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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vendas de alimentos sobem com promoções

 As vendas no segmento alimentar aumentaram 2,2% no segundo trimestre, face ao período homólogo, segundo o barómetro da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), divulgado ontem, quarta-feira.

Entre Abril e Junho deste ano, as vendas no segmento alimentar totalizaram 2.844 milhões de euros e as da não alimentar - que inclui electrónica, vestuário, entre outros itens - ascenderam a 1.822 milhões de euros.
Segundo a APED, a "inflexão da tendência negativa" na área alimentar, que subiu mais de 2%, deveu-se ao "reforço promocional das insígnias de distribuição moderna, aumento da inflação, reclassificação de algumas categorias de produto em sede de IVA e alteração dos hábitos de consumo alimentar".
Já as vendas no segmento não alimentar - que inclui bens de equipamento, entretenimento e papelaria, medicamentos não sujeitos a receita média (MNSRM), vestuário e combustíveis - caíram 4,2% entre Abril e Junho, face a igual período de 2011, para 1.822 milhões de euros.
A linha branca foi o mercado que mais caiu, ao recuar 17,3%, para 95 milhões de euros, seguida da área do entretenimento, cujas vendas diminuíram 15,9%, para 60 milhões de euros, no período em análise.
As vendas na área da informática recuaram 13,5%, para 116 milhões de euros, e o comércio dos pequenos electrodomésticos sofreu uma variação negativa de 10,1 por cento, para 40 milhões de euros, entre Abril e Junho.
A facturação dos medicamentos não sujeitos a receita médica diminuiu 2,4%, para 89 milhões de euros, o vestuário perdeu 6,5%, para 394 milhões de euros e os combustíveis recuaram 3,0 %, para 839 milhões de euros, segundo o barómetro de vendas da APED, com base em dados da AC Nielsen, GfK e Kantar.
No sentido inverto, as vendas de electrónica de consumo aumentaram 25,6%, para 136 milhões de euros, as vendas nas telecomunicações cresceram 5,9%, para 43 milhões de euros, a da papelaria ganhou 3,3%, para 10 milhões de euros.
No total, as vendas de bens de equipamento caíram 2,8%, para 430 milhões de euros e as de entretenimento + papelaria recuaram 13,6%, para 70 milhões de euros.

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