Os bancos centrais dos países que mais poderão beneficiar com o programa de compra de dívida pública pelo Banco Central, nomeadamente Portugal e Grécia, poderão vir a ter de aumentar as provisões de forma a minimizar o risco da autoridade monetária.
Este cenário é admitido por fontes próximas do BCE citadas pela Reuters e será uma das soluções a que o BCE poderá recorrer para obter o apoio dos países que têm demonstrado maiores reservas com a compra de títulos de dívida soberana por parte da instituição presidida por Mario Draghi. Um dos países que se tem mostrado mais relutante tem tido a Alemanha.
Exigir aos países com maiores riscos e que mais poderão beneficiar deste programa um reforço das provisões um reforço das provisões parta cobrir eventuais perdas pelo BCE e minimizar o risco de outros países poderá contornar as reservas.
Desta forma, "as perdas são tomadas pelo Estado" referiu uma das fontes oficiais citadas pela Reuters. O BCE declinou comentário este cenário.
Esta solução não está isenta de críticas. É que apesar de poder contribuir para atenuar a oposição da Alemanha, acaba por restringir o alcance e o efeito de estímulo à economia que se pretendia com este programa de compra de dívida pelo BCE.
Entretanto, os mercados continuam a olhar com expectativa para a reunião do Conselho de governadores do BCE agendada para 22 de Janeiro
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