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quinta-feira, 19 de março de 2015

O PCP/CDU pelo que temos visto, também não é nenhum santo no meio destas histórias

A minha opinião, ou melhor a minha convicção, ou melhor ainda a minha certeza (!) sobre este cartaz do Partido Comunista Português (ver: "DOS LEITORES: "Só em Alpiarça se vive bem"":), é o seguinte: Concordo que o Povo seja roubado a torto-e-a-direito por quem tem as mãos na "massa" do poder! A ambição política desmedida de alguns ilustres tem esse fito: "poder, domínio político e económico absoluto sobre os outros"!
O PCP/CDU pelo que temos visto, também não é nenhum santo no meio destas histórias. Se estivesse no governo deste país, faria precisamente o mesmo que os outros, senão pior! É tudo uma questão de oportunidade. Vejamos a sua prática no poder autárquico, já que apesar da sua luta de quase um século em Portugal, ainda não conseguiu chegar ao poder central: 

Em Alpiarça, por exemplo, chamou gente da sua cor política, para prestar serviços específicos à câmara por valores que, conforme a oposição demonstrou, muito acima dos valores praticados por outros cidadãos nacionais, profissionais da mesma área, com iguais competências. 

Lá está, a oportunidade que é confirmada pelo saber popular: “A ocasião…”
Será que este acto, não é também um esbanjamento de carácter duvidoso do dinheiro público? Será que não é também um roubo ao Povo que paga impostos? Ou isso só seria considerado um acto de roubo para o PCP, se fosse o PS ou PSD/CDS a cometer tais actos de má gestão e compadrio?
Como diria o outro que foi assaltado ao virar da esquina: " Ó amigo, não me faça mal que eu ando para o mesmo!"


2 comentários:

Anónimo disse...

Pensamentos como este, fazem-nos acreditar que ainda temos portugueses com um palmo de sensatez e real sentido de observação das coisas, que não estão inquinados pela partidarite aguda de que enfermam alguns "papagaios de charneca" da nossa praça.
Tiro por isso aqui o meu chapéu a todos eles.

Anónimo disse...

Que todo o mal autárquico fosse apenas o clientelismo político e até nem estariamos mal de todo