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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O PCP/CDU apenas condena as ditaduras que não sejam suas

 O PCP/CDU apenas condena as ditaduras que não sejam suas. Quando chega ao governo ou a cargos dirigentes, as ditaduras que impõem são em "nome do povo", contra os contra-revolucionários.
Cuba, Coreia do Norte ou o antigo bloco de Leste mostram ou mostraram que apenas mudaram uma ditadura por outra.
O principal problema das gentes ditas comunistas é a mesma que em qualquer outra ditadura.
Aparecem cheios de boa vontade, instalam-se e depois de tomarem o gosto à vida fácil e às mordomias usam o poder para se perpetuarem no "bem bom".
A maior parte perde a noção do que é correcto e do bom senso.
Ainda que alguém se lhes oponha de forma correcta e com ideias válidas, partem do princípio que não sendo dos "nossos" é contra nós.
Em Portugal basta ver o exemplo dos sindicalistas e de algumas comissões de trabalhadores a tempo inteiro.
Não trabalhando alguns há 20, 30 anos, que noção tem essa gente, a não ser teórica, do que é hoje em dia trabalhar numa empresa?
Quando existem negociações, a preocupação principal é o número de sindicalistas a tempo inteiro que são permitidos em algumas empresas, os cursos de formação subsidiados atribuídos ao sindicato, ou regalias sindicais.
De resto, o empregado deixar de ter hora de almoço, trabalhar horas e horas que não são pagas, ou fechar os olhos a autênticas tropelias que fazem aos trabalhadores, não é problema deles.
Veja-se algumas ditas "reuniões" sindicais feitas por alguns sindicatos.
Bons hotéis em sítios paradisíacos, ementas do bom e do melhor, digestivos a condizer...
E ainda temos; telemóveis a "gastar", viaturas de serviço, etc...
Normalmente, e como são muito prejudicados, a família acompanha-os porque o sol quando nasce é para todos.
Enquanto isso, promovem greves e paralisações, mas nunca se preocuparam em criar fundos de greve.
Os trabalhadores que se lixem. Eles que lutem e passem a receber ainda menos.
Não há dinheiro dizem eles...
Mas para mordomias dos sindicalistas há sempre. 
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De um leitor 

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