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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Arderam 1,9 milhões de hectares nos últimos 14 anos


O ministro da Administração Interna sublinhou  a importância do combate a incêndios, destacando que nos últimos catorze anos arderam "1,9 milhões de hectares no continente".
Miguel Macedo, que falava na cerimónia de posse do novo presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), o major-general Grave Pereira, lembrou ainda que "nos últimos 33 anos a área ardida ascendeu a mais de 3,5 milhões de hectares".
Sobre a atividade da proteção civil, o ministro lembrou que "não começa nem acaba no verão de cada ano", ainda que seja no verão que a proteção civil é sujeita a "uma mais intensa sobrecarga de trabalho".
" As mudanças climáticas acentuaram os riscos de desastres naturais e a atividade humana e a concentração de populações e atividades industriais contribuem também para um aumento dos riscos a que temos que fazer face", acrescentou.
Na cerimónia, o ministro lembrou o dispositivo montado no combate a incêndios para 2014, sublinhando a importância nas ações de treino, que multiplicaram por todo o país, e o reforço da capacidade de comunicações, nomeadamente na recente distribuição de mais de 12.600 terminais da rede Siresp (Gestão de Redes Digitais de Segurança e Emergência).
Ao elogiar o trabalho do antigo presidente da ANPC, o tenente-general Manuel Couto, Miguel Macedo sublinhou o "general prestigiado de uma sólida formação militar" que é o tenente-general Grave Pereira, que hoje assumiu a presidência da ANPC.
Além de competências no domínio do planeamento, que são importantes para esta função" e de uma formação em engenharia, "que não é despicienda para este tipo de função e responsabilidades", Miguel Macedo sublinhou ainda tratar-se de uma pessoa com "capacidade de comando e de interessar e envolver todos na missão que agora abraça".
Por seu turno, o tenente-general Grave Pereira, pôs a tónica no seu discurso na necessidade de se continuar a apostar na "prevenção e sensibilização da população em geral, levando a que sejam evitados comportamentos de risco".
"Comportamentos de risco que muitas vezes levam a ocorrências graves e que muitas das vezes têm por base a ignorância", disse.
Uma "tarefa de fôlego" que deve começar na família, passar pela escola e envolver a sociedade em geral, no sentido de criar uma cultura de responsabilidade individual e coletiva, sublinhou.
O major-general Francisco Grave Pereira desempenhava funções de subdiretor-geral da Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa do Ministério da Defesa Nacional, desde 01 de março de 2012. Sucede ao tenente-general Manuel Silva Couto, atual comandante-geral da GNR, que deixou a ANPC a 11 de abril último.
 Lusa

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