.

.

.

.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O sufoco do poder local

As autarquias que se deixaram descarrilar  devem agora desenrascar-se por conta própria


“ O poder local anda meio desavindo e inconformado com a criação do Fundo de Apoio Municipal para apoio às Câmaras em maiores dificuldades, ora oscilando entre criticas directas ao governo por este lhe exigir a participação em igual montante ao do Estado na criação deste fundo, ora arremessando o argumento, pouco fraternal, de que as autarquias que se deixaram descarrilar  devem agora desenrascar-se por conta própria.
Depois de tantos cortes nas transferências do Orçamento de Estado para as autarquias que lhes minguaram os recursos até ao osso (caso da Câmara de Alpiarça que viu alguns milhares de euros serem-lhe retirados), exigir-lhes agora a participação de metade do montante de 650 milhões de euros que irá constituir o capital social deste fundo autárquico, é mais do que excessivo: é injusto” anuncia o ‘O Ribatejo” para acrescentar ainda que a “difícil situação de sobre endividamento porque passam hoje algumas câmaras municipais é o resultado continuado de gestões politicas aventureiras, pouco rigorosas (não o caso alpiarcense onde as obras feitas e causadoras dos gastos estão à vista) e pouco sérias.
Mas digamos em abono da verdade: são estes “desmandos” e “trapalhadas” que continuam a ser razões suficientes para muitos executivos camarários poderem dizer que: “não conservam o seu património municipalporque as poucas receitas que conseguem arranjar ”destinam-se quase todas para pagar as dívidas que os outros nos deixaram” 

Sem comentários: