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sábado, 31 de maio de 2014

OPINIÃO: Nunca em toda a história da política alpiarcense, houve uma participação tão acentuada nos órgãos autárquicos como agora

Por: M. Ramos

Devo dizer que não estou aqui em nome de qualquer partido do nosso espectro político. Sou um cidadão livre de grilhetas partidárias e assim penso manter-me até ao resto dos meus dias. Acho mesmo que os políticos e respectivos partidos são uns e outros a mesmíssima coisa na sua génese ou essência.
Agora uma coisa é clara para qualquer observador atento: Nunca em toda a história da política alpiarcense, houve uma participação ou se preferirem, uma intervenção cívica, tão acentuada nos órgãos autárquicos como agora, levada a cabo por cidadãos esclarecidos, disponíveis e culturalmente bem preparados. Isso faz com que muita gente, não habituada a estas coisas dos direitos e deveres de cidadania, venha dizer cobras e lagartos dos cidadãos intervenientes nos actos públicos da autarquia. Inclusivamente, insinuando (veja-se a posição do próprio presidente Mário Pereira (CDU) nos vídeos das sessões gravadas) que são "braços direitos" das forças da oposição.
Ora, quando se fazem afirmações desta natureza, há que provar os factos. Como sabemos, até hoje ainda ninguém provou nada. Sendo assim, o entendimento do normal cidadão que assiste a estas peças, é o de que, quem não for a uma Reunião de Câmara ou Assembleia Municipal enaltecer os "feitos gloriosos" da força que controla o poder autárquico, é um inimigo político a soldo dos partidos da oposição. Salvo melhor opinião, parece-nos ser um raciocínio demasiado simplista para gente crescida. Fazer uma crítica ou não estar connosco em determinada matéria ou momento, não significa estar contra nós. E essa separação de águas deve ser feita, com serenidade respeito e inteligência.
Quanto à participação activa dos cidadãos na vida pública deste País chamado Portugal, é um direito que lhes assiste e que ainda está (felizmente) consignado na Constituição da República Portuguesa.
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"OPINIÃO: Quem é que escolhe para presidente um ‘tr...": 

13 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns ao Jornal Alpiarcense por ter trazido aqui uma opinião isenta de partidarites políticas e que coloca os pontos nos iis no tocante às cenas que têm ocorrido nas reuniões de câmara.
Pena que não tenha falado da atitude de um munícipe, feroz defensor comunista que proferiu palavras injuriosas contra um vereador da oposiçáo em sede de reunião de câmara, sem uma palavra de repúdio ou tomada de posição da parte do Presidente da Câmara que presidia aos trabalhos e que devido às suas responsabilidades instituicinais devia ter tomado acção imediata e conforme dadas as circunstâncias e não o fez. Um claro fechar de olhos e acto de condescendência a um camarada do partido comunista que agiu de má fé para com um vereador da oposição no pleno exercício das suas funções.
Como diria o outro: "Bem prega Frei Tomás".

Anónimo disse...

Desde quando é que o post é isento de partidarites? Às vezes penso que há gente como o das 15.28 que julga que está a falar para deficientes mentais. Respeito a opinião do senhor que diz chamar-se M. Ramos, mas apartidário é que ele não é. Está completamente com o PSD, pelo menos em Alpiarça.

Anónimo disse...

Não tenho nada a ver com esta guerra mas, meus amigos, parece que vocês resolveram dar caça bruxas.
Este colaborador M. Ramos que desde que nasceu o Jornal Alpiarcense tem colaborado neste jornal, assim como se bem me lembro, vi também alguns escritos seus no famoso Rotundas & Encruzilhadas, não me parece ser a "bruxa" que vocês procuram. Porquanto, o tal munícipe militarista que vos dá cabo da cabeça nas sessões públicas das R.C e A.M não me parece ser desses tempos. Isto sou eu a dizer, como é evidente. Posso até estar enganado.
Vocês que parecem tão espertos caem como patinhos. Talvez aprendam a fazer raciocínios mais lógicos ao invés de fazerem de cavaleiros de fraca figura.
Não há dúvida de que dá a impressão de ser o mesmo estilo e tratar-se da mesma pessoa mas, às vezes o estilo não diz muito e pode até confundir. Basta pensar no "estilo" de discurso dos treinadores de futebol e até, porque não, no "estilo" de alguns políticos que engoliram a tal cassete.
Como se costuma dizer: "Quando não prestamos para caçadores o melhor é dedicarmo-nos à pesca!"

Anónimo disse...

Ó 18:24, quem disse que o tal de Ramos é o "militarista"? Acho que ninguém, até porque todos sabemos que este é o do Lote 10. Se andou na tropa já não sei.

Anónimo disse...

