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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

DOS LEITORES: "o Presidente da Câmara, mais do que ninguém, está interessado em desenvolver o concelho que dirige, em moldes sustentáveis"

Louvo a iniciativa de suscitar esta questão, na medida em que possibilita um debate aberto sobre o tema. Mais do que opiniões enviesadas pelo extremar de posições conforme a ideologia política, que se traduzem por um lado no dizer bem de tudo e por outro no dizer mal de tudo, é bom trazer para a discussão o que possa dinamizar Alpiarça, nas mais diferentes vertentes.

Não me vou deter no resultado dos rankings, primeiro porque não conheço em detalhe os critérios de avaliação, depois porque, muitas vezes, têm atrás de si interesses que não são evidentes . Só mesmo quem não conhece Alpiarça poderá dizer que não tem nada digno de ser mencionado.
Também não vou tentar demonstrar o contrário, porque entra pelos olhos dentro de quem queira ter uma visão desapaixonada.
Bastará perguntar a um forasteiro que venha a Alpiarça para nos orgulharmos do Museu dos Patudos, da zona da Barragem, da Reserva do Cavalo do Sorraia, do complexo desportivo dos Patudos, do vinho de Alpiarça, do melão de Alpiarça, etc.
Não conheci ninguém que tenha vindo a Alpiarça e não parta agradavelmente surpreendido.

Posto isto, o que é necessário fazer para que Alpiarça suba no nosso ranking de vaidade por sermos de Alpiarça? Muito!

É necessário promover a Casa dos Patudos e torná-la um polo dinamizador de actividades culturais que o tornem uma referência em termos, pelo menos, nacionais. Para o fazer, mais do que dinheiro, é preciso dinamismo e imaginação.
É necessário realçar a importância de Alpiarça em termos arqueológicos. O seu interesse e relevância está amplamente documentado, todavia, não há qualquer indicação para o visitante, ou mesmo para os residentes. Para o fazer, mais do que dinheiro é preciso vontade, e mais uma vez ideias e dinamismo.
O vinho de Alpiarça é conhecido por todo o lado. Mas se um visitante passar por Alpiarça ao domingo, mesmo que procure não tem onde comprar uma garrafa de vinho da Lagoalva, do Pinhal da Torre, da Quinta da Atela, etc.. Porque não aproveitar o novo espaço criado junto à Câmara para criar a Casa do Vinho de Alpiarça, em que para além da venda e degustação de vinhos de Alpiarça, fosse divulgada a nossa gastronomia e doçaria.

A Reserva do Cavalo do Sorraia é um espaço aprazível, que tem sido muito melhorado, mas está escondido de quem não tem a sorte de o conhecer.

 Não será tempo de fazer um marketing decente que o promova e divulgue?
Muito mais haveria a dizer, mas fico-me por aqui, lançando o repto para este debate.
Alpiarça tem muita, mas muita coisa digna de ser realçada, e quem tem um património destes tem a obrigação de o fazer reverter em benefícios da mais variada ordem. Gente dinâmica e com ideias precisa-se, e sei que o Presidente da Câmara, mais do que ninguém, está interessado em desenvolver o concelho que dirige, em moldes sustentáveis.
Noticia relacionada:"Estará Alpiarça em declínio por falta de iniciativ...": 

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta da loja do vinho na praça do municipio é uma optima ideia

António Marto Antunes disse...

Depende qual a intenção de quem se lembrou desta forma de negócio. Pode ser bom para criar um ou dois postos de trabalho a vender vinho. E para quem irão os lucros? E quem irá pagar as despesas? È um facto ninguém faz nada por nada. Muito menos em Alpiarça.