande entre os responsáveis políticos e o cidadão. Há uma preocupação em fazer crescer a terra e entende-se que esse crescimento é só feito com construção de prédios e de estradas. Mas falta iniciativas que juntem as pessoas em termos culturais e desportivos.

Já foi convidado para participar em iniciativas em Alpiarça?

Não! Às vezes os políticos e responsáveis políticos deviam ser mais sensíveis a estas questões culturais. Sei que fechou a livraria de Alpiarça e é imperdoável que não se faça qualquer coisa. Se há falta de leitores é porque as entidades não promovem a leitura e não ajudam a iniciativa de privados.

A vila tem sabido merecer o legado de José Relvas?

Sim, mas era preciso mais. Divulgar por exemplo a ligação de José Relvas à arte e à cultura. Alpiarça só ganhava em aproveitar este nome para fomentar iniciativas culturais a nível nacional.

Partilha os valores ribatejanos, as tradições?

Não! Por exemplo: não gasto dinheiro para ir a uma tourada. Agora se me oferecerem um bilhete já vou. Em termos éticos não acho que seja um espectáculo saudável. Em termos de raízes há uma base histórica e antropológica que justifica uma ligação ao toiro, à terra, aos cavalos. A forma como se tratam os animais é que foge aos meus ideais como cidadão.

Lançou recentemente o seu primeiro romance, “As mulheres de Henry James”, que no fundo é um pouco a visão do psicólogo sobre a obra deste autor. O que é que o conduziu a esta aventura?

Uma necessidade. Ouço tantas histórias, tanta vida, que preciso de escrever. Optei pela ficção por respeito aos meus pacientes. Das minhas consultas tinha material para vários livros, com histórias tanto pelo lado macabro como bonito. Mas não toco nessas questões.

E porque é que vai buscar as mulheres presentes nos livros de Henry James?

Li muito a obra dele. Tenho esta mania de comprar tudo sobre um autor quando gosto dele. Ele tinha um ar aristocrático que assumia e defendia. Isso é de enaltecer. Ele tinha uma forma diferente de olhar para as mulheres, no século XIX, e admiro isso.
Descreve o Henry James como um homem emocionalmente poupado, também é o seu caso?
Na nossa personalidade, quando estamos a lidar com os outros, devemos ser transparentes. Mas essa transparência não deve ser tão forte ao ponto de esmagar o outro.
A sociedade ainda hoje não está preparada para homens sensíveis…
Não! Temos a ideia que a sociedade está muito evoluída mentalmente, mas não está assim tanto. Os nossos sinais emocionais são os mesmos de há dez mil anos. Nós é que achamos porque temos a informática, máquinas fotográficas fantásticas, temos vários instrumentos, achamos que ultrapassámos uma série de limitações ou características. As nossas emoções básicas continuam cá todas, por mais Hugo Boss que as pessoas vistam, ou mais viagens que se façam à Austrália.
“A dor de perder um filho é das mais violentas”

É coordenador técnico da associação “A Nossa Âncora – Apoio a pais em luto”. Como surgiu esta ligação?

Porque lido muito com essas questões, como o suicídio que começa a ser menos um tabu, e com a morte. E como técnico verifico que há uma falta de preparação da sociedade, da escola, dos políticos para estas questões.

O que é que faz para mudar essa realidade?

Trabalhamos muito as questões da morte com os jovens, fazemos encontros e iniciativas nas escolas. Às vezes há situações relacionadas com o suicídio em escolas e os professores não sabem como lidar com isso e convidam-nos para irmos falar sobre o assunto.
Deve ser uma área difícil de trabalhar…
Há uma dificuldade em trabalhar com pais que perdem um filho. Todas as mortes em princípio são violentas, mas a dor de perder um filho é das mais violentas.

Como técnico, como vê as relações entre pais e filhos actualmente?

Tudo se alterou nos últimos 20 anos. Por exemplo, no caso da professora que usou linguagem de cariz sexual, os pais terão incentivado os filhos a gravarem a conversa na sala. Como técnico não acho saudável estimularem-se os jovens a serem delatores.
Os pais obrigam os filhos a fazerem a chantagem…
Estimulam. Por exemplo, não deve ser permitido que as crianças andem a filmar os outros. Senão daqui a uns anos deixa de haver privacidade. Cria-se uma cultura de que se não gosto de alguém vou tramá-lo.

Os jovens que colocam na internet imagens de colegas, nem sempre as mais abonatórias, é sinal de uma crise de valores?

Chegamos a um ponto em que deixa de haver valores. Hoje há acesso a muita informação de forma gratuita e facilitada, através da internet, mas depois muitos dos pais não estão disponíveis para explicar o que é bom e mau. Como as informações adquiridas não são trabalhadas, todas têm para a criança ou jovem o mesmo valor. Tanto o crime que viram na televisão como a fome no Darfur ou a entrega de um prémio a alguém…
Anda uma grande confusão, um turbilhão de ideias, dentro da cabeça dos jovens…
Não há uma distinção de emoções. Estes jovens que vão crescendo têm que perceber o que é privado, o que é íntimo e o que é público. Hoje em dia está a haver uma promiscuidade nas formas diferentes de dialogar e conviver, não se está a perceber o que é o lugar de um e o lugar do outro. E depois crescem com o sentimento de que temos direito a tudo, a fazer tudo.

Neste contexto há também uma relativização do conceito de morte?

Tudo é relativo hoje em dia. A sociedade actual é a do belo e da ilusão que se é jovem sempre. A televisão, em algumas séries, cria o culto do eterno jovem, bonito, mas se corrermos atrás do mito, da utopia, no início estamos felizes e rendidos ao encanto, depois vamos dar trabalho ao psicólogo e às vezes ao psiquiatra.

Então como caracteriza a juventude actual?

Mais informada, mais interessante, mais motivada em certos aspectos. Os jovens de hoje ganharam uma autonomia e um desenvolvimento que é muito produtivo. Em contrapartida é uma juventude que não encontra rumo, não encontra futuro, não tem noção da continuidade na vida e está num impasse e mais desamparada.

Porque é que se diz que “anda tudo maluco”?

Não estamos malucos no sentido esquizofrénico, mas sim no sentido social porque nos afastamos do real. Nós somos animais que temos que ter contacto com a natureza, temos que andar no verde, pisar poças de água, temos que suar… Mas cada vez mais temos uma sociedade em que andamos todos muito bem vestidinhos com roupas de marca. Estamos a entrar no exagero e afastamo-nos cada vez mais do ambiente natural. O nosso lado mais instintivo está a ser abafado. E quando isso acontece cria estas doenças e esta dor interna.

Estamos a tornar-nos seres mecânicos?

Sim! Não é normal estarmos dentro de um carro duas horas num engarrafamento. Não é normal comermos de pé em dez minutos. Não é normal estarmos cada vez mais distanciados do que é o ser humano. Por exemplo, eu subo no elevador com outras pessoas e ninguém diz bom dia.
Técnicos passam muito tempo em gabinetes e pouco com as crianças

As crianças têm actualmente os seus direitos e a sua saúde mental garantidos?

É evidente que não. As crianças agora andam a tomar medicação por causa da hiperactividade. E para mim isso é um mito. São poucas as crianças que são hiperactivas, as outras são é reguilas, o que é saudável. Criou-se nos adultos um conceito de conforto e bem-estar e a criança tem que ser como um boneco ou comportar-se como um adulto. Antes subíamos às árvores, andávamos de bicicleta na rua. Hoje as crianças não fazem isso mas têm a mesma energia lá dentro, então dá-se o comprimido para as reprimir.

