Muitos alpiarcenses estão a achar que há qualquer coisa de estranho na
facturação emitida ultimamente pela Águas do Ribatejo. Casas de família
que normalmente pagavam entre 15.00€ a 20.00€ mensais passaram desde há
dois meses a esta parte a pagar entre trinta a quarenta Euros levando
os mesmos hábitos de consumo.
Segundo as nossas fontes um perito na matéria estará particularmente a investigar as causas deste aumento.
Alguns consumidores apontam a causa destas contas caladas à contagem por estimativa e factores temporais de contagem que, obviamente necessitará de confirmação.
No tempo em que estes serviços eram da responsabilidade da Câmara Municipal de Alpiarça muitos munícipes deram pela "ratada" ao verificarem que eram forçados a entrar no escalão imediatamente superior aumentando o valor da factura, sem necessitar saber ler nem escrever. Bastava para isso contar em determinado mês 15 dias de consumo e no mês seguinte apresentar 45 dias e o baile estava armado. O cidadão consumidor era penalizado com um escalão que podia duplicar de preço sem ter feito nada para que isso acontecesse.
A Câmara conhecedora do "esquema" e perante a reclamação do munícipe devolvia o dinheiro que entendia sem qualquer explicação ou nota de devolução. O consumidor calava-se sem compreender todavia o acerto de contas.
Ainda hoje é prática corrente de muitos organismos públicos (caso das avaliações de imóveis) lançarem números à toa sem qualquer rigor e se alguém se queixar é atendido, se os restantes não o fizerem é porque concordam e o problema está definitivamente resolvido.
E assim vamos andando até que Deus queira.
Quem é que de boa fé pode acreditar num país que funciona desta maneira?
Afinal a culpa não é só dos políticos, como muitos afirmam. A culpa é do macaco - como diria o outro.
Segundo as nossas fontes um perito na matéria estará particularmente a investigar as causas deste aumento.
Alguns consumidores apontam a causa destas contas caladas à contagem por estimativa e factores temporais de contagem que, obviamente necessitará de confirmação.
No tempo em que estes serviços eram da responsabilidade da Câmara Municipal de Alpiarça muitos munícipes deram pela "ratada" ao verificarem que eram forçados a entrar no escalão imediatamente superior aumentando o valor da factura, sem necessitar saber ler nem escrever. Bastava para isso contar em determinado mês 15 dias de consumo e no mês seguinte apresentar 45 dias e o baile estava armado. O cidadão consumidor era penalizado com um escalão que podia duplicar de preço sem ter feito nada para que isso acontecesse.
A Câmara conhecedora do "esquema" e perante a reclamação do munícipe devolvia o dinheiro que entendia sem qualquer explicação ou nota de devolução. O consumidor calava-se sem compreender todavia o acerto de contas.
Ainda hoje é prática corrente de muitos organismos públicos (caso das avaliações de imóveis) lançarem números à toa sem qualquer rigor e se alguém se queixar é atendido, se os restantes não o fizerem é porque concordam e o problema está definitivamente resolvido.
E assim vamos andando até que Deus queira.
Quem é que de boa fé pode acreditar num país que funciona desta maneira?
Afinal a culpa não é só dos políticos, como muitos afirmam. A culpa é do macaco - como diria o outro.
Por: M.Ramos
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