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segunda-feira, 23 de março de 2015

Os "Tesourinhos Deprimentes" em que se converteram as reuniões de Câmara


A mim o que mais me mete confusão é a CDU ou o PCP conhecendo como conhece um dos vereadores da oposição e sabendo que o mesmo já tinha na campanha eleitoral andado a usar certos vídeos ou parte deles para se promover, caiu na esparrela de começar a gravar na íntegra e a publicar todas as reuniões de câmara que já de si são públicas.
É uma estupidez. Há muitas e muitas câmaras que nem em aúdio gravam as reuniões, porque o que a Lei manda é fazer a redação de actas e não gravações em aúdio ou em vídeo.
Acho que um dia ainda seremos vítimas da chacota nacional, quando algum humorista descobrir os "Tesourinhos Deprimentes" em que se converteram estas reuniões e os começar a divugar em programas nacionais.

4 comentários:

Anónimo disse...

Quererá o sr. comentador esconder alguma coisa como faz na Assembleia Municipal em que faltaram à palavra e não gravam as reuniões depois de terem afirmado repetidamente que o fariam?
Qual é o medo da população que não tem horários compatíveis possa assistir em diferido ao que se passa nas reuniões de câmara?
Ficamos a saber qual a noção de transparência de alguns ...
Quem assistiu ao vídeo da última reunião viu uma reunião normal, com intervenções políticas, com respostas concisas e viu no final que afinal os alpiarcenses independentemente da sua cor política se podem entender.
Se reparou até foi o tal vereador que quiseram fazer parecer o diabo, o belzebu, a apelar para alguma contenção porque a câmara estava a gravar tal era o clima informal.
Uma coisa fica clara e já tinha sido notada numa reunião anterior. Quem incendeia os ânimos e quem faz com que as reuniões se prolonguem por tempo interminável não é nenhum dos vereadores que estiveram presentes na última reunião.
Tal como está consagrado na constituição há o direito a resistir e se houve "Tesourinhos Deprimentes" foi simplesmente porque há quem só conheça a "democracia" de partido único e queira impor aos outros de qualquer maneira as suas ideias.
Quando há tolerância democrática como na ultima reunião... nada se passa de estranho.

Anónimo disse...

Deprimente mesmo é o desespero de alguém se mostrar contrário à transparência e à verdade das reuniões de câmara serem gravadas e pretender assim que se esconda do povo o que lá se passa, pois pelo que se vê das gravações, todos sabemos que muitas coisas são cortadas nas atas.
Mais deprimente é a vergonha de se ter prometido ao povo que as Assembleia Municipais também seriam gravadas e ter-se agora vergonha ou medo de se cumprir a promessa.
Mas que partido é este que se diz defensor da seriedade e transparência e depois tem simpatizantes ou militantes que vêm advogar que se esconda do povo o que se passa na câmara e na Assembleia Municipal?

Anónimo disse...

Ó senhor autor do Post, o senhor é capaz de assumir responsavelmente o que aqui transmitiu?
Diga-nos, por exemplo, qual a Câmara ou Assembleia Municipal deste país que nos dias de hoje não grava as suas sessões?
O senhor está a remeter-nos para o tempo em que se formavam técnicos em estenografia? Estamos em 2015, homem!
Este novo enquadramento das filmagens é outro ponto que também pouca gente entenderá.
Será que o eng. Portugal e quem está a secretariar a reunião não se enquadram com as figuras políticas?
Ou será para prevenir que se vejam atitudes nervosas como aquelas que se passaram na reunião anterior com a funcionária Cristina?
Esta genial ideia do novo plano de imagem partiu de quem?
Isto realmente só mesmo visto, porque contado, ninguém vai acreditar!

Anónimo disse...

Realmente não gravar as reuniões ao menos em audio não lembrará ao diabo. Como irá o redactor das actas fazer conscientemente uma acta sem um registo do que foi dito pelos intervenientes? Tem memória de elefante? Consegue escrever com a mesma velocidade com que falam os participantes na reunião? Será que temos nas câmaras pessoas treinadas em estenografia, como diz o comentarista anterior, para fazer esse trabalho?
É preciso ter tento naquilo que se diz.