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domingo, 29 de dezembro de 2013

‘Águas do Ribatejo’ preocupada com os consumidores

As preocupações dos representantes dos Municípios que integram a ‘Águas do Ribatejo’ estão reflectidas no tarifário praticado. A factura da água que inclui as taxas de saneamento, resíduos sólidos e recursos hídricos, continua a ser uma das mais baixas do país.
Acrescenta-nos  ainda o presidente da empresa em comunicado próprio que em “2014, a 'Águas do Ribatejo’ vai manter os tarifários sociais para as famílias numerosas e para entidades públicas sem fins lucrativos com valores mais acessíveis e condições vantajosas em relação ao tarifário normal”.
A empresa intermunicipal emprega  actualmente 165 pessoas e abastece 145 mil consumidores nos sete concelhos que abrangem uma área de 3240 Km 2. A empresa garante também o tratamento das águas residuais com cobertura de cerca de 90% da população 

5 comentários:

Anónimo disse...

Cento e quarenta e cinco mil consumidores a pagar mais um euro por mês: 145.000 euros.
Um ano tem 12 meses, e 12 meses vezes 145.000 euros acrescentam aos lucros: UM MILHÃO, SETECENTOS E QUARENTA MIL EUROS !
Como é fácil apresentar lucros em empresas monopolistas e onde os consumidores não têm opção de escolha.
Até acreditamos que os directores financeiros deste tipo de empresas são apresentados como sumidades da economia e da gestão.
Gostaríamos era de os ver, como empresas municipais, isto é; teóricamente pertença de todos os munícipes consumidores dos 7 concelhos, apresentar lucros perto do zero.
Certamente a factura dos consumidores baixaria e muito!
E gostaríamos de ver os quadros jovens ganharem o que ganham os licenciados em empresas privadas, e, salvo deslocações profissionais, cada quadro adquirir a sua própria viatura como faz o cidadão comum.
Isso sim, era respeito pelos consumidores.

Anónimo disse...

Mais uma vez, alguém da “Águas do Ribatejo” nos vem deitar poeira para os olhos.
Mais uma vez são invocadas as "Tarifas Sociais e Tarifas para famílias numerosas" e ninguém diz qual o valor desse benefício! Nem os próprios “beneficiários” sabem do que beneficiam. Nada é referenciado na factura para informação do próprio titular da factura! Então isto é transparência de actos?
Tenham a coragem de revelar que benefício tem afinal uma família carenciada de 4 pessoas que por muita ginástica que faça não consegue gastar menos de 16 m3 e que, por tal motivo não é abrangida pela "Tarifa Social". Que lamentavelmente também não é abrangida pela "Tarifa Familiar" porquanto precisa que no seu agregado familiar haja mais uma pessoa. Cinco pessoas portanto, para ter esse benefício. E que benefício? Digam a verdade às pessoas, caramba! No caso de cinco pessoas, apenas o diferencial de 3m3 entre o preço do 1ºescalão e o 2º escalão: (0,7938€-0,3692€=0,4246X3=1,2738). Resultado, esta família de 5 pessoas beneficia de 1,27€ mensal. Como esta família vai passar com facilidade para 3º escalão, acaba por ser penalizada por um preçário mais elevado e lá vai a apregoada "benesse" de 1,27€ ao ar!
Tenham a coragem de assumir que estes tarifários e seus benefícios são uma TRETA sem sentido e, uma maneira HIPÓCRITA de dizer que estão a praticar um acto de reconhecido valor social, quando afinal a montanha pariu um rato!
Haja decência.

Eduardo Costa disse...

Fico feliz por cada vez haver mais gente a "abrir os olhos" sobre este "polvo de 7 tentáculos".
Num país condigno, tudo isto era mais que suficiente para a administração das "AR" corrigir a situação a bem ou a mal (pressionada pelos presidentes dos 7 municípios abrangidos) e, posteriormente, formalizar a sua demissão com "resmas" de vergonha, por andar a vender "gato por lebre", mas em Portugal é assim... Até quando?
Tenho fé que o Sr. Presidente da CMA tenha a coragem moral e política de "dar a pedrada no charco", conforme prometeu publicamente, na última Assembleia Municipal de 19Dez2013.

Anónimo disse...

Está a ser levado a efeito um estudo comparativo das faturas pagas pelos consumidores dos sete municípios que integram a empresa de capitais públicos "Águas do Ribatejo".
Curiosamente, há situações em que numa fatura com o mesmo consumo de 14m3, existe uma diferença no seu total de alguns euros de município para município.
Alpiarça apresenta valores ,de acordo com o estudo que ainda não está completado, acima de Torres Novas e Chamusca. O facto, segundo a nossa fonte, deve-se ao valor da taxa de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) praticada nos vários municípios.
Esta taxa (RSU) é uma receita inteiramente dos municípios fixada pelas respetivas câmaras municipais.

Anónimo disse...

Água
O preço cobrado pela água em 2014 vai continuar a ser diferente em cada um dos 308 concelhos portugueses, embora se preveja uma harmonização tarifária na venda de água aos municípios, em resultado da reestruturação da Águas de Portugal (AdP).O ministro do Ambiente afirmou, no início deste mês, que pretende reduzir as "disparidades tarifárias no sector da água entre litoral e interior" para um máximo de 15%, prevendo que o processo de agregação dos atuais 19 para quatro sistemas, esteja finalizado "do ponto de vista jurídico, no primeiro semestre de 2014".Os últimos valores, recolhidos pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), evidenciam diferenças nos preços praticados pelos municípios de 1 para 14 entre a tarifa mais baixa e a mais alta, em parte justificados pela diferença de valores das tarifas cobradas "em alta" (distribuição e venda aos municípios) pelos sistemas. Os preços propostos pela AdP, em Março, eram de 51 cêntimos por m3, em média, para o abastecimento de água e de 63 cêntimos/m3, em média, para o saneamento.
As câmaras poderão decidir como vão fazer repercutir essas diferenças sobre o utilizador final.