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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Quem passa por elas é que tem a verdadeira dimensão das coisas

Não tenho qualquer mandato de José João Pais para tomar a sua defesa. Ele também não o precisará. Apenas quero dizer que há gente que fala muito mas que acaba por dizer pouco ou nada. Fala de graça, como se diz lá pelas áfricas.

Está na cara, que, quando José João Pais escreve: " Revi-me no discurso do nosso Presidente da Assembleia Municipal. Tal como muita gente só se lembra da palavra solidariedade no dia 25 de Dezembro, também muitos outros só pelo 25 de Abril se lembram de pronunciar a palavra liberdade..."
Está naturalmente a referir-se àquilo por que passou a dada altura de sua vida envolto nos meandros da política. A sua experiência na câmara e junta de freguesia permite-lhe, por direito próprio dizer, quando bem lhe aprouver, o que lhe vai na alma. Quem passa por elas é que tem a verdadeira dimensão das coisas. Não quem apenas se limita a divagar ou criticar por criticar, sem qualquer conhecimento de causa.
E, José João Pais, como homem, militar, bancário, escritor, investigador e artista, para além de ter ocupado cargos públicos na autarquia alpiarcense, ao fazer tais afirmações, terá a consciência exacta do alcance das suas palavras.
Para mim, isso basta.
Por: Português.pt 
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3 comentários:

Anónimo disse...

É evidente que o sr. Pais, conhecendo por exemplo o Presidente da Câmara Mário Pereira como acho que conhece, não quer com o seu texto dizer que concorda que todos na CDU são maus, menos o "ilustre" Mário Santiago. Ele deve saber bem que não é assim.

Agora, é verdade que o sr. Pais sofreu ostracismo no PS, sim. Mas comparemos a personalidade do sr. Pais à do Mário Santiago e vemos bem que são situações diferentes. O sr. Pais não é nenhum proscrito, que se auto-exclui, é uma pessoa admirada por todos os quadrantes e que muito tem contribuido para o desenvolvimento cultural da nossa terra. Atenção às comparações.
Aliás, a sua humildade (do sr. Pais) é que o leva a rever-se no discurso do outro e a comparar situações que não pode4m ser comparadas porque as pessoas são diferentes.

Anónimo disse...

O que o José J. Pais quer dizer, e o autor do texto português.pt transmite com mestria é que, embora em contextos diferentes, as situações vividas podem tocar-se. José J. Pais sentiu na pele algumas amarguras em determinado momento da sua vida ao passar pela política. Mário Santiago terá passado por outras vicissitudes também atribuladas, ao longo do seu mandato como presidente da assembleia municipal, o órgão mais importante da autarquia. E não vamos aqui apurar as razões ou diferenças entre um e outro. Um dia saber-se-á toda a verdade e cada um tirará as suas conclusões.
Para finalizar, direi apenas:Não vale a pena vir para aqui com pezinhos de lã, tentando tirar dividendos de uma coisa que é clara, intuitiva e fácil de assimilar.

M. Ramos

Anónimo disse...

Pois é. E contra factos não há argumentos. O recado foi bem dado mais uma vez, conforme se pode constatar pelos vários posts e comentários ao nosso dispor.
De assinalar a postura com classe do visado José João Pais que, apesar das críticas favoráveis e menos favoráveis continua imperturbável no seu caminho de historiador e homem político com direito à livre opinião.