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terça-feira, 7 de julho de 2015

OPINIÃO: "Um nunca mais acabar de disparates"

Os políticos são normalmente como "o ferreiro de Rio Maior que prometia bem e faltava melhor."
Por: F. Mariano
Não tenho nada de extraordinário contra os políticos que conduzem os destinos de Alpiarça no presente, ou conduziram no passado, assim como não tenho nada contra qualquer cidadão que proteste e exerça os seus direitos e deveres de cidadania. Desde sempre que Alpiarça conta com um número muito reduzido de pessoas sem qualquer cargo político (vulgo público) nas reuniões de câmara e assembleias municipais, diga-se em número reduzido e pouco interventivos na vida pública. Um ou outro cidadão ao longo dos tempos tem apresentado nestes órgãos institucionais simples problemas particulares que, normalmente, não têm a tramitação devida e muito menos a resolução que seria expectável. Os políticos são normalmente como "o ferreiro de Rio Maior que prometia bem e faltava melhor."
No entanto, e ainda bem, um cidadão residente em Alpiarça de nome Eduardo Costa, coronel aposentado, resolveu contrariar o lado inquestionável dos nossos políticos autárquicos e, em todas as sessões lá está ele com uma, duas ou três questões a lembrar aos eleitos o que, em sua opinião, poderá ser feito ou corrigido, a bem do município e da sua população. É claro que uma onda de protestos e preocupação, em meu entender desmesurada, de repente invade as redes sociais por parte dos detentores do poder local e seus ajudantes de campo. Desde dizer que o coronel não é de cá e por isso não conhece a realidade de Alpiarça... É um militar e como tal o seu conceito de democracia é enviesado e deixa muito a desejar...que é o mandante e responsável pelo "Gabinete de Estudos" do TPA etc. etc...Enfim um nunca mais acabar de disparates, acusações e afirmações por provar e, por isso, com poucas bases de sustentação. O que me parece é que qualquer cidadão que se interessa pelo município onde vive e paga os seus impostos, deve ser ouvido por quem gere democraticamente a autarquia. O cidadão tem ainda o direito a defender-se antes de ser condenado e, as suas propostas e anseios devem ser analisados pelos autarcas numa perspectiva de lógica comum, tendo em conta os superiores interesses do município e não os superiores interesses partidários da maioria que governa. Quando tudo funcionar tendo em vista apenas o entendimento e bem comum, seremos capazes de progredir para um concelho mais organizado, mais próspero e feliz.

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