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domingo, 29 de julho de 2012

Portugal grotesco

É fácil vergastar o Estado por investimentos ruinosos. Como o do Pavilhão Atlântico, agora vendido por metade do que custou. Mas não vale a pena perder tempo com o passado.

Os delírios continuam no presente e o ‘Expresso’ conta a história: Joana Vasconcelos, tida por ‘artista plástica’ (sem comentários), foi levada a Paris para montar uma exposição em Versailles.

Honestamente, eu nem na pastelaria Versailles, em Lisboa, deixava a srª Joana montar o que quer que fosse. Mas o dr. Paulo Portas tem outra opinião: para mostrar um ‘Portugal moderno’, os contribuintes ajudaram a pagar uma extravagância de 2,5 milhões de euros.

Hoje, como ontem, o ‘Portugal moderno’ não se faz com contas em ordem, corruptos na cadeia – e o fim da nossa megalomania saloia. Faz-se com o tipo de festas onanistas que nos conduziram à falência. O nosso Estado é tão grotesco que nem uma obra da srª Joana lhe faria inteira justiça. 
 Por:João Pereira Coutinho, Colunista

2 comentários:

Anónimo disse...

Realmente...

Quanto nos preocupamos se a nossa AgroAlpiarça gera ao menos receitas para pagar ao pessoal, se o nosso Festival do Melão valeu a pena, se a nossa Feira do Vinho devia ou não continuar, se isto e se aquilo...

Afinal gastam-se milhões de euros para fazer uma exposição plástica de duvidosa arte em Paris.

Meus senhores está tudo dito!

Quem está no Poder manda e quem está de fora obedece e paga impostos

Anónimo disse...

E assim se criam ídolos com pés de barro.
Quando vi na TV essa tal de Joana Vasconcelos a primeira pergunta que se me colocou foi: esta é filha de quem?
Por essas e por outras é que assistimos ao lobby da pseudo cultura a berrar quando o governo lhes retiram a teta.
É músicos vanguardistas, é cineastas que fazem filmes apenas para a família, é pintores de borrões.
Todos eles têm em comum as ideias "diferentes" que a dita esquerda tanto apoia.
Pena é que tenha de ser a generalidade do povo a pagar e não os seus admiradores.
Ao menos, os "pimbas" (género que não gosto) normalmente são auto suficientes e não mamam directamente do orçamento de estado.
A "mama" deles é nas estruturas partidárias quando querem atrair camadas de votantes de baixo nível cultural.