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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PS/ALPIARÇA explica claramente como a proposta da CDU pode sufocar os alpiarcenses ao aumentar o IMI

 Uma proposta não impede a outra.
A proposta de aplicação da taxa mínima foi discutida na Assembleia. O presidente mostrou-se receptivo às duas (que remédio) e o ponto foi retirado para ser apreciado pelo departamento jurídico, pois temos uma coisa em Alpiarça chamada saneamento financeiro (votada contra pelo PS/AR, tendo em conta a sua forma, onde um dos requisitos é a obrigação de aplicar taxas máximas) que nos limita em muito a gestão da Autarquia (a palavra mais correcta para definir a posição do município face ao saneamento financeiro é a de refém).
Assim, a melhor proposta que podemos ter é a conjugação das duas. A aplicação da taxa mínima irá salvar muita gente do sufoco de ter de pagar um valor de IMI que pode aumentar até 600% em relação ao valor actual.
A segunda proposta visa efectivamente atrair mais investimento, mais pessoas e mais receitas para o Município de Alpiarça, que ao contrário do que defendeu uma das deputadas da CDU, em nossa opinião completamente equivocada, ao afirmar que não será com mais pessoas em Alpiarça que a economia local irá crescer, esquecendo-se de regras básicas de economia (apesar de tanto debatidas nos meios de comunicação) que o consumo gera riqueza e que a riqueza gera investimento. Ou seja, a criação de medidas que apoiam o investimento e que incentivam a fixação de pessoas no concelho terão como resultado maior consumo de serviços e produtos em Alpiarça, logo mais emprego, logo mais investimento. É assim que o mundo funciona, e só assim Portugal poderá sair da depressão crónica em que se encontra. Por muito pouco impacto que estas medidas possam ter quando vistas à escala nacional, se todos fizermos um pouco o país melhora e Alpiarça poderá estar entre os concelhos pioneiros na adopção de medidas concretas anti-crise.
"PS/Alpiarça é a Razão"
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4 comentários:

Anónimo disse...

talvez essa Sra Deputada necessite que alguem a recorde como é que ela veio para Alpiarça e que incentivos é que existiram nessa época para que a familia viesse morar para cá e já agora onde ficaram alojadas e quem lhes arranjou esse alojamento.
É que assim também eu vou morar para qualquer sítio e pouco me estou importando com as taxas do IMI ou outras qualquer.

Também acho que deveriam aprovar as taxas mínimas e mesmo assim já havarão muitas pessoas que não vão conseguir pagar o imposto porque as avaliações que a Câmara anda a participar umas estão enganadas e têm erros e outras aumentam bastante o imposto que antigamente se pagava.

Anónimo disse...

Uma deputada da CDU afirmar isso, denota a preparação para assumir cargos políticos.
Santa ignorância!
Nem consegue perceber que quem se vier fixar e recuperar uma casa, normalmente estará empregado fora de Alpiarça e pertencerá à classe média.
Não estou a ver desempregados ou emigrantes a recuperarem casas ou a montar negócios.
Pertencendo à classe média, o IRS arrecadado pelo município será infinitamente superior ao benefício fiscal na taxa do IMI.
Depois, o consumo de alguém da classe média é diferente de quem vive de Aproveito para chamar a atenção a uma coisa que aparece na avaliação do IMI: Índice de vetustez
Todas as casas que não tenham licença de habitação por serem anteriores a 1951 devem ser classificadas na taxa mínima.
Atenção pois a isso que tem havido "enganos convenientes".
Classificar uma casa com 40 ou 50 anos, não é igual a 61 anos e significam aumentos no IMI de cerca de mais 80% na avaliação.

Anónimo disse...

Agradeço que quem estiver em condições me explique o seguinte:

O plano de saneamento financeiro da Câmara obriga a que sejam aplicadas as taxas máximas, mas os eleitos do PS/Alpiarça é a razão querem votar taxas menores. Como é possível?

Se as taxas são muito penalizadoras para os contribuintes, porque é que o PS/Alpiarça é a razão, enquanto esteve na Câmara sempre aplicou as taxas máximas, mesmo em tempos de de disponibilidade financeira em que se desbaratou dinheiro em fontes cibernéticas e estátuas do cavalo do sorraia, que já desapareceram há muito.

Se a autarquia está refém do plano de saneamento financeiro, tal como o país está refem da troika, quem foram os responsáveis por esta situação. Será que a memória é tão curta que apague as responsabilidades do PS/Alpiarça é a razão na gestão da autarquia e do PS na gestão do país, que conduziram Alpiarça e o país à situação em que infelizmente nos encontramos?
Em situações de algum modo semelhantes, na Assembleia António José Seguro assume as suas responsabilidades e assina o acordo com a troika e co-responsabiliza-se pelo seu cumprimento. Em Alpiarça, o PS/Alpiarça é a razão assume que há um plano de saneamento financeiro que impõe determinadas obrigações, mas vota de forma a que a Câmara se veja impossibilitada de o cumprir.
Para além de irresponsabilidade, ocorrer-me-iam alguns outros adjectivos que, por decoro e respeito pelos leitores, me abstenho de mencionar.

Quanto à possibilidade de as sessões da Assembleia Municipal serem gravadas em video e difundidas pela internet, pergunto, qual a razão de tanto alvoroço?

Alguém não quer que a generalidade da população possa acompanhar o decorrer das Assembleias? Que eu saiba não são reuniões secretas, os seus membros não usam avental, e são abertas ao público. Se eu não posso ir assistir às reuniões, muitas vezes longas, porquê rejeitar a possibilidade de as acompanhar através da gravação em video, na minha casa, de acordo com o tempo de que disponha, vendo agora uma parte, mais um pouco amanhã, e por aí fora.

Rejeitar esta possibilidade afigura-se-me como um entrave à participação dos cidadãos na vida democrática, que só encontrará justificação, talvez, na má consciência de alguns.

Mas os tempos mudam, e com eles as vontades. Longe vai o tempo em que o presidente da Assembleia Municipal era apelidado, pelos eleitos do PS,de arrogante, malcriado, ditador, etc.. O que terá mudado desde então?

Anónimo disse...

Sra. Anonima das 14:48

A grande diferença é que antigamente eram tempos de vacas gordas e não havia uma troika a reavaliar as casas.

E enquanto se pagava uma insignificancia de IMI todos os anos, agora está a falar-se de pagar 10 vezes mais.

Se não consegue compreender a diferença, é melhor voltar para a escola, ou então não vir fazer figuras destas para a internet