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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Assunção trava comissão para reformar o Estado

 Sem sinais de consenso possível com o PS, e com a certeza de PSD e CDS ficarem sozinhos a debater, Assunção Esteves (foto) disse hoje que, cumpridas as formalidades, não dará posse da comissão eventual para a reforma do Estado na Assembleia da República.
A presidente do Parlamento, que teria que dar posse formal à comissão proposta pela maioria, alegou que o seu funcionamento apenas com deputados dos dois partidos do Governo poria em causa o contraditório. Mesmo assim, Assunção Esteves enviará aos partidos uma carta pedindo formalmente que indiquem os nomes - o que, já se sabe, não terá resultados sequer pelo PS.
Segundo apurou o SOL, a decisão desagradou aos partidos da maioria, que entendem levantar um precedente grave: o desrespeito por uma decisão da maioria dos deputados.
«Sol»

2 comentários:

Anónimo disse...

Reformar o Estado para quê? Uma eventual reforma poderia diminuir os privilégios da classe política.
Enquanto os "parvos" que acreditam que vivem em democracia vão pagando os impostos, é certinho e direitinho que não mudam nem uma vírgula ao estado actual.
Em que outro País se reformam após 12 anos de suposto trabalho, têm direito a carros topo de gama, cartões de crédito, telefones, motoristas e demais mordomias?
Os partidos ditos de esquerda têm todos muita pena dos pobrezinhos, mas quando chega a altura de diminuir o peso do Estado na vida dos cidadãos, são cegos, surdos e mudos.

Anónimo disse...

Notícia interessante a opinião do PCP em 2003:

http://www.avante.pt/pt/1546/nacional/1491/

e a de hoje do "Sol"

"O maestro Miguel Graça Moura foi hoje condenado a cinco anos de prisão, com pena suspensa, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos, segundo o acórdão hoje proferido em Lisboa.

O maestro estava acusado de utilização indevida de 720 mil euros do erário público e de falsificação de documentos.

O tribunal decidiu que Miguel Graça Moura terá de pagar indemnizações compensatórias à Câmara Municipal de Lisboa, no valor de 30 mil euros, e à Associação de Música, Educação e Cultura (AMEC) um total de 690.494 euros, dos quais 200.000 euros terão de ser pagos no prazo de um ano.

Em caso de incumprimento destes pagamentos, o maestro será detido, decretou o colectivo de juízes.

A pena de cinco anos de prisão foi decidida em cúmulo jurídico, pois o tribunal condenou o maestro a quatro anos de prisão pelo crime de peculato e a dois anos de prisão pelo crime de falsificação de documentos."