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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REFLEXÃO: Política, uma simples reflexão

Por: L.N.
Quero deixar aqui uma reflexão sobre o que é política, como simples a palavra é, mas como muitos a subjetivizam para argumentarem o inexplicável. A nossa recente democracia mostrou-nos infinitas vezes que a decisão é política, para inúmeros actos que usurparam dinheiro e património público, com interesses individuais e cooperativos, que camuflaram influencias, que guiaram este lindo país, para uma mão estendida que suplica esmola, com cada vez menos para oferecer aos cidadãos. Responsáveis pelo Freeport, BPN, Submarinos, Partex, entre centenas de outros casos, passeiam-se entre os nossos inqualificáveis impostos, bajulados por pessoas com uma ambição desmedida, que justificam tudo com política e que encaram como incompetente quem não tem esperteza para alinhar no sistema.
Enquadrando a parte simples da política a Alpiarça, gostaria de deixar algumas reflexões sobre as três candidaturas, respeitando a ordem do boletim de voto:
- O movimento Mais Alpiarça, do PS, originou-se depois de um combate interno de vaidades em que o Rosa do Céu levou a melhor, dividindo o partido, com muitos militantes/simpatizantes a afastarem-se para uma posição mais defensiva ou mesmo integrando outra lista. Daqui resultou uma equipa muito jovem, dentro do que se podia arranjar, com pouca experiência e muitas incertezas. Tem demonstrado respeito pela campanha eleitoral;
- A candidatura independente do TPA, do PSD/MPT, surgiu pela necessidade de afirmação de uma pessoa com um grande ego, levando consigo a sua família, um grupo de dissidentes de outras forças políticas e alguns jovens havidos de protagonismo, através de uma hábil conversa de promessas e sonhos que muitas vezes ditos criam uma ilusão de verdade. Tem realizado uma campanha eleitoral de baixo nível. O Francisco Cunha é conhecido em toda Alpiarça, levará quem se identificar com o estilo;
- A CDU representa uma continuação dos últimos quatro anos, suportada por um vasto conjunto de pessoas de Alpiarça, liderada por elementos que conduziram a autarquia de uma forma realista tendo em conta o panorama micro e macro económico. Apesar de algumas imperfeições, mostraram humildade e seriedade na forma como abordaram estes últimos anos, através de um controlo da divida, de completa disponibilidade para interagir com os agentes económicos e associativistas, de pequenas e grandes obras feitas, de procurarem responder aos anseios dos alpiarcenses. Tem demonstrado respeito pela campanha eleitoral.
Sou apartidário, no panorama nacional não consigo identificar-me totalmente com um partido, por todos os motivos identificados, revejo-me numa esquerda moderada.

A política não tem nada que inventar, é tempo de fazer escolhas. Eu fiz a minha, Voto CDU.


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1 comentário:

Anónimo disse...

Sendo apenas um simples comentarista, que tenho acompanhado esta campanha eleitoral, com grande serenidade, e conhecendo todos os intervenientes, e respeitando todas as opiniões, mesmo aquelas que não concordo nada, e sabendo eu, que, os problemas de Alpiarça são grandes, como em qualquer concelho do nosso país, não estamos propriamente em período de "vacas gordas", por isso, confio e voto na equipa da CDU (Mário Pereira-CM; Fernando Louro-AM; e Fernanda Cardigo-AF), para mais 4 anos nos destinos de Alpiarça.
Lino Soeiro