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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Este negócio da Câmara Municipal de Alpiarça vai ser um pouco daquilo que aconteceu a Portugal com a entrada na CEE


A resposta que se impõe será: O melhor é perguntar ao executivo da Câmara Municipal da Golegã como é que eles gerem o sector das águas, que por certo terão estas despesas de manutenção das suas condutas e gastos de captação e conseguem ter a água a metade do preço praticado pelas restantes empresas do distrito. E mais, segundo uma entrevista dada há pouco tempo pelo presidente da edilidade a um conhecido jornal, este afirmou que não tinham prejuízo na exploração das águas, ao contrário do que algumas empresas do sector tentam fazer passar.
Quando se fala em "milhões" parece que fica toda a gente aflita com os números. Esquecem no entanto, que há muitos milhares de consumidores a pagar dezenas de euros. Assim acontece com empresas de nível nacional que ao aumentarem uns cêntimos têm lucros anuais de milhões no final do ano.
Há outra questão que se levanta e, naturalmente, outra pergunta que se impõe: Quando Alpiarça tem um investimento de 1 milhão de euros, quantos milhões vão ter de investimento os outros municípios que compõem a empresa Águas do Ribatejo? Pois é, quando a água aumenta devido a estes investimentos, aumenta naturalmente para todos na mesma ordem de grandeza. Não temos aqui uma sociedade por quotas, onde as contas do “deve e haver” são feitas de modo diferente. Este negócio da Câmara Municipal de Alpiarça vai ser um pouco daquilo que aconteceu a Portugal com a entrada na CEE. O tempo o dirá.
Entende também o comentarista (ler: "NOVAS CONDUTAS E RAMAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E...": ) de que modo funciona esta solidariedade? Convenhamos que é um negócio complicado.


1 comentário:

Anónimo disse...

A analogia não me parece descabida não senhor. Alpiarça é um concelho pequeno parceiro de grandes concelhos no negócio da água. Como tal, é uma tarefa complicada gerir o negócio com sete municípios envolvidos, com as estruturas existentes e as obras que tiveram e terão de ser realizadas em todos eles.
Não sou da área de gestão ou contabilidade mas, penso que os mais pequenos acabam sempre por suportar uma taxa de esforço maior em relação aos investimentos efectuados na sua área e área total do consórcio.
Mas enfim, haja saúde.