E o Estado, as instituições, a sociedade garantem o bem-estar das crianças?

Não são eleitoralistas as questões da saúde mental, porque nesta área só se vêem resultados 20 anos depois. Nessa altura o governante já está reformado da política. O Estado investe pouco nesta área, tal como investe pouco na cultura que também não tem um resultado imediato. Somos todos responsáveis pelos políticos que temos.
Há crianças que passam anos em instituições. Isso não é saudável…
As instituições deviam existir apenas para as acolher provisoriamente e deviam ser entregues a famílias que as quisessem adoptar o mais rápido possível. Mas os processos são muito demorados. Quem vai adoptar sente-se esmagado por tanta entrevista, apesar destas terem que se realizar.

Tem sido seguida um prática de retirar crianças aos pais e colocá-las em instituições. Concorda?

Há muita miséria. Há ambientes familiares muito maus. Mas às vezes quem toma estas decisões nem sempre tem preparação ética para avaliar determinadas situações. Tem que haver bom senso e o meu bom senso é sempre diferente do dos outros.
Criou-se a ideia de que se um filho chega à escola sujo, porque se calhar andou a brincar, é porque é maltratado pelos pais e lá vêm as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens com um processo…
Concordo. Mas às vezes também entra muita criança muito bem vestida e bonitinha mas no corpo há sinais de violência física. Há muitos técnicos que passam muito tempo em reuniões internas, dentro dos gabinetes, e muito pouco tempo com as crianças. Os técnicos nem sempre estão preparados em termos humanos para olharem para a pessoa frágil ou fragilizada de uma forma diferente e desistem do seu papel activo que deviam ter como técnicos.

Não é preferível acompanhar as famílias desestruturadas, como lhes chamam, em vez de lhes retirarem os filhos?

Era útil envolver os pais, por exemplo, em situações de psicoterapia e não apenas trabalhar com as crianças.

Mas porque se retiram as crianças aos pais?

Porque é mais fácil (para o Estado). E depois, como os pais não são trabalhados psicologicamente, os fenómenos voltam a ser repetidos.
«O Mirante»

Viagem pelos campos da lezíria ribatejana

Nos campos da região não há vagar para pensar na crise. É tempo de plantar tomate e melão e esperar que as terras férteis da lezíria façam jus ao nome no próximo Verão e dêem o seu contributo para o arribar do ânimo e da nossa economia.

Onze da manhã de uma quinta-feira solarenga mas ventosa. Nos campos da lezíria ribatejana já se trabalha desde o nascer do sol. Uma viagem pela estrada do campo que liga Santarém à Chamusca permite-nos observar os agricultores a cultivarem os seus terrenos. Sentadas numa alfaia puxada pelo tractor, Olga Arsénio e Maria Antónia Matos vão colocando os tomateiros no sistema de plantação automática. Como nem sempre as plantas ficam no sítio certo, as camponesas saem do tractor com alguma regularidade e vão corrigir o trabalho que a máquina não conseguiu fazer em condições.

Com um lenço na cabeça e um chapéu para proteger do vento e do sol, Olga Arsénio, 56 anos, conhece bem a dureza da vida do campo. Mas não se arrepende da decisão que tomou. Aos 12 anos já ajudava nos campos da Chamusca na apanha do tomate e na vindima. Fazia de tudo um pouco.

Artur Gameiro, o empresário agrícola que conduz o tractor, 44 anos, começou a trabalhar no campo com 22 anos. O seu pai tinha propriedades na zona de Alpiarça e o jovem tomou-lhe o gosto e começou por produzir tomate, melão e beterraba. Actualmente produz tomate, melão e milho nos cerca de 70 hectares de campo que traz por sua conta.

O melão foi plantado entre Março e Abril e, segundo o agricultor, está pronto para ser apanhado entre finais de Junho e início de Julho. A cultura do tomate só acaba no princípio de Setembro quando começa a época da apanha. Por dia são plantados cerca de sete mil pés de tomate. “Regar e curar como deve ser são dois factores essenciais para que a produção seja boa”, refere Artur Gameiro.

Percorrendo os campos em direcção a Alpiarça entramos nos terrenos de Joaquim Paulino, 68 anos. Depois de um almoço rápido recomeçam a jornada. A reportagem de O MIRANTE encontrou o agricultor juntamente com a esposa, Nubélia Paulino, 66 anos, e duas colaboradoras a plantarem melão. O plástico já foi colocado para cobrir os três hectares de terra. Joaquim Paulino vai fazendo buracos no plástico. Atrás, as mulheres vão deixando nas aberturas as plantas que deverão dar fruto dentro de quase dois meses.

Plantam cerca de três mil pés de melão por dia. Um trabalho duro fisicamente uma vez que Joaquim Paulino ainda cultiva de forma artesanal. Para colocar as plantas correctamente na terra as mulheres têm que trabalhar agachadas. “A idade já pesa e já não trabalhamos com tanta agilidade como quando éramos novas”, diz Nubélia Paulino.
Agricultura também se ressente da crise financeira que atravessa o mundo
Ser agricultor hoje em dia é muito diferente do que era quando Artur Gameiro começou a trabalhar na agricultura há duas décadas. Antigamente era tudo feito à mão e à força de braços. Agora existem os sistemas de rega automáticos que facilitam um pouco a vida dos agricultores. E os sistemas de cura e de sementeira e colheita.

“As diferenças são enormes, agora é tudo feito de forma automática o que facilita o cultivo e permite produzir em maiores quantidades. Mas, nunca se sabe o que se vai vender melhor. Depende da oferta dos agricultores. O ano passado vendeu-se muito bem o melão”, explica o agricultor.
Joaquim Paulino confessa que ainda trabalha de forma artesanal. A idade, diz, não compensa meter-se em aventuras para comprar máquinas que lhe permitam fazer grandes produções. Por isso, não voltou a apostar no cultivo do tomate. “A cultura do tomate só compensa se fizermos mais de 50 hectares e para isso são precisas máquinas que permitam produzir grandes quantidades. Se não for assim não vale a pena”, conclui o agricultor.
Ambos concordam que também a agricultura ressente-se da crise financeira que o mundo atravessa actualmente. “Nunca sabemos se vamos conseguir vender bem ou não. É sempre uma incógnita”, afirma Artur Gameiro. “Os produtos que temos que comprar como adubos, plásticos ou pesticidas estão caríssimos. Não estão enquadrados com os preços dos produtos que vendemos o que acaba por não compensar o trabalho que temos ao longo do ano”, conclui Joaquim Paulino.
A camponesa que quase nasceu nos campos
Nubélia Paulino, 66 anos, trabalha no campo desde criança e não se imagina a fazer outra coisa. Foi para isto que nasceu, diz. Por pouco não nasceu no meio do campo. A mãe também vivia da agricultura e trabalhou todos os dias durante a gravidez de Nubélia.

“A minha mãe nunca deixou de trabalhar mesmo quando estava grávida. Os tempos eram muito difíceis e sempre era mais um dinheirinho que entrava em casa para ajudar. Não havia condições para se ficar em casa só por que se estava grávida. E no dia em que nasci a minha mãe acordou para um dia normal de trabalho. Só quando percebeu que tinha chegado a hora do meu nascimento é que a levaram para o Hospital senão tinha nascido no meio das searas onde tenho vivido toda a minha vida”, recorda Nubélia Paulino enquanto coloca mais planta na terra.
«O Mirante»

Sónia Sanfona na qualidade de Relatora admite falhas de supervisão

A relatora da Comissão de Inquérito ao BPN reconhece, em declarações à Renascença, que algo falhou ao nível da supervisão do Banco de Portugal.

