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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REFLEXÃO: Temos TRÊS fortes candidatos para só um ser presidente da Câmara

Por: António Centeio

ESTAMOS A POUCAS HORAS DAS ELEIÇÕES

É-me indiferente quem ganhe as eleições. Tanto me faz que seja Mário Pereira, Pedro Gaspar ou Francisco Cunha porque acredito solenemente que quem ganhar fará e dará o seu melhor para o bem de Alpiarça e consequentemente dos alpiarcenses, mas sei a quem dar o meu voto.
Como o fará será uma questão que só o tempo virá a demonstrar se foi a pessoa certa para presidente ou se foi a pessoa errada.
Dos programas eleitorais apresentados nenhum me seduziu porque nenhum apresenta nada por aí além. Nunca acreditei muito em promessas. Sou daqueles que acredito apenas no trabalho feito e nas pessoas que o fizeram ou naquelas, por as conhecer, me levam a acreditar nelas mas sempre com o ‘beneficio da dúvida’.
Tenho assim para domingo três fortes candidatos para só um ser presidente: aquele a quem o povo alpiarcense der a maioria porque concerteza que não será o meu voto que ditará o vencedor.






Mário Pereira:

Tem sido um presidente activo e intervencionista. Apesar de algumas quezílias pessoais durante o seu mandato reconheço-o como um politico ‘manhoso e astuto’ dotado de uma forte dose de simplicidade mas também como uma grande inteligência e um óptimo ‘negociador politico’ que sabe escolher o momento certo para dar aquilo que as pessoas querem e gostam.
Soube ardilosamente fazer ‘omeletas sem ovos’ num tempo de crise mesmo tendo recebido como ‘herança’ uma pesada divida vinda dos mandatos socialistas. As obras estão á vista de todos.
Possui algo de importante para mim que é: a honestidade e a simplicidade e de dar tempo ao tempo para fazer aquilo que pretende.
Começou o seu mandato rodeado de fortes críticas e ataques pessoais mas no decorrer do mesmo ‘esperteza e sabedoria’ foi coisa que não lhe faltou porque soube sempre manter-se no silêncio para dar a cara quando os adversários menos esperavam.
Do silêncio e dos ataques ferozes que a oposição lhe fez pouco se importou porque soube esperar pelo momento certo para obsequiar a população com aquilo que ela queria.
As obras estão aí para agrado de uns e desagrados de outros. Mas quando à sua seriedade e competência ninguém o pode acusar de nada e mais do que nunca precisamos de um presidente sério, poupado e que saiba gerir da melhor forma o dinheiro de todos nós.
Um candidato a ter em conta porque é um candidato honesto e que não vende ‘gato por lebre’ com um passado de grande experiência política.
Um candidato que não precisa da política para sobreviver e talvez o politico certo para o lugar certo











Pedro Gaspar:

Um jovem candidato que ainda não mostrou, porque não a tem, qualquer experiência política.
Foi proposto para candidato à presidência da Câmara depois de umas eleições um tanto ou quanto confusas pela Concelhia de Alpiarça do Partido Socialista.
‘Apadrinhado’ por Rosa do Céu, mandatário da sua candidatura, Pedro Gaspar continua a ser uma peça desconhecida no emaranhado mundo da política.
Proposto que foi para candidato o PS auto-destruiu-se e alguns dos seus militantes passaram-se para o lado do inimigo. Carentes ou não de apanharem novas oportunidades o certo é que a eleição de Gaspar ficou ‘embrulhada’ na falta de transparência e fez dispersar figuras que lhe dariam uma possível garantida vitória.
Se Pedro Gaspar venha ou não a ser um bom presidente não me pronuncio porque o seu passado político não me é conhecido e muito menos sei daquilo que fez ou não em termos políticos, claro.
Mas sei que é um homem que sabe o que quer e para onde quer ir. Tem vindo a demonstrar que não quer que a politica - ou partidos políticos – controlem a Câmara e muito menos que haja diferenciados social e profissionalmente.
Sei que é um homem corajoso e que não tem medo do medo ao ponto de declarar publicamente que se for eleito manda abaixo o ‘Muro dos Patudos’ Assumir este acto, entre outros em plena campanha eleitoral é preciso mesmo muita coragem.
Em termos de convivência social lá terá o seu grupo de amigos e apoiantes.
Sei que é honesto, trabalhador e filho de gente séria;  que é inteligente como sei também que trabalha na firma de seu pai e tem vindo a lutar nos últimos meses pelo cargo que pretende exercer, o de presidente da Câmara.










