.

.

.

.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sacos de plástico podem ser vendidos a preço superior da taxa

Os sacos de plástico "leves", que terão a partir de domingo uma taxa de 10 cêntimos, podem ser vendidos aos consumidores dos hipermercados, livrarias, farmácias ou até de lojas de materiais de construção por um valor superior.
A decisão de taxar os sacos de plástico a oito cêntimos, mais dois de IVA, totalizando 10 cêntimos, está integrada na Fiscalidade Verde e resultou do esforço do ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, que tem insistido na necessidade de reduzir a poluição resultante deste produto, principalmente no mar, seguindo orientações da União Europeia.
Os consumidores podem, no entanto, ter de pagar mais que os 10 cêntimos da contribuição, caso os comerciantes decidam fazer repercutir o preço do saco nos clientes.
Os sacos de plástico "leves", com asas, são mais utilizados nos hiper e supermercados para transporte de bens alimentares, mas também para acondicionar livros, medicamentos, peças automóveis ou materiais de construção.
Os sacos transparentes, com ou sem asas, para levar alimentos vendidos a granel, como fruta ou carne, não são abrangidos pela nova taxa.
Algumas lojas, nomeadamente de roupa, já começaram a alterar os hábitos e optaram por papel ou por plástico mais resistente.
Em outras lojas, nas quais os sacos já são pagos os clientes procuram alternativas que podem passar por materiais mais resistentes, de pano, reutilizáveis, por "troleys"' ou mochilas.
A esta decisão do Governo está subjacente a aposta em incentivar comportamentos mais amigos do ambiente da parte dos consumidores e das empresas. E os sacos de plástico deteriorados, em pequenos pedaços, vão muitas vezes parar aos aterros e aos oceanos tornando-se perigoso para os peixes, mas também para os humanos.
Segundo as contas do Ministério do Ambiente, com a Fiscalidade Verde serão obtidos 167 milhões de euros, 40 milhões provenientes desta taxa.
«JN»

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta medida está ao nível da licença de uso de isqueiro aplicada pelo regime salazarista.
Como burros que são estão a contar com o ovo no cú da galinha e esperam arrecadar receitas baseadas na história de consumo de sacos de plástico.
A única coisa que vão conseguir é falir as indústrias produtoras e enfernizar a vida dos consumidores.
Raros serão os consumidores que vão pagar 13, ou 15 cẽntimos por um saco de plástico.
Salva-se o ambiente que deixará de sofrer tamanho impacto.
E sobre os milhões e milhões de garrafas de PET (plásticas) que poluem as nossas terras e águas? NADA?
Ou dár-se á o caso de este ser um negócio multinacional e como tal não é para mexer?