A deputada socialista, Sónia Sanfona, reconhece a título pessoal que em sede de comissão foram identificadas falhas ao nível da supervisão, mas considera prematuro avançar com conclusões: "Julgo que é visível e é muito claro que alguma coisa falhou.
Vamos responsavelmente saber onde é que falhou, porque falhou e se objectivamente era possível ou não evitar falhar."Esta manhã, uma fonte da direcção da bancada parlamentar socialista, citada pelo “Diário de Noticias”, diz que é impossível não criticar o governador Vítor Constâncio.Mais clara é a opinião do coordenador do PSD na comissão.
Hugo Velosa não tem dúvidas de que a supervisão falhou.O relatório da Comissão de Inquérito ao BPN será votado e discutido até dia 16 de Junho. Até lá estão programadas as audições do governador do Banco de Portugal e do ministro das Finanças.
O buraco financeiro do BPN é de cerca de dois mil milhões de euros e o Estado vai ter de assumir a maior parte deste prejuízo. Apesar desta realidade, o último presidente do BPN antes da nacionalização, Miguel Cadilhe, terá recebido 10 milhões de euros por apenas seis meses de trabalho.
Alguns dos deputados da comissão de inquérito admitem que este dinheiro possa ter de ser devolvido, avança a Sic Notícias.
«Rádio Renascença»

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Só agora foi publicado o relatório do choque de duas avionetas em Alpiarça

A atitude negligente de um piloto esteve na origem do choque entre duas aeronaves, ocorrido em Junho de 2008, em Alpiarça, do qual resultaram três feridos – entre os quais uma criança de dez anos –, revela o relatório final do acidente a que o CM teve acesso e só agora tornado público.

Segundo o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), o piloto da avioneta Piper, de 52 anos, voava sem plano de voo e aproximou-se demasiado do Cessna que descolara minutos antes do Aeródromo de Santarém.

O Cessna seguia a dois mil pés de altitude, de acordo com as instruções do FIS (Flight Information System), e era tripulado por um piloto em processo de renovação da licença de pilotagem, com a supervisão de um piloto-instrutor.

Quanto ao Piper, efectuava um voo de lazer, tendo aos comandos um piloto da zona de Santarém. Transportava ainda um adulto e uma criança. De acordo com o GPIAA, o piloto do Piper pediu ao do Cessna que reduzisse a velocidade e colocou-se por cima da aeronave, acabando por colidir.

O Cessna perdeu a hélice, mas conseguiu aterrar nos campos da Quinta do Inglês, em Alpiarça. O Piper perdeu um trem de aterragem, aterrou na mesma zona, mas incendiou-se. O GPIAA conclui que houve violação das regras do ar, através da operação "negligente e imprudente" de uma aeronave.
«CM»

«Isto vai, camaradas, isto vai»

As populações de Alpiarça, Santarém e da Chamusca receberam calorosamente Ilda Figueiredo e a comitiva da CDU, numa acção de contacto com as populações que confirmou o o crescente apoio do povo ribatejano às nossas propostas.

Acompanhada por outros candidatos da CDU ao Parlamento Europeu, por membros da Direcção da Organização Regional de Santarém do PCP, a visita de Ilda Figueiredo ao Ribatejo reflectiu o reconhecimento das populações pelo trabalho, a honestidade e a competência evidenciadas pelos deputados da CDU no Parlamento Europeu, no mandato que agora finda. Durante todo o dia foi-se sentindo uma grande confiança e determinação das populações, empenhadas no melhor resultado possível para a CDU, a 7 de Junho. Foram constantes os alertas dados por Ilda Figueiredo para a necessidade de se combater a abstenção até ao último momento, «levando a luta até ao voto», para impedir que a política de direita do Governo PS, empobreça ainda mais o País e os trabalhadores portugueses.
No almoço com pensionistas, ocorrido onde exerce actividade a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alpiarça, a organização previu inicialmente a participação de 200 comensais, mas foram mais de 300, os que aparecem para apoiar a CDU.Cumprindo um solene minuto de silêncio, efectuou-se uma sentida e reconhecida homenagem ao heróico resistente antifascista e quadro do PCP de Alpiarça,recentemente desaparecido do nosso convívio, Álvaro Brasileiro, que «lutando com os que, como ele, se sacrificaram pela liberdade do seu povo, venceu o fascismo», recordou.
A comitiva deslocou-se depois às instalações da IFM – Platex (ver página 21) onde Ilda Figueiredo prestou solidariedade aos trabalhadores em vigília diante da fábrica, em luta pela manutenção da laboração e dos postos de trabalho.Posteriormente, rumou à baixa de Santarém onde a candidata abordou pequenos comerciantes e transeuntes, recordando-lhes que o voto na CDU é o mais eficaz na defesa dos seus interesses.Para romper o silenciamento imposto pela comunicação social dominante às acções da CDU e às suas propostas, a candidata salientou que «cada apoiante da CDU deve ser, ele próprio, uma televisão que substitua as outras».
Na Chamusca , acompanhada pelo presidente da autarquia CDU, Sérgio Carrinho, visitou a Feira da Ascensão onde, como manda a tradição, foi brindada com uma espiga «para garantir que vem cá para o próximo ano», esclareceu uma natural da terra que, apercebendo-se da presença de Ilda Figueiredo, apressou-se a oferecer-lhe o símbolo desta tradição, «para dar sorte à CDU», afirmou.Ilda Figueiredo lembrou, constantemente, o trabalho concreto desenvolvido no PE, pela CDU, em defesa do Ribatejo e de todo o seu povo, contra a destruição da agricultura e da indústria na região, apelando à participação na «Marcha da CDU», no dia seguinte, em Lisboa.
Como dizia Ary dos Santos, recordado no almoço por Ilda Figueiredo, «Isto vai, camaradas, isto vai».
«O Avante»

"Jornal Alpiarcense" é um jornal de todos e para todos os alpiarcenses

Ultimamente temos recebido algum correio onde acusam este jornal de só publicar «notícias políticas com saliência para a CDU como se em Alpiarça não houvesse outros partidos».

Os leitores sabem bem que não é verdade porque ultimamente temos publicado todo o tipo de informação referente a todas as forças politicas inseridas no concelho, nomeadamente: PCP, CDU, PSD e CDS/PP.

No entanto não deixa de ser verdade que noticiamos mais sobre a CDU e PCP.

Por uma simples razão: é a CDU que nos fornece uma maior quantidade de informação como o PCP.

Não fazemos nem faremos destrinça para com outros partidos como tentamos dar toda a informação em igualdade e isenção.

Os responsáveis concelhios do PSD e CDS/PP sempre que lhes é possível, enviam-nos informação e nunca a recusamos.

“Jornal Alpiarcense" é um jornal pluralista. Está aberto a todas as correntes politicas, com saliência para os partidos com actividade em Alpiarça.

Jamais deixaremos de publicar noticia quer do PCP quer dos outros partidos, quer sejam de esquerda ou da direita.

Existimos para informar e é esta a nossa principal razão de existir.

Quanto ao leitor que nos escreveu acusando-nos de «estar a fazer oposição ao Partido Socialista e ao Movimento “Alpiarça é a Razão” o leitor não sabe – ou finge não saber – mas passamos a informar o seguinte:

Jornal Alpiarcense” está “cansado” de solicitar informação a alguns responsáveis socialistas como ao movimento cívico. Por várias vezes já pedimos informações a quem de direito, nomeadamente a Sónia Sanfona e à actual presidente da Câmara.

