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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

GNR: As forças de segurança não têm regras? Ou agora são acusadores, juizes e carrascos?


"A verdade é que a GNR não pode usar a força quando lhe apetece, o uso da força, inclusivé o uso da arma de fogo, tem regras. A GNR tem de estar dentro da lei. Se estas regras estão mal, mudem-nas.
Os senhores militares da GNR sabem bem quais são estas regras, se não concordam com elas, façam força para as mudar ou procurem outra vida."
Onde está o erro? As forças de segurança não têm regras? Ou agora são acusadores, juizes e carrascos? Onde é que acuso a GNR do que quer que seja, talvez não saiba, mas tenho muito respeito pela GNR, particularmente pelos militares do Posto Territorial de Alpiarça, que têm feito milagres com o recursos que têm. E olhe que eu sei... Mas o que escrevo acima não é verdade? Usar a força não é sinónimo de usar a violência, pelo menos no contexto a que nos referimos. Quem é violento e é agente da autoridade, está na profissão errada.
"Aprendam uma coisa, senhores agentes da autoridade, consegue-se mais informação usando outras técnicas, mas isso é sofisticado demais para a vossa cabeça."
Aqui talvez me tenha expressado mal, dei a entender que me estava a dirigir a todos, mas queria referir-me apenas aos que usam a violência como "modus operandi". Num interrogatório, a técnica mais básica é mostrar respeito pelo interrogado, mesmo que não a tenhamos, e tentar compreender o que