O vosso serviço de informações deve andar com o azimute trocado, com toda a certeza!
O que é que o lote 10 ou alguém a ele ligado tem a ver com estas questões políticas?
Este senhor Ramos tem currículo académico e uma estrutura cultural que se nota a léguas de distância. Ou querem arranjar um bode expiatório de qualquer maneira?
Usem os neurónios camaradas...

Ernesto Canavarro disse...

PERDERAM A RAZÃO AO MENTIREM.
Sim é verdade que um munícipe chamou nomes inqualificáveis num homem de bem, mas este senhor vigarizou-o e foi por isso que o munícipe reclamou, e mais ele esperou que o dito vereador estivesse na RUA para o injuriar com as verdades que sente pois o dito ainda não lhe pagou o que lhe deve. Não foi na sala de reuniões como o senhor diz no seu comentário.E eu pergunto desde quando numa Ata de uma reunião se escreve o peido que alguém atirou cá fora? Ernesto Canavarro

Anónimo disse...

Senhor "Canavarro & Coisa", estes assuntos, como deve calcular têm sede própria para serem resolvidos. E a Câmara Municipal de Alpiarça, não é certamente um Lavadouro público.
O Presidente da Câmara fazendo tábua-rasa do que se passou no espaço público da Câmara e que envolve um seu camarada de partido, que terá ofendido um vereador municipal na sua honra, esteve mal. Devia ter tido a coragem de, pelo menos, repudiar atos daquela natureza dentro dos Paços do Concelho, praticados por quem quer que seja, e não o fez.
Como se costuma dizer: " Os atos ficam com quem os pratica".
E a falta de ação aqui demonstrada por Mário Pereira, enquanto chefe máximo da edilidade, também não jogará definitivamente nada a seu favor.
"Quem quer respeito tem que o saber dar"! - Como diz o Povo.

Anónimo disse...

Depois de ver por aqui tanta gente a falar do acto do Evaristo e do fechar de olhos do presidente, aqui está um comentário que em meia dúzia de palavras diz tudo o que deve ser dito.
Curto e grosso como convém.
Nâo vale a pena muita conversa e o sol é muito grande para ser tapado com uma peneira.
Esta é a minha opinião se me for permitida.
Cumprimentos a todos que fazem este Jornal.

Anónimo disse...

12:12. Quer convencer quem?
A palavra HONRA não combina com qualquer um. Quem tem honra, deve saber conjugar na primeira pessoa o verbo HONRAR. Honrar compromissos, honrar o próprio nome. Será o caso?

Anónimo disse...

A grande maioria da população de Alpiarça sabe da história antiga e por isso compreende a atitude do Evaristo muito bem. Eu é que digo que nâo vale a pena muita conversa e o sol é muito grande para ser tapado com uma peneira. Não vale a pena estarem com estas conversas de limpar a "honra" inexistente porque o mais certo é que o Evaristo fez o que muito boa gente gostaria de ter "tomates" para fazer.
Esta é também a minha opinião se me for permitida.

Anónimo disse...

"A palavra HONRA não combina com qualquer um".

Aí tenho de concordar consigo senhor comentarista.
Quem tem HONRA não vai para a política. A menos que vá enganado!
Que HONRA tem quem promete e não cumpre; quem fala sem noção daquilo que diz só porque em política tem de dizer alguma coisa? Tem de dizer aquilo que o Partido exige que ele diga? Tem de convencer os incautos que o seu discurso é como uma Escritura Sagrada.
O sentido profundo de HONRA, que muitos portugueses ainda conservam, não é garantidamente esse dos troca-tintas que por muitas misturas que façam não atinam com a pretendida cor.
Associar HONRA à politica, nos dias de hoje, é o maior disparate que se pode cometer.
Que estranha forma de interpretar o sentido de HONRA, senhor!

Anónimo disse...

Uau, o 16:26 é o mestre das cambalhotas linguisticas. Dou-lhe os meus parabéns.
Que habilidade para retirar à palavra HONRA o seu verdadeiro sentido no caso em apreço ... e toda aquela verborreia só para retirar a atenção do essencial e da pessoa que reconhecidamente carece desse atributo tão importante que é a honra. Quase me convenceu...
Agora a sério. Vocês sabem que na discussão sobre qualidades como honra, seriedade, honestidade, saem sempre a perder, não é? Só cá entre nós, vá lá.

Anónimo disse...

O 14:35 faz lembrar aquela história do "assassino" que andava a monte fugido da justiça e recentemente capturado, por ter morto seres humanos.
Também se dizia que a população estava com ele e que até... percebia a situação do foragido. Inclusivamente lhe teriam dado alimentação.
Não foi o caso que ocorreu em Alpiarça felizmente mas, não deixa de ser preocupante.
Factos são factos e a população, aceitando ou não a situação, não é a Justiça nem a ordem pública.