Sónia Sanfona, nunca nos poderá acusar de não disponibilizarmos as nossas páginas às suas actividades como na recolha de outras informações a fim de serem publicadas. De “joelhos” não o faremos, mas “Jornal Alpiarcense” vai aguardando calmamente pelo recebimento de notícias.

A Vanda Nunes, como está sentada no trono do poder”, nem se digna responder às nossas dúvidas nem esclarecer as perguntas que lhe dirigimos. Partimos do princípio que o correio que lhe enviamos deve ficar dentro de alguma gaveta à espera de melhores dias.

Quanto ao movimento cívico “Alpiarça á Razão” deve andar muito ocupado com a campanha eleitoral que se esquece de fornecer informação sobre a sua actividade ou outro tipo de notícias.
Talvez também não tenham tempo de a compor e nos enviar via correio electrónico, salvo se: estejam a compor o programa eleitoral para depois nos enviarem tudo de catadupa.

Pensamos assim estar esclarecidas as dúvidas quanto a não publicarmos notícias do Partido Socialista como do movimento “Alpiarça é a Razão”. Quanto ao PCP, CDU, PSD e CDS/PP poderão os leitores menos atentos encontrar nas páginas deste jornal as mais diversas noticias.

Não fazemos destrinça em termos locais de nenhuma ideologia politica. Publicaremos informação sobre tudo e de todos os partidos. Esperamos então não voltar a receber correio, como nós últimos dias, acusando-nos de estarmos ao serviço da CDU, porque não é verdade.

Agora caros leitores que andamos sempre a mendigar porta a porta para que nos dêem informações, disso não duvidem e… se soubessem o trabalhão que isto dá como o que temos que ouvir, dando-nos a impressão que somos obrigados a fazê-lo… É preciso uma pachorra e...das grandes!

A autarquia e a sua presidente, que deveria nos conceder todo o tipo de informação como nos esclarecer as dúvidas para uma melhor informação junto do leitor, é exactamente a entidade que nos fecha a porta.

“Alpiarça É Razão” apenas sabemos da sua actividade pelo que ouvimos porquanto noticias nem vê-las nem ouvi-las, a não ser que tenhamos que nos encostar ao umbral da sede do movimento ou atrás da porta para sabermos se estão a planear algum “golpe socialista” contra alguém que está no poder

Que mais podemos fazer?

Talvez, colocarmos diariamente no cabeçalho do jornal, com destaque, fotos com os novos vestuários de tais ilustres pessoas.
O ADMINISTRADOR

QUE BOA NOTICIA

Fiquei muito feliz ao abrir o meu "PC" folhear as noticias do jornal alpiarcense, como faço mais que uma vez ao dia, e encontrar esta noticia :"Já foi feita a alteração da “doação do terreno” situado no Casalinho pelos herdeiros da "Família Coutinho"".

Espero que não seja apenas uma miragem, mas uma realidade. Sendo assim cumprida a vontade, (do Sr Manuel José Coutinho e seu genro, Francisco Casqueiro) e a justa aspiração da população do Casalinho. Teria muito mais dizer sobre este assunto, mas prefiro apenas desejar os parabéns á população do Casalinho, em especial ao elenco directivo da Associação Popular de Cultura e Recreio do Casalinho.

Gabriel Tapadas Marques

João Limpinho expôs em Alpiarça

No Centro de Exposições de Odivelas, recorda-se Maluda… «Maluda – Recordar» é o nome da exposição que se inaugura esta quinta-feira. Ao mesmo tempo, no mesmo local, é inaugurada a mostra de escultura «Que é feito de quem foi?», de João Limpinho.

As duas exposições estarão patentes até ao dia 22 de Novembro.No decorrer da inauguração, tem lugar um momento musical com o Conservatório de Musica D. Dinis. A poetisa-cantadeira Teresa Machado fará uma homenagem à pintora Maluda, declamando uma prosa dedicada à pintora, bem como alguns fados de Amália; MaludaNasceu Maria de Lurdes Ribeiro, mas é com o nome Maluda que a recordamos.
A sua obra, baseada essencialmente em cidades, apresenta especial dedicação às paisagens urbanas, dando destaque aos elementos arquitectónicos. É, ainda, uma das mais populares pintoras portuguesas das últimas décadas do Século XX artístico português.
O seu percurso é marcado por 24 exposições individuais e tem obras expostas em vários museus. João Limpinho Licenciado em Escultura, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, tem trabalhos apresentados em Alpiarça, Sesimbra, Amadora, Grândola, Carvalhal, Sintra, Vila Nova de Famalicão, Abrantes, Tramagal e Lisboa. Participou em numerosas exposições colectivas e desde 1985 que expõe individualmente.
A exposição “Que é feito de quem foi?” é composta por peças em ferro e em vidro resistente, que nos transportam para um tempo histórico onde Castelos, Cavaleiros, Damas, Reis e Rainhas, podem ser absorvidas através de todos os nossos sentidos. Estarão expostas no interior do Centro de Exposições de Odivelas, e também no exterior, sendo estas últimas de grande dimensão.
Texto: GCRPP da CMO

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Vinhos da Quinta da Lagoalva no Guiness

A maior prova de vinhos do mundo, candidata a entrar nos recordes do guiness book, vai ter lugar já no próximo sábado, dia 30 de Maio, durante o intervalo de uma corrida de touros a decorrer na Praça de Coruche.


Para comprovar este feito virá directamente de Inglaterra um especialista que irá testemunhar este novo recorde. A prova de vinhos será conduzida em plena arena pelo enólogo Mário Louro e o vinho será o branco da Quinta da Lagoalva produzido por dois jovens enólogos: Diogo Campilho e Pedro Pinheiro.

Os cerca de cinco mil aficionados, que esgotarão a praça de touros, irão ter a oportunidade durante o intervalo não só de provarem este branco como de contribuírem para que Coruche e Portugal passem a figurar como recordistas em prova de vinhos a nível mundial.

A corrida, que está a ter grande procura sobretudo no Ribatejo, poderá ser vista em directo na RTP 1.Recorde-se que este branco já tem história., uma vez que foi o vinho servido aos chefes de Estado e de Governo durante a Cimeira de Lisboa.

Informação Politica (Eleições Parlamento Europeu)

Sexta, 29 de Maio

Pedro Guerreiro, deputado no Parlamento Europeu e candidato da CDU:

9,30h - Tomar

Acção de contacto com a população, na Rotunda Alves Redol/cibernética; (às 10,30h - Encontro com a comunicação social)

16h - Porto Alto, concelho de Benavente

Acção de contacto com os trabalhadores da empresa João de Deus;

21,30h - Santarém

Debate na Casa do Brasil: " a crise económica e social e os seus impactos nas micro, pequenas e médias empresas comerciais e industriais".

Segunda, 1 de Junho

Ilda Figueiredo, deputada no Parlamento Europeu e cabeça de lista da CDU.

10h - Entroncamento

Visita à EMEF

15,30h - Almeirim

Visita à COMPAL

17h - Santarém

Acção de contacto com a população, com partida do W Shoping

21,30h - Alpiarça

Comício -

Festa no Largo dos ÁguiasPara além de Ilda Figueiredo, intervirá Francisco Madeira Lopes

Comunicado à População

A Comissão de Utentes de Saúde de Alpiarça saúda toda a população pela grande vigília realizada no passado dia 22/5/2009 junto ao Centro de Saúde de Alpiarça entre as 17h e as 20h.
Durante essas 3 horas, passaram pela vigília cerca de 500 utentes, que assinaram um documento exigindo mais médicos e melhor saúde.

