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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cavaco insultado no Facebook após fazer queixa à PGR

O Presidente da República está a ser alvo de insultos na sua página oficial do Facebook, depois de ter pedido à Procuradoria-Geral da República que analisasse as declarações de Miguel Sousa Tavares, que chamou “palhaço” a Cavaco Silva, numa entrevista publicada hoje no Jornal de Negócios.
A página oficial do Facebook de Cavaco Silva encheu-se de insultos ao Presidente, no espaço de comentários a fotografias do Chefe de Estado. "Incompetente", "Vilão", "Contorcionista", "Bandido", "Larápio", são alguns dos comentários que se podem ler. 
Os comentários insultuosos de utilizadores do Facebook começaram a chegar depois de Cavaco ter pedido à Procuradoria-Geral da República que analisasse as declarações do escritor Miguel Sousa Tavares, que chamou o Presidente de “palhaço” numa entrevista publicada hoje no Jornal de Negócios.
No espaço de comentários das fotografias de Cavaco, no Facebook, também há utilizadores que colocaram ligações para vídeos no Youtube, relacionadas com a temática dos palhaços, como um vídeo de uma peça da ópera Pagliacci, do século XIX, interpretada por Luciano Pavarotti, na qual o tenor diz “No, pagliaccio non son”.
Na ordem do dia está hoje uma entrevista publicada no Jornal de Negócios, onde o escritor Miguel Sousa Tavares afirma que “o pior que nos pode acontecer é um Beppe Grillo, um Sidónio Pais. Mas não por via militar”. “Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva. Muito pior do que isso, é difícil”, afirmou Sousa Tavares ao jornal.
Em reacção, o Presidente da República pediu à PGR que analisasse as declarações do escritor e antigo jornalista. A PGR já anunciou que vai abrir um inquérito às declarações porque, de acordo com a lei, deverá tratar-se de um crime de ofensa à honra do Presidente, punível com pena até três anos.
“As expressões proferidas são susceptíveis de integrar a prática do crime de ofensa à honra do Presidente da República, previsto no artigo 328.º do Código Penal", indica a PGR em comunicado. "Tendo o crime natureza pública, o Ministério Público procedeu à instauração de inquérito", adianta.
Miguel Sousa Tavares também já admitiu que se excedeu ao chamar “palhaço” ao Presidente da República, considerando “normal” que Cavaco tenha pedido à PGR para abrir um inquérito às suas declarações, publicadas em destaque na edição de hoje do Jornal de Negócios.
«NM»

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