.

.

.

.

sábado, 22 de dezembro de 2012

O PROBLEMA É QUE: "existem poucos "Pais"

A luta que é preciso fazer é a mudança de mentalidades.

No Estado Novo foi criada a ideia que o Estado era uma entidade suprema que existia "por obra e graça de Deus nosso Senhor" e que tudo dominava.
Fez-se o 25 de Abril e o tal Estado, não só se manteve, como passou a dar cobertura a todo e qualquer um que pense viver à conta dos contribuintes.
Vemos entre esses, empresas, empresários, gente que acha que o trabalho é para os outros, e numa amálgama de tudo o que de pior há, uma boa parte da classe política que se serviu do Estado para enriquecer e fazer as suas negociatas.
O combate que os cidadãos precisam de fazer é precisamente mudar o estado de coisas.




O Estado tem de ser a mesma coisa que uma associação ou clube desportivo, para o qual todos contribuímos


O Estado tem de ser a mesma coisa que uma associação ou clube desportivo, para o qual todos contribuímos, não na esperança de o poder roubar, mas para colectivamente nos servir.
Não foi feito para pagar almoços, dar viaturas topo de gama, cartões de crédito, ordenados e mordomias chorudas, passeatas eleitoralistas aos idosos, etc...
Foi feito para que a educação, a saúde, as reformas, as estradas, os demais serviços sejam fornecidos racionalmente, sempre numa perspectiva de menor custo=máximo benefício.
Provavelmente não seria essa a luta a que o nosso (vade retro...) 1º ministro se referia, mas o combate que urge fazer é contra a corrupção generalizada que se instalou na sociedade e organismos do Estado, contra o despesismo não justificado, contra as obras de fachada, contra os lobbys instalados.
Feito esse combate, não há troikas, nem alemães ou franceses que se intrometam no nosso País.
Marques Pais

 Faço justiça ao Sr. Marques Pais por ter desempenhado funções políticas correcta e exemplarmente e em quem sempre confiei, e confiarei.

O problema é que no seu partido, no PSD, no CDS , na CDU, no BE e nos demais, existem poucos "Pais" e muitos Varas, muitos Sócrates, muitos Duarte Lima, muitos Oliveiras e Costa, muitos Portas e Relvas, alguns Cavacos e milhares que só entraram na política para aceder ao "pote".
É essa a luta que é preciso travar. Afastar definitivamente esse tipo de gente de funções públicas onde possam aceder ao dinheiro e aos bens colectivos.
Noticia relacionada:
  "POLITICA: "Serão "os Troykos"?":

Sem comentários: