Senhores comentaristas defensores da CDU e Partido Comunista Português, do PS, do TPA e PSD/MPT, tomem bem nota do seguinte:
Muitos dissidentes dos vários partidos e muitos outros cidadãos que mudaram o seu sentido de voto, fizeram-no exactamente porque sentiram que muitos que integram determinada força política afinal são como tantos outros ou pior ainda, em certos casos. Essa é uma verdade que poderemos um dia debater em sede própria. Não são traidores ou ressabiados como muitos gostam de dizer. São simplesmente desiludidos com as atitudes daqueles que deveriam mostrar personalidade, honestidade e rigor nos actos que praticam. Desiludidos com aqueles que dizem defender os mais fracos, e depois tomam atitudes avulsas contra eles. Desiludidos com aqueles que têm um discurso na oposição e outro discurso completamente antagónico quando estão no poder.
Tenham a coragem de dizer que aqueles que deixaram de vos apoiar continuam a ser as mesmas pessoas respeitáveis no meio onde vivem e se movimentam, só que agora vêem as coisas de outra forma. A forma que vocês próprios lhes mostraram com uma postura por vezes nada consentânea com as posições que dizem defender.
Por isso, não digam que eles são "ressabiados", “vendidos” ou lá o que for. Digam antes que eles foram, isso sim, desiludidos e traídos pelas circunstâncias ou por aqueles em quem confiavam.
E quando alguém repara que se enganou no caminho, em democracia tem todo o direito de procurar outro rumo.
Feliz Ano Novo a todos.
L.A
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10 comentários:
Só que o problema dessas pessoas não é uma questão de convicção, de ideologia. É algo mais pragmático e menos poético. É tão simplesmente, em muitos casos, porque não houve para eles o lugar que ansiavam ou invejas pessoais. O problema é mesmo esse. Daí não merecerem qualquer respeito da nossa parte.
Olhe, bom 2014 para eles, que pode ser que assim deixem as invejas e os ciúmes de parte e as pessoas de bem podem também ser mais felizes. Sejam felizes!
Compreendemos bem a mensagem crítica do autor do texto que aproveitamos para cumprimentar, desejando também um Novo Ano de 2014 o melhor possível. Este amigo teve o cuidado de colocar o dedo na ferida em muitos aspectos sem generalizar e que os políticos parecem ter alguma dificuldade em discutir e muito menos aceitar.
Continuamos a pensar, ao contrário do ilustre comentarista das 22:21 que TODOS, mesmo aqueles que não comungam do nosso ponto de vista, merecem respeito.
O que tem a ver o acto pessoal de um ou outro militante de um dos partidos para com o próprio partido?
Desculpem mas dizer mal de um dos partidos pelo que algum militante faz é uma falsa questão, estou plenamente de acordo com o comentário do 22;21.
O comentarista continua a ter alguma dificuldade em perceber o sentido de RESPEITO que todos devemos uns aos outros, no caso em que esses outros pensam de modo diferente ou tomam posições diferentes de nós.
Um dia talvez venha a perceber. Nunca é tarde para fazer um esforço nesse sentido.
Mais respeito têm que ter alguns elementos da oposição para com o executivo legitimamente vencedor das eleições e, em última instância, ter respeito pelos resultados das eleições e deixar as pessoas trabalhar. Isso é que era uma boa intenção para 2014.
Gostaria de ter uma opinião unânime ao autor do post. Mas apenas concordo em alguns aspectos. Não concordo no que toca ao factor ideologico. Uma pessoa quando é honesta como si própria, exteriorisa os seus valores idiológicos, pela sua formação assimilada ao longo da sua vida. Pode vir a mudar subtilmente, mas nunca a sua ideologia de raiz. Neste caso destas pessoas que mudaram de lado, só pode haver aqui uma interpretação: Ou foram desonestos onde estavam ou são desonesto onde estão.
Faltou a estas pessoas a autocrítica com honestidade. Ninguém é obrigado a engolir o que não gosta, felizmente (na actualidade), mas também tem que respeitar ao menos os seus antigos companheiros de tarefa. Pelo que esta provado, não o fizeram porque atropleraram as suas ideologias, mas sim porque se queriam vingar de algo que sentiram ter sido menos respeitados ou porque sentiam que iam se r mais uns desempregados “POLITICOS”
Nós sabemos que o ideal para qualquer governo era que não houvesse oposição ao seu trabalho governativo. Mas, todos sabemos igualmente que o "trabalho" de um governo nem sempre contempla e beneficia todos os sectores da população. Por isso é de admitir que haja sempre quem discorde, quem proteste por aquilo que está a ir contra os seus interesses que às vezes acaba por atingir mesmo, o interesse colectivo.
O melhor, em nossa opinião, é saber conviver com a oposição política e outros descontentes, dando cada vez menos motivos para a crítica negativa feita por parte daqueles que se manifestam contra que, normalmente, o fazem por alguma razão.
E isto só se consegue com trabalho, honestidade, transparência e, sobretudo, abertura de diálogo. Quando se começam a omitir e a escamotear factos relevantes, importantes para um perfeito entendimento das coisas que dizem respeito a todos nós, e não apenas e só a quem governa, as confusões tendem a aumentar e as suspeitas tornam-se um caso de permanente conflito de interesses.
Tentem os políticos ser um pouco mais honestos sinceros e verdadeiros nos seus actos e iremos com certeza assistir a uma convivência mais sã entre todos e a uma harmonia mais saudável nesta pacata e pequena comunidade ordeira de Alpiarça.
Que me perdoe o comentarista das 15:19 mas, a sua argumentação está ferida de alguma sustentação racional, social e política à luz dos princípios mais elementares que devem reger o ser humano neste primeiro quartel do século XX.
O ser humano deve evoluir e não estar agarrado a dogmas e conceitos que nos dias de hoje já não fazem qualquer sentido em termos sociais, culturais e políticos.
Os ódios e rancores devem ser urgentemente banidos. A Justiça deve mostrar que está pela razão e não ser a negação dessa razão.
O mundo precisa de Regras. É impossível viver sem elas.
O ódio gera ódio. A vingança, gera vingança e não é saudável seja em que sociedade for.
"...primeiro quartel do século XI" e não XX., como por lapso foi escrito.
NOVA VIDA ANO NOVO.O Velhinho começa bem, já cá falva mais este.
Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa na sua "limousine" quando
viu dois homens à beira da estrada, a comer erva.
Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
- Por quê estais a comer erva...?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - . Por isso
temos que comer erva.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o
banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo
daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o
outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também - respondeu o banqueiro.
E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom... Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Ireis ficar
encantados com a minha casa... A erva está com mais de 20 cm de altura!
"Quando achares que um banqueiro (ou banco)ou algum membro do governo e seus aliados politicos estão a ajudar-te, não te
iludas, pensa um pouco antes de aceitares qualquer acordo..."
O VELHINHO
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