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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Não será de homens da fibra de José João Pais, que a política alpiarcense precisa?


Concordo plenamente com este comentário e não me admira nem um pouco o comentário de José João Pais ao discurso de Mário Santiago.

Quem o conhece sabe que ele é militante socialista mas que não é sectário, nem fanático, nem fundamentalista, nem aceita directivas de controleiros que também os há no PS, apesar do Dr. Ramalho querer fazer crer no seu discurso que só havia controleiros durante a ditadura fascista e actualmente no PCP de Alpiarça, sabemos que se referiu claramente ao Octávio Augusto e ao João Osório, dois controleiros do PC a níveis diferentes.

Mas voltando ao tema José João Pais e ao que foi escrito "Está naturalmente a referir-se àquilo por que passou a dada altura de sua vida envolto nos meandros da política". Primeiro sofreu as "passas do algarve" enquanto vereador às mãos do então presidente Rosa do Céu tão só e apenas porque quis optar pelo regime de segurança social dos bancários (a sua profissão), quando o Rosa do Céu o quis obrigar a optar pela Caixa Geral de Aposentações, nítidamente para o prejudicar. Quem sabe da legislação, sabe que 4 anos como vereador descontando para a CGA, não contariam absolutamente nada para a carreira contributiva de Marques Pais, e 4 anos era o horizonte de mandato que ele tinha como vereador. Não sabia sequer se seria candidato a vereador no mandato seguinte(já o não foi), assim como não poderia adivinhar se seria eleito ou não. Desafiou o controleiro do PS, quis manter-se com a segurança social dos bancários e foi "deitado às feras", já antes tinha cometido a "ousadia" de criticar alguns procedimentos da directora da Fundação Relvas, esposa de quem sabemos. Era um alvo a abater. Homens rectos, honestos, coerentes, não servem certas "urdiduras" que estavam a ser tramadas, há que correr com eles a toda a brida.

Depois na Junta de Freguesia novamente o esvaziamento de poderes, o presidente da câmara, citado em cima, retirou à Junta de Freguesia a competência do tratamento e manutenção de jardins e zonas verdes, alegando que uma empresa de Almeirim ficava mais barato à câmara. O tal presidente e quem o seguiu não só não pagou à tal empresa de jardinagem como não se preocupou como o José João Pais iria pagar aos funcionários da Junta de Freguesia que tinham sido contratados para a jardinagem, o Pais que se "desemerdasse".

Mais tarde e há menos tempo volta a não alinhar com o PS quando este resolve apoiar a candidatura de Mário Soares a um terceiro mandato para a Presidência da República. Marques Pais não só apoia Manuel Alegre como se torna seu mandatário.

Deixo aqui a pergunta: Não será de homens desta fibra que a política alpiarcense precisa?

1 comentário:

Anónimo disse...

Claro que sim. O Pais reúne simpatias de praticamente toda a população, tal como o Moreira e mais alguns. Estes Srs têm vindo a fazer frente ao controleiro do PS e consequentemente têm sido afastados do Partido. O recado aos controleiros dos partidos dado pelo Dr. Ramalho foi muito claro. Se continuarem assim vão afastar as pessoas que mais têm dado a Alpiarça de forma desinteressada.