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quinta-feira, 17 de abril de 2014

ESCLARECIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA


INFORMAÇÃO





Jornal Alpiarcense contactou um responsável da Câmara para que nos concedesse a informação sobre o ‘Legado Álvaro da Silva Simões’ levada à última reunião de Câmara (ontem).
De imediato foi-nos concedida a mesma como, segundo declarações  do mesmo responsável, ficamos também a  saber  o seguinte: “ quer a inclusão da propriedade no Centro Cívico, quer a permuta dos terrenos agrícolas com a Agroalpiarca, que esvaziaram o legado, foram decisões tomadas pelos executivos PS com a presidência de Joaquim Luís Rosa do  Ceu”.
Adiantou-nos ainda que toda esta polémica foi levantada, sem quaisquer argumentos, pelo vereador do TPA, Francisco Cunha e João Pedro Céu (filho do ex – presidente)  que “pegaram nisto para tentar atirar lama para cima da CDU” quando na verdade a CDU “não tem nada a haver com estas trocas e baldrocas”.
Mais uma vez, é este executivo (CDU) que terá de encontrar uma solução para um problema que outros causaram” finalizou o responsável.
Quanto à conclusão final caberá os cidadãos/municipes fazê-la já que as tais ‘trocas e baldrocas’ não são da responsabilidade da CDU.

Publicamos na íntegra a informação que nos foi disponibilizada:


O PATRIMÓNIO LEGADO PELO ENGº ÁLVARO DA SILVA SIMÕES ESTÁ NA POSSE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA



1 – Em Março de 1939, fez testamento o Eng. Álvaro da Silva Simões tendo instituído legado a favor da Câmara Municipal de Alpiarça, transmitiu-lhe a propriedade dos seguintes bens:


a) “O casal do Carvalhal, com todos os seus fóros (sub-enfiteuses), e as propriedades anexas ditas do Telheiro e Cardigo”;


b) “O meu prazo da Rua José Relvas, nesta vila, e do qual é rendeiro Manuel José Coutinho e sub-rendeiro Adelino L. Martins”;

c) “as minhas duas vinhas das Cardeiras sitas no Campo desta vila”.

2 – Por consulta aos elementos que foram disponibilizados pelos serviços da autarquia, o legado em causa seria composto pelas seguintes propriedades:

a) PRÉDIO URBANO sito na Rua José Relvas, onde funcionaram (mediante contratos de arrendamento) os seguintes estabelecimentos comerciais: “PINHÃO & PINHÃO, Lda.” e antiga “CASA GARRIAPA”;

b) PROPRIEDADES AGRÍCOLAS:

i) Telheiro – 3 talhos de terra;
ii) Cardeira de Cima;
iii) Cardeira de Baixo;
iv) Vale da Cigana;

3 – No entanto, o Legado em causa encontra-se hoje “desfalcado” de duas dessas propriedades: o prédio urbano sito na Rua José Relvas e um prédio rústico designado Vale da Cigana.

4 – o referido PRÉDIO URBANO DO LEGADO FOI INTEGRADO NO PROJECTO DE REORDENAMENTO URBANÍSTICO DO CENTRO CÍVICO – é possível afirmá-lo com base nos estabelecimentos comerciais de que há notícia existirem nesse prédio urbano. Assim, as rendas que os mesmos produzissem a favor do Legado, perderam-se não tendo sido substituídas por outros rendimentos.

5 - O problema do “esvaziamento” parcial do legado do Eng. Álvaro Simões foi ainda causado pela PERMUTA DELIBERADA EM ABRIL DE 2008 DE PRÉDIOS RÚSTICOS ENTRE A CMA E A AGROALPIARÇA, por meio dos quais a autarquia cedeu 2 prédios sitos em “Capitão Mor” (artigos 9 – 88.800,00€ - e 10 – 64.920,00€ - da Secção 12) e um sito no “Vale da Cigana” (artigo 124 da Secção 32 – 273.240,00€) e recebeu da Cooperativa 2 prédios, sitos em “Quinta de São João” (artigo 12 da Secção 25 – 225.000,00€ - e artigo 1 da Secção 26 – 12.740,00€) e um sito em “Alqueve” (artigo 29 da Secção 26 – 189.360,00€).

6 - Pelo facto da escritura de permuta não ter estabelecido nenhuma correspectividade ou sinalagma entre os prédios permutados, por um lado, e pelo facto de todos os 6 prédios em causa na permuta apresentarem valores díspares, o que não ajudaria a eleger um novo prédio para assumir, no Legado em causa, o lugar do prédio sito no “Vale da Cigana”, verificou-se a retirada desse prédio do património afecto ao Legado;

7- Assim, TODO O PATRIMÓNIO DO LEGADO ÁLVARO DA SILVA SIMÕES CONTINUA A PERTENCER À CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA; por via de decisões/deliberações dos órgãos do Município, tomadas em anteriores mandatos, o Legado não inclui, neste momento, propriedades afectas;

8 – Perante esta situação, a CMA está a preparar, do ponto de vista jurídico, uma proposta a apresentar à Assembleia Municipal, no sentido de encontrar um prédio equivalente (resultado da permuta de 2008) que seja incluído no Legado Álvaro da Silva Simões, substituindo os anteriormente existentes.

Alpiarça, 16 de Abril de 2014

4 comentários:

João Pedro Céu disse...

João Pedro Céu (Facebook)
·
Certo administrador decide permutar uma alcateia por uma récua .
Um dia o beneficiário do rendimento da alcateia , perguntou-lhe porque não transferia os rendimentos. O administrador respondeu-lhe que já não existiam rendimentos pois trocou a alcateia por uma récua.
O beneficiário perguntou-lhe porque não transfere então os rendimentos da récua, pois se trocou uns animais pelos outros, deveria receber os rendimentos dos novos. O administrador ficou de pensar no assunto e pedir informações superiores, ninguém ainda lhe tinha explicado que quando se troca A por B, os rendimentos de B passam a pertencer ao beneficiário.
Aí aí a má matemática dos historiadores

Anónimo disse...

Mas este cachopo quer o quê? Então o pai é que fez as permutas e as "trocas e baldrocas" e ele agora anda a mexer na m****????
que cara de pau a de certas pessoas. Não há vergonha nenhuma realmente.
Cá para mim, deviam investigar muito bem essas decisões tomadas no mandato do PS. Cheira-me a esturro....

Anónimo disse...

A questão que se põe é que não se trocou A por B, ou seja uma propriedade por outra propriedade. A permuta foi feita entre seis propriedades. A Câmara cedeu o Vale da Cigana mais dois prédios no Capitão-mor e recebeu três prédios,dois na quinta de s.joão e um no alqueve. Portanto a troca não foi A por B. Não queiram atirar com areia para os olhos e sacudir a água do capote. Ora o problema é que as propriedades têm valores diferentes. Se alguém souber qual a que foi permutada com o Vale da Cigana que diga. Pelos vistos foi mais uma argolada do PS.

Anónimo disse...

Ao 16.54
Acho que terá que consultar um dicionário e ver o que significa permuta ou troca. Diga-me lá se não pode trocar um kg de ouro por uma tonelada de esterco? Posso não posso? São coisas distintas, unidades diferentes mas se trocar uma por outra, esta trocado e pronto. Relativamente ao valor, se o valor global das propriedades da cma entregues e recebidas, difere é no extraordinário montante de 140€!!!! Realmente foi uma permuta difícil de entender e de valores tão díspares para qualquer pessoa que não saiba somar ou usar uma calculadora. Argolada, não crime! É a recusa permanente do marito em entregar ao legítimo dono algo que não é dele! Veja nos últimos desmentidos/esclarecimentos que faz, dezenas de linhas de história para depois no final se perceber que o que falta fazer ja devia ter sido ele a fazer, enfim mais um tiro no pé, mas não se preocupe que os camaradas são fiéis e assim até tem mais a ganhar