.

.

.

.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Aldeia do Patacão poderia ter um potencial económico se devidamente explorada

Não penso assim. A Aldeia do Patacão poderia ter um potencial económico se devidamente explorada.
Há uns anos, e no meio do Alentejo, em nenhures (a 10 Kms de Odemira) onde só se chega por estradas de terra e bem no centro de nada, visitei um terreno de uma pessoa amiga que estava semi-abandonado.
Na extrema estava uma casa térrea que em tempos tinha sido abandonada e que tinha sido adquirida por uma alemã.
A certa altura a EDP electrificou a zona e pretendeu colocar junto à casa da alemã um poste de iluminação pública.
A proprietária recusou veementemente e não permitiu que essa iluminação fosse instalada, porque" gostava de olhar à noite para as estrelas".
Isto tudo para dizer que pode haver vários "turismos"...
Há nichos de mercado que muitas vezes são mais lucrativos do que os grandes hotéis.
Hotéis há muitos, e com mais mármores, cores, ou fachadas berrantes, acabam todos por ser iguais.
Poder habitar temporariamente uma casa com história pode ser mais interessante do que estar fechado num hotel com ar condicionado.
Ouvir as rãs, caminhar à noite à beira do Tejo, dar um passeio de bicicleta ou de kayak pode ser mais interessante do que frequentar o bar do hotel.
Depende do que os turistas procuram...
No caso do Patacão é evidente que teria de ser estudada uma solução que conciliasse a natureza com o mínimo conforto e segurança dos tempos que correm.
Mas não se podem fechar as portas a uma exploração comercial. 
 Noticia relacionada:
 "Há um ditado que diz: "Quem porfia mata caça"":

2 comentários:

Anónimo disse...

Também estou de acordo com o autor do texto no que concerne ao desejo de evolução da nossa terra. No entanto, convenhamos que esta não será a melhor altura para um projecto tão ambicioso que, envolveria algum esforço financeiro em infraestruturas que garantissem o mínimo conforto e segurança a quem nos visita para ficar por alguns dias, sabendo-se das dificuldades de apoios a muitos níveis com que hoje somos confrontados. É sabido também que o nosso mercado turístico interno não está de boa saúde. A menos que consigamos trazer os asiáticos para cá, muitos deles habituados às pousadas lacustres e ao sossego naturista mas, para isso, teríamos de plantar aldeamentos em todas as margens dos nossos rios que o vale do Tejo, seria insuficiente. Talvez dentro de alguns anos estejamos em condições de concretizar esse sonho. Embora seja apologista de que é altura de ir delineando estratégias nesse sentido.
Por mim já ficaria satisfeito se visse as casas dos pescadores recuperadas e mantidas limpas, de modo a serem visitadas por quem passa pelo nosso Concelho visitando o nosso museu dos Patudos, a nossa Vila de Alpiarça com as casas branquinhas de outrora, as nossas instalações de apoio ao desporto, ao ensino e lazer, as nossas adegas, a nossa barragem e, quem sabe um dia, o nosso parque de campismo e a nossa rota arqueológica, tão valiosa como património histórico e tão subaproveitada.
Espero não ir desta para melhor, sem que primeiro veja estes sonhos realizados.

Português.pt

Anónimo disse...

Luísa Condeço 7ª no Europeu Júnior de Triatlo













Arrancou hoje em Eilat o Europeu de Triatlo. Para além dos atletas amadores (Age-Groups), que foram os primeiros a competir, estiveram em prova as atletas femininas. As Juniores competiram ao início da tarde, seguindo-se, pelas 16:00 as atletas Elite. Nas primeiras Luísa Condeço foi 7ª, Melanie Santos 14ª e Andreia Ferrum 39ª. Entre as Elites Anaís Moniz foi 24ª.
Juniores Femininas
Depois das boas prestações conseguidas em Quarteira esperava-se que as juniores portuguesas tivessem capacidade de estar entre as primeiras neste europeu. E assim foi. No final dos 750 metros de natação Melanie Santos era melhor colocada, integrando facilmente o grupo da liderança. Já Luísa Condeço perdeu alguns segundos mais na água mas aproveitou da melhor forma a longa corrida desde a praia até ao Parque de Transição, ocupando também ela um lugar no grupo da liderança. Por seu turno, Andreia Ferrum perdeu pouco tempo mais na natação, perdendo assim a companhia de atletas com capacidade de com ela colaborar no esforço de se aproximarem na frente.

Com o forte vento que se fazia sentir Melanie Santos e Luísa Condeço foram procurando estar atentas a todos os cortes durante os 20km de ciclismo. Atrás do grupo de 20 unidades que liderava a prova formava-se um grupo perseguidor onde as atletas alemães iam trabalhando arduamente na tentativa de anular a diferença para as líderes. Ainda assim, o entendimento na frente foi o suficiente para que o grupo das duas portuguesas chegasse isolado à segunda transição e decidissem a prova entre si.

Na corrida final, Condeço e Santos procuraram seguir o ritmo imposto pela britânica Taylor-Brown mas o ritmo era de tal forma vivo que na frente, à passagem dos 3Km, estavam apenas 6 atletas. Entre elas, incluía-se Luísa Condeço. No último retorno deram-se as acelerações decisivas e Condeço acabou mesmo por perder o seu lugar na frente. Vinda de trás, houve ainda uma das excelentes corredoras alemãs que conseguiu ultrapassar Luísa Condeço, que assim terminou na 7ª posição. Uma boa classificação, atendendo que o escalão júnior se prolonga até aos 19 anos, cumprindo ela 16 anos em 2012. O mesmo se aplica a Melanie Santos que apenas na fase final da prova não acompanhou as líderes, terminando na 14ª posição. Andreia Ferrum, mesmo sem a companhia necessária para dividir o esforço da perseguição e sofrendo um percalço com um dos sapatos de ciclismo na segunda transição, empenhou-se e terminou na 39ª posição.

do site da Federação Portuguesa de Triatlo