Francisco Cunha:

Acompanhei a candidatura de Francisco Cunha desde o seu inicio e os seus ‘meandros’ já que o Francisco fazia questão de que eu soubesse e fosse o primeiro a saber de tudo para informar os meus leitores.
Muita água correu debaixo da ponte e muitas dúvidas se levantaram como acusações lhe foram feitas quanto à sua candidatura independente para depois vir a ser apoiada pelo PSD e o MPT e até fez algumas ameaças ao responsável deste jornal como se este fosse culpado de tudo que rodeia o candidato.
Inicialmente acreditei na sua candidatura independente para poucos meses depois ter algumas dúvidas sobre a mesma.
A Candidatura de Francisco Cunha ou do movimento ‘Todos Por Alpiarça’, como queiram, esteve desde o princípio sempre ‘debaixo de fogo’ em parte por culpa sua, mas soube nas últimas semanas levantar-se e erguer-se das cinzas que teimavam em encobrir a sua candidatura.
Dei-lhe o benefício da dúvida em in extremis´’ de tal forma que foi ‘obrigado’, para ‘limpar’ a sua imagem levar a efeito uma ‘Sessão de Esclarecimento’ de forma a colocar os pontos nos ´’iis’.
Mas como o carvão que depois de ardido não queima mas mascarra, Francisco Cunha conseguiu levantar-se e mostrar que afinal muita coisa do que o acusaram era falsa para agora só restarem pequenas dúvidas que são normais na vida de um empresário mas insuficientes para melindrar a sua candidatura.
É um homem que não volta a cara a quem se lhe dirige e que gosta de dialogar e sabe ouvir os outros para depois chegar a uma conclusão.
Um candidato perspicaz e conhecedor do terreno; que gosta de estar com o Povo mas que é capaz de arrasar, como um torpedo, quem pela frente se lhe apresentar ou se lhe opor ou tentar deitá-lo abaixo.
Todos pelo Francisco e ninguém contra ele. Quem não estiver como ele está contra ele.
Estar à frente de uma Câmara não é como estar a dirigir uma empresa privada onde os ‘preços da mercadoria’ oscilam conforme as regras do mercado ou onde o preço do vinho aumenta ou desce consoante a colheita.
Uma autarquia tem regras próprias e bem definidas.
Após estes meses todos em que decorreu e campanha eleitoral a ideia que fiquei de Francisco Cunha é que quer ser Presidente da Câmara
Força de vontade não lhe falta e a convicção de que vai sê-lo nunca o abandonou.
Pena nunca ter demonstrado durante a campanha a razão porque faz tanta questão de querer ser presidente ao ponto de mostrar que estará disposto a usar a força - porque não algumas ameaças - se perder as eleições a quem o criticou, onde o objectivo era ajudá-lo a melhorar o comportamento eleitoral e onde alguns leitores mostraram documentação como se esta não pudesse ser publicada para conhecimento público e uma melhor análise do candidato.
A isto chama-se obsessão sem limites o que se torna perigoso para quem quer ser presidente de uma câmara onde o dialogo deve ser a pedra basilar.

Esperamos que os alpiarcenses saibam separar o ‘trigo do joio’ porque está em ‘jogo’ o futuro de Alpiarça e dos alpiarcenses.

Uma terra de gente trabalhadora e séria que não pode entregar os destinos de Alpiarça a qualquer candidato mas tem de saber escolher muito bem o seu futuro presidente.

Amanhã, sábado, vou reflectir profundamente a quem dar o meu voto: se a Mário Pereira, Pedro Gaspar ou ao Francisco Cunha.

Ganhe quem ganhar que seja sempre respeitada a vontade do povo.

Quem este escolher para presidente que seja o nosso presidente porque foi a vontade do povo.

E porque amanhã é dia de reflexão não será publicado nada referente às eleições e respectivos candidatos e domingo porque é dia de eleições a mesma coisa.

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