A Comissão de Utentes de Saúde de Alpiarça agradece à população presente assim como ao deputado do Partido Comunista Português, António Filipe; ao deputado dos Verdes, Francisco Madeira Lopes; à representante do Bloco de Esquerda, Ana Rita Filipe; ao representante do CDS/PP, Tiago Leite; ao presidente da assembleia de freguesia, Abel Pinhão; aos eleitos da CDU na assembleia municipal e na assembleia da freguesia e também aos Srs. Vereadores da CDU Mário Pereira e Mário Peixinho.

A Comissão de Utentes de Saúde de Alpiarça lamenta a ausência de todos os outros convidados (deputados) com assento na Assembleia da República, assim como a Câmara Municipal de Alpiarça e Assembleia Municipal de Alpiarça.

Por mais médicos e melhor saúde
A Comissão de Utentes de Saúde de Alpiarça

terça-feira, 26 de maio de 2009

O “Relatório de Gestão” da Câmara foi aprovado para depois ser rectificado, o que não agradou aos vereadores da CDU

A desconformidade num documento que deve ser rigoroso foi aprovado para depois ser rectificado.

Uma situação que não agradou aos vereadores da CDU que quiseram saber porque é que « os números anteriormente apresentados não estavam correctos» fazendo assim com que estes eleitos quisessem saber a razão a que se devia tal incorrecção».

A presidente da Câmara explicou que os números apresentados pelos serviços não «correspondiam a valores de execução, mas sim aos de orçamento final».Daqui que, em nome do rigor que se exige e da transparência em que se deve traduzir o relatório de contas «tenha proposto retirar da Ordem de Trabalhos da Assembleia Municipal a apreciação do mesmo».

Uma duvida que passou a existir para o Vereador Mário Pereira que quis saber se «é legal apreciar e votar os documentos “Relatório de Gestão” e “Prestação de Contas”» em separado, pois o vereador Mário Peixinho referiu que no «entendimento dos vereadores da CDU, os dois documentos não podem ser votados separadamente, uma vez que o “Relatório de Gestão” faz parte integrante das contas».Conclui-se após explicações que a votação em separado dos dois documentos é sustentada legalmente. Mesmo assim votaram contra.

No entanto os dois vereadores da CDU apresentaram uma declaração de voto para que constasse o seguinte: «os vereadores da CDU votaram contra o relatório de gestão de 2008 porque este documento traduz uma elevada taxa de execução muito baixa, não chegando aos 30%, e que em grande parte se consubstanciou no pagamento de montantes atrasados devidos por obras executadas em anos anteriores».

Não bastasse acrescentaram que o relatório «evidencia níveis de execução superiores em rubricas como a rede de esgotos e abastecimentos de águas, sendo que estes equipamentos constam do pacote das transferências para as “Águas do Ribatejo” ou seja: penalizou-se o investimento em equipamentos sociais e valorização urbana, como é o caso de rubricas relativas ao Frade de Baixo» a favor de equipamentos e valorização de infra-estruturas que mais tarde deixaram de ser parte integrante do património do município.

A CDU, na qualidade de oposição a atenta a estas anomalias, verificou que houve «uma redução das receitas, mais acentuadas nas receitas de capital, onde se verifica uma redução ainda maior. Pode-se assim verificar que as receitas de capital estão a suportar as despesas correntes, não sendo correcta esta situação, do ponto de vista de gestão, designadamente a gestão autárquica. As receitas foram de 6.700.516 euros e as despesas foram de 6.853.465 euros, havendo um défice de 134.943. euros efectivos».

Quanto ao passivo da Câmara Municipal é actualmente de 11.348.081 euros aumentando em relação ao ano anterior no valor de 165.601 euros.

Posto o “Relatório de Gestão,” e respectiva rectificação a votação, foi aprovado por maioria com os votos contra dos vereadores da CDU.

Ponte sobre a “Vala de Alpiarça” vai ser arranjada

A ponte sobre a “Vala de Alpiarça” situada na Lagoalva de Cima vai sofrer obras de arranjo.

Para o efeito foi entregue a uma empresa da especialidade os arranjos da ponte sobre a “Vala de Alpiarça” que já a algum tempo necessitava de vários melhoramentos por causa do imenso uso a que está sujeita.

A Ponte da Vala de Alpiarça situa-se no entroncamento da Quinta da Lagoalva de Cima com a estrada municipal que liga o Patacão à Chamusca.

Já foi feita a alteração da “doação do terreno” situado no Casalinho pelos herdeiros da "Família Coutinho"

Depois da polémica que envolveu o “documento da doação” a que “Jornal Alpiarcense” publicou e desenvolveu a noticia referente a um terreno situado no lugar do Casalinho, destinado ao bem social e cultural da população deste lugar, todo o processo chegou ao fim.

Feita que foi a respectiva alteração pelos herdeiros da “Família Coutinho e discutida em reunião de Câmara. Depois da modificação ter sido aceite e feita a respectiva emenda imposta pelos respectivos herdeiros o documento de “doação” encontra-se já aprovada em reunião de Câmara para agora ser concluída a escritura.
Resta então aguardar que a autarquia, colectividade e demais entidades possam iniciar todo o processo que andou “perdido pelas gavetas” para que possa ter a concretização adequada para o início da construção das instalações necessárias ao bem-estar dos residentes do Casalinho.

A AGROALPIARÇA NÃO CONSEGUE SAÍR DA CRISE?

A AgroAlpiarça que em tempos deu trabalho a dezenas de pessoas continua mergulhada numa permanente crise.

Para superar as dificuldades continua a fazer permutas, arrendamentos e emparcelamentos com o objectivo de angariar verbas para se sustentar, mesmo tendo como principal cooperante a Câmara.

Os problemas financeiros não deixam de atormentar a sociedade agrícola que ainda há poucos anos tinha os melhores terrenos de Alpiarça.

Com um passivo na casa do milhão de euros, o que lhe ajuda a superar o saldo negativo e contínuo têm sido os últimos arrendamentos como as vendas de terrenos que qualquer dia nem património possui.

Ainda há cerca de cinco anos teve os seus terrenos penhorados obrigando a autarquia a injectar cerca de vinte mil euros para evitar que os terrenos fossem a leilão. Com um passivo difícil de ser reduzido já nem a Câmara parece ter capacidade para manter a AgroAlpiarça.

Tentou a autarquia iniciar o processo de agricultura biológica mas chegou à conclusão que não tinha viabilidade económica por causa dos custos deste empreendimento.

Para aliviar a crise interna e de uma gestão dividida entre a AgroAlpiarça e o representante da Câmara ainda pensou esta criar uma outra empresa municipal denominada “Patudos-Investimentos Agrícolas”. De nada valeu e pouco ou nada adiantou.

De todas as engenharias financeiras como os arrendamentos de terras que não foram feitos com a melhor transparência porque não foram anunciados publicamente, é ainda de acrescentar os emparcelamentos e outras vendas meramente adjudicadas a terceiros, sem conhecimento prévio e publicado para conseguir arranjar melhores produtores ou arrendatários, de forma a que oferecem-se melhores condições.

Pouco ou nada ajudou a crise que vive a AgroAlpiarça. Segundo “Jornal Alpiarcense” conseguiu apurar até a maioria dos «pequenos cooperantes não foram ouvidos e muito menos convocados para as mudanças do património».

Aos poucos a AgroAlpiarça vai-se afundando para não faltar muito tempo que o passivo seja de valor elevado contribuindo assim para que a melhor solução seja acabar com a mesma porque em termos de gestão e de rendimentos o tempo tem vindo a demonstrar que não resulta tudo o que se tem feito e aplicado como a rentabilidade há muitos anos não existe, por mais gestores e representantes que a AgroAlpiarça já teve, agravando com os mesmos alguma falta de experiência porque quem administra o património mas não «sabe da poda» como nos disse um cooperante.

A AgroAlpiarça poderia ser a maior e melhor empresa agrícola de Alpiarça, mas a crise que a acompanha desde o seu inicio teima em não a largar.

ROSA DO CÉU inaugura a Feira da Azambuja

A centenária Feira de Maio, a mais castiça das festas ribatejanas, regressa à Azambuja entre a próxima 5.ª Feira e 1 de Junho.

A inauguração vai contar com a presença de Rosa do Céu, presidente do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo.

A edição deste ano inclui cinco dias de festa brava, na qual não vão faltar actividades equestres, taurinas, animação popular e, claro está, muita música.

Aliás, o cartaz é recheado e promete agradar a todos. A fadista Ana Moura vai actuar a 28 de Maio, no lançamento do evento. Quim Barreiros promete abrir sorrisos no dia 29 de Maio, e a irreverente banda Buraka Som Sistema sobe ao palco no sábado, 30 de Maio.

No Campo da Feira, a “Praça das Freguesias” apresenta a gastronomia regional e a animação artística mais típica das Nove Freguesias do Concelho. No recinto estarão, também, os pavilhões das Actividades Económicas e do Artesanato “Artes e Ofícios”.

Nas ruas da Vila, a grande atracção da festa vai para as largadas de toiros, que fazem as delícias dos mais aficionados. Sem esquecer as tertúlias particulares, que abrem as portas aos visitantes, e a ornamentação bem garrida de fachadas e janelas que tornam esta feira tão genuína e única.

Para a noite de 29 de Maio está reservado um dos momentos altos da festa. O desfile dos campinos com o gado à luz de archotes e, após a largada de toiros, a partir da meia-noite, a distribuição gratuita de sardinhas, pão e vinho em diversos locais da Vila. Pela noite dentro, para além de Quim Barreiros, seguem os arraiais até ao romper do dia.

Na manhã de domingo, um momento solene, com a tradicional Homenagem ao Campino. Todos os campinos vêem o seu valor reconhecido na figura de um dos campinos que há mais anos colabora na Feira de Maio e dedica a sua vida aos cavalos e aos toiros. Destaque ainda para a Corrida de Toiros à portuguesa, na Praça de Toiros de Azambuja.

A encerrar as festividades, na segunda-feira, 1 de Junho, alunos do 1º Ciclo do EB vão encher as ruas da Vila com muita animação e à noite vai ter lugar

"Bomba H" a Rádio Alpiarcense


O rapaz que criou a rádio local "Bomba H" em Alpiarça, em 1980, que evoluiu para a rádio experimental de Alpiarça, especializou-se em electrónica e alta tecnologia com venda e assistência técnica de material electrónico e máquinas de lavar roupa.
Este rapaz, criador da rádio alpiarcense, continua com estabelecimento aberto mas curioso quanto a coisas da electrónica.
Assim consta na publicidade que ainda se pode encontrar perdida nos mais diversos meios empresariais: "Canoso JBC-Canoso, Rua Maria Albertina-Alpiarça"
Apenas não existe a Rádio Local "Bomba H" quanto ao resto ptráticamente está tudo na mesma.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cursos de Verão no Museu dos Patudos

História da Música

Num desafio lúdico, este curso propõe uma abordagem dos vários periodos da História da Música através da audição dos grandes géneros musicais.

Historia da Arte
A arte conquistou um lugar muito especial ao longo do tempo no seio das várias sociedades. Em razão dessa especificidade, as obras de arte foram sempre colocadas em locais de profunda carga simbólica...

Poesia
Portugal é um país de poetas. Diz-se. E deve ser verdade, porque escrever poesia é um impulso que quase todos nós sentimos nalgum momento da nossa vida.

Pedaços de história alpiarcense

“...Registo de estabelecimentos e profissões existentes na freguesia de Alpiarça no ano de 1845:

10 mercearias; 6 padarias; 6 tabernas; 2 boticas e 1 vendilhão 2 Bacharel; 5 Carpinteiros; 1 Cirurgião; 1 Conselheiro; 1 Escrivão; 1 Estalajadeiro; 1 Facultativo; 6 Fazendeiros; 1 Ferreiro; 3 Lavradores; 2 Negociantes; 1 Oleiro; 3 Padeiros; 1 Pároco; 51 Proprietários; 1 Sapateiro; e 1 Tendeiro.

Acrescenta ainda o mesmo livro que a “freguesia de Alpiarça,demonstra ser um importante centro agrágrio, não só pelo número de proprietários existentes, mas também por ser o local de residência do facultativo, cirurgião e bachareis” ao contrário do Concelho (Almeirim) em que “era essencialmente agrícola, notando-se a ausência de grandes ou médias indústrias”, pois apenas existiam pequenas oficias de ferreiro, sapateiro e tendeiro...”


“...Em 12 de Dezembro de 1837 a Câmara (Almeirim) fazia aprovar, entre outras a seguinte postura:

...Todo o chefe de familia morador neste concelho será obrigado por todo o mês de Janeiro até fins de Fevereiro de cada ano a der entrega ao escrivão dos juízes eleitos, desta vila e da freguesia de Alpiarça e aos cabos da policia, seis cabeças de pardais de telhado, cotovias ou calhandras de cuja entrega renderão bilhete do qual pagarão dez réis...”


“...Em 24 de Março de 1783, data em que D. Maria I fez publicar uma Lei sobre a criação oficial, em todas as cidades e vilas do Reino as “Casas de Roda” que deviam estar situadas em lugares discretos para quem quisesse colocar na Roda, crianças, geralemnte frutos de amores ilicitos, o fizesse sem o risco de ser reconhecido.

Esta medida, tinha como finalidade evitar que os recém-nascidos fossem abandonados em terrenos desertos, correndo o risco de serem devorados pelas feras.

Havia sempre uma rodeira posta de noite e de dia para receber os expostos.

No último registo feito na “Casa de Roda”consta a páginas 18: - Levou Maria Muje, de Alpiarça, viúva, de 42 anos de idade, no dia 9 de Junho de 1906, o exposto Manuel 106...”


Fontes: ECMA/1985

Compilação feita por: António Centeio

PROVA TT DE HOMEGAGEM

Carregue em cima da foto para ampliar

O "Grupo de Amigos Miguel Pardal" recentemente criado vai levar a cabo, no próximo dia 30 de Maio, uma "Prova Todo-o-Terreno na Pedreira de Alpiarça"


Esta iniciativa tem como principal função a homenagem ao jovem piloto de motos de Todo-o-Terreno, Miguel A. Pardal Carriço, que foi vitima de um terrível acidente de viação no passado ano.


O seu browser pode não suportar a apresentação desta imagem.Miguel “Pardal” como é conhecido, integrava na equipa nacional da MiraMotos/KTM, era um jovem de apenas 23 anos de idade, natural de Alpiarça.


O "Grupo de Amigos Miguel Pardal" aliado ao "Moto Clube Amigos do Sartel" e com o apoio da Câmara Municipal de Alpiarça, vão levar a cabo o seu 1º Passeio Todo-o-Terreno destinado as motos de duas e quatro rodas, ainda no mesmo dia vai haver um jantar destinado a todos os amigos do Miguel assim com uma DJ Session e um Djanbe Session, as inscrições poderão ser feitas através do e-mail: raidmiguelpardal@gmail.com, para qualquer informação poderão contactar a organização através do 936343356 ou 912099343.


As inscrições terão o valor de 35 euros com jantar incluído, aos primeiros classificados será entregue prémios e troféus. Esta organização ainda disponibiliza on-line toda a informação sobre este evento em http://raidmiguelpardal.blogspot.com


Por: João Sardinheiro

Falta policiamento no Frade de Cima

Uma das preocupações mais prementes no lugar do Frade de Cima é a questão da falta de policiamento.

Os moradores continuam assustados com a falta de segurança que se vive no lugar como a falta de recursos para imprevistos que acontecem frequentemente e que ninguém lhes pode valer, concretamente: assaltos e roubos.
Tanto tem acontecido que alguns residentes já se deslocaram a várias reuniões da autarquia expondo casos acontecido como a solicitar à câmara que mande tomar as devidas medida para que haja um melhor policiamento e que a presença do agentes de autoridade seja bem visível.
Até a CDU com assento na autarquia já apresentou propostas para uma melhor segurança.
Certo é que o exigido não tem a solução da autarquia porque a presença da autoridade depende da própria GNR. Como o quadro de agentes do Posto da GNR de Alpiarça é constituído por poucos elementos, o resultado está à vista.

ONDE ANDA SÓNIA SANFONA?

As eleições autárquicas vão ser renhidas em Alpiarça ou apenas mornas porque algo não anda a condizer com o ambiente e momento eleitoral.

A CDU está a activa como vai dando sinais que a equipa de Mário Pereira não anda a dormir.

Já fez alguns debates com a população e até já trouxe a Alpiarça alguns políticos com voz activa como levou a efeito alguns eventos.

Todos os dias informa algo de novo como o que vai acontecendo para que o debate entre a população comece a ganhar vida e se discuta aquilo que é considerado importante para o interesse local.

Até já conseguiu começar a ser vitima das mãos ocultas como a sofrer as consequências de algumas pessoas que gostam de tudo menos de democracia.

Alguns “Placards” com a foto de Mário Pereira já começaram a ser rasgado e os respectivos postes a desaparecerem como que uma mão misteriosa os tirasse.

É mau sinal como fica demonstrado que algo não vai bem pelas terras alpiarcense ou algum grupo de malfeitores pela calada da noite vai destruindo aquilo que julgam incomodá-los a mando de alguém.

Sónia Sanfona, onde anda?

Há quem diga que nesta altura para além de ter a ser cargo a espinhosa missão do relatório de mais uma trafulhice bancária, chamada de “BPN”, ainda tem tempo para se ausentar para o estrangeiro. Não se sabe se a passear, que é um direito que lhe assiste, se em trabalho.

Fez a apresentação da sua candidatura e pouco mais se sabe de Sónia Sanfona, excepto quando frequenta o “Largo da Boneca” ou a sede da concelhia conversando como o seu grupinho de amigas e correlegionários.

Pouco mais se sabe desta ilustre conterrânea como das suas iniciativas que ao contrário da CDU, ainda devem estar em banho-maria.

Começa-se a ouvir, e já se lêem fortes criticas, quase todas negativas ao seu silêncio; morde-se pela calada a sua falta de colaboração para os órgãos de informação do concelho onde os mesmos se debatem com o problema da falta de noticias vindas de Sónia Sanfona como também é acusada de estar a mandar um recado para a população com o seu silêncio.

Nos órgãos de informação virtuais – também chamados de blogues – de Alpiarça só recebem notícias vindas da CDU para os acusarem de «estarem ao serviço desta coligação» quando na verdade os mesmos não anunciam e informam qualquer iniciativa de Sónia Sanfona ou noticias vindas do seu movimento cívico porque não as têm.

A não ser que este movimento chamado de “Alpiarça é a Razão” entenda que informação é só aquela de papel, também chamada de jornais.

Se esta classe de socialistas julga que só o papel é informação então é melhor irem a «banhos para o Cartaxo» porque a informação virtual (os blogues) existentes no concelho de Alpiarça, nomeadamente o “Jornal Alpiarcense e o “Rotundas&Encruzilhadas” já tem mais leitores diários que os jornais de papeis conseguem vender e ter de leitores.

Ultrapassamos os limites da informação local ao ponto de centenas de leitores já não poderem deixar de passar sem a leitura diária.

Estes órgãos de informação que se instalaram, já são um meio de informação privilegiado e respeitado em todo o concelho como na região. Conseguiram atingir uma média de quinhentas visitas diárias.

Alguns jornais da região sabem das noticias locais por intermédio dos blogues porque em termos locais quer o "Jornal Alpiarcense" quer o "Rotundas&encruzilhadas" antecipam-se ao acontecimento divulgando com toda a rapidez aquilo que vai ser "noticia".

É obra!

Só este número de leitores diários merece respeito e consideração para acrescentarmos que em alguns fins-de-semana, chegam a ter o dobro de leitores que tem durante a semana

Se estes números não merecem respeito, então os políticos devem andar a dormir.

E não andando a dormir mas sim ausentes, onde param os responsáveis do “movimento da razão” que teima em não dar sinal de vida?

Onde anda Sónia Sanfona, que nada diz, quando todos a atacam e a criticam, não mostrando Sónia Sanfona qualquer interesse em se defender e divulgar as suas ideias para o desenvolvimento do concelho quanto a CDU só quer encher as nossas colunas com todo o tipo de informação?

Depois digam que somos partidários.

É mentira!

Estamos ao dispor de todos e queremos divulgar a informação partidária com igualdade.

Terá Sónia Sanfona alguma táctica vinda de outro “planeta” para estar guardada a “sete chaves” ou Sónia terá outros planos para Alpiarça?

Até já recebemos informação em que nos afirmavam que «Sónia Sanfona não vai levar o mandato até ao fim. Todo este silêncio é feito de propósito para que na altura da verdade outros possam seguir o caminho que Sónia desbravou».

A Sónia Sanfona vai ou não concorrer às eleições autárquicas?

Sónia Sanfona se ganhar as eleições vai ou não cumprir o mandato?

Podemos ou não saber se Sónia Sanfona tem projectos para com Alpiarça?

Que é feito de Sónia Sanfona?

Mas afinal: Onde anda Sónia Sanfona?

domingo, 24 de maio de 2009

A CDU está a fazer um bom trabalho junto da população alpiarcense

A CDU de Alpiarça está a fazer um bom trabalho junto da população e está claramente a marcar pontos importantes nesta corrida e talvez por isso começam a surgir algumas "bocas" a tentar beliscar esse trabalho.

É a velha cassete de que estão "instrumentalizar" os outros, as bocas das "insinuações" à boa maneira da vitimazinha de estimação dr Rosa do Céu, também a la rosa do céu as bocas ao dr Helder. Daqui a uns dias vão recuperar a ideia de que "comem criancinhas", aqui se calhar não porque pode lembrar outas histórias mais recentes.
O que é certo é que o que está a acontecer é a vandalização de cartazes da CDU com o Mario Fernando nalguns sítios do concelho e o roubo: "O ROUBO" de vários desses cartazes da CDU que são estruturas metálicas que só se podem retirar com pelo menos 2 pessoas e uma carrinha para os transportar.
A CDU deve continuar a sua campanha sem sobressaltos e com grande confiança porque se identificam com Alpiarça e vão pôr a câmara ao serviço de todos.
Ontem estive naquela GRANDE manifestação em Lisboa da CDU e 85000 é muita gente!tanta gente como nenhum outro partido mesmo com tudo pago conseguia uma coisa daquelas, por isso lançam mentiras e insultos e ESCONDEM A VERDADE nas televisões e nos jornais do Belmiro, do Balsemão e de outros.
Estes blogues de Alpiarça ainda vão sendo um espaço com liberdade para discutir ideias ao contrário da comunicação social nacional.
«Leitor do "Jornal Alpiarcense"

Rosa do Céu apoia António Carmo na candidatura de Santarém

“Um presidente a tempo inteiro” é o lema da candidatura de António Carmo à Câmara de Santarém, apresentada formalmente no dia 22, numa sessão que encheu o auditório do Instituto da Juventude, em Santarém.
A apresentação da candidatura de António Carmo contou com as presenças de Vieira da Silva, ministro do Trabalho e Segurança Social, Jorge Lacão, secretário de Estado da Presidência do Concelho de Ministros, Idália Moniz, secretária de Estado da Reinserção, de Paulo Fonseca, governador civil de Santarém, de Joaquim Rosa do Céu, presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa, de Sousa Gomes, presidente da Câmara de Almeirim e da CIMLT, os antigos presidentes da Câmara Rui Barreiro e Miguel Noras, entre muitos outros autarcas e dirigentes do PS.
«O Ribatejo»

MARCHA DA CDU

Artigo de Opinião
Por: Sérgio Ribeiro

Para ontem, havia prenúncios meteorológicos desfavoráveis, confirmados pelas chuvas da manhã. Havia núvens no céu. Mas fomos mais de 85 mil! Estivemos nas ruas de Lisboa.

Dizendo basta, dizendo é preciso mudar, dizendo é preciso romper para o futuro. Dizendo é possível! Porque somos tantos. E estamos na rua. E... porque queremos não, queremos sim!Tanta gente! E esta manhã, a retomar rotinas, a navegar por sítios nossos e por sítios amigos, uma pergunta: porquê não mais ainda? porquê tanta mais gente que sente que basta, que é preciso mudar, que é preciso romper para o futuro, parece viver num outro País, num outro mundo em que não houve o dia de ontem em Lisboa? Porquê?
Porque a comunicação é o que é, porque são mais importantes as ressacas de um senhor com estatuto de pensador que a luta de centenas de milhar que pensam, de 85 mil que vêm à rua com a sua luta, com a luta que na rua se faz? Sim! Mas não só... É tarefa de cada um dos 85 mil vir dizer aos que connosco (ainda) não estiveram, e que são gente que pensa e sente, vir dizer-lhes que fomos, que estivemos, que voltámos com mais força, com mais confiança. E que precisamos deles. Como todos precisamos de todos. Para sermos o que é possível sermos.

A CDU tira proveitos politicos na falta de médicos no Centro de Saúde?

É natural que a CDU tente aproveitar politicamente este problema do Centro de Saúde de Alpiarça.

Afinal de contas são os comunistas na CDU e no PCP que têm lutado contra a destruição do serviço nacional de saúde e contra a vontade da direita de privatizar tudo, deixando a saúde apenas para os ricos.
Deixemo-nos de hipocrisias porque são os eleitos da CDU os vereadores e os deputados da assembleia municipal e freguesia que tem lutado por mais médicos e de enfermeiros para o centro de saúde para resolver o problema de milhares muitos idosos e sem rendimentos.
Agora há uma Comissão de utentes, mas alguém tem duvidas de que graças ao trabalho da CDU que se consegue tanta gente num abaixo assinado ou numa vigília?
«Leitor do "Jornal Alpiarcense"

Que fez o último director do Centro de Saúde, que até é militante da CDU para que houvesse mais médicos?

Ao ler este post fico com a sensação de que há pessoas que simplesmente ocupam o seu intelecto com conjecturas, e pensamentos, daquilo vai na cabeça ou na intenção dos outros ainda que isso seja fantasioso e nada fundamentado ou mesmo até fruto de alguma vontade de incutir no sentir de quem lê este post uma brilhante conclusão (tipo novelesca)...

A vigilia junto ao centro de saude foi uma mais valia para fazer sentir às entidades competentes a carência de toda uma população...agora a partir daí tirar ilações de cariz politico...meus amigos temos de aprofundar o pensamento e construir algo!

Pensemos entao porque não haverá médicos no Centro de saúde, será a culpa da Sonia Sanfona?...nao estou a ver...Será do Governo...Talvez...Mas será culpa tambem dos governos anteriores que nunca incentivaram os médicos a investir nesta área de cuidados de saúde primários que foi sempre encarada como um parente pobre da saúde em Portugal?...pois se calhar é mais isso!

Mas afinal porque não querem os médicos vir para o Centro de Saúde? Será por dinheiro? Ah pois é... aí é que está e que o digam todos os clinicos que já aqui estiveram e foram embora porque tinham onde receber mais...aliás se nós olharmos para o ultimo director do centro de saúde que até é militante da CDU de Alpiarça, perguntemos-lhe o que é que fez para que a situação da carência de médicos fosse alterada...ou para fixar aqui mais médicos...

É mais fácil fazer julgamentos infundados sobre os outros do que olharmos à nossa volta e aprofundarmos o pensamento...para a CDU até é vantajoso estar na manifestação junto das pessoas que com todo o direiro serão as que votarão certamente no seu partido...

Agora nem só de manifestações vive o Homem e atrevo-me a afirmar que se ha alguem que possa contribuir para que isso mude é de certeza a Sonia Sanfona, porque ha todo um trabalho de retaguarda que precisa de ser feito...e às vezes aparecer na fotografia e dar uns quantos bacalhaus não é tudo o que é necessario para que as coisas mudem...

É mais que evidente que a CDU quer investir forte nesta campanha, com deputados, eurodeputados que até vêm até cá...Concordo acho que sim!

Agora porque neste jogo de vale tudo...ninguem vai a lado nenhum e sinceramente por muito que isto convenha à CDU, nao acredito que queira fazer este tipo de campanha!
Haja Maneiras!...

GE

sábado, 23 de maio de 2009

PORQUE NÃO ESTEVE SÓNIA SANFONA NA VIGILIA LEVADA A EFEITO JUNTO AO CENTRO DE SAÚDE'?


Perguntará o leitor mais atento, a razão porque «Sónia Sanfona não esteve presente na vigília levada a efeito junto ao Centro de Saúde quando pretende candidatar-se a presidente da autarquia?».

A falta da sua presença não isenta que pessoalmente não esteja de acordo com o fim levado a efeito, que contou com a presença de quase duzentas pessoas.
Sónia Sanfona sabe, talvez melhor do que muitos leitores, que a saúde neste país não é a melhor como reconhece que em Alpiarça a problemática de saúde deixa muito a desejar para além da dignidade do utente nem sempre ser respeitada.

Reside em Alpiarça e convive com os alpiarcenses como ausculta as pessoas para se inteirar dos seus problemas. Até sabe de outras coisas que lhes são transmitidas por familiares ou terceiras pessoas.

Acontece que Sónia Sanfona exerce um cargo na Assembleia da Republica. É candidata às próximas eleições autárquicas e é filiada no Partido Socialista que por acaso é o partido que governa este país.

Ensina a regra do bom senso que a sua presença ou participação nesta vigília de maneira alguma poderia contar com a sua comparência.

Sónia Sanfona sabe muito bem que a saúde a nível nacional não funciona da melhor forma só que politicamente não deve tornar público o seu pensamento.

Daqui a razão de não estar presente na “Vigília ao Centro de Saúde” e muito menos não se pronunciar sobre o acontecimento.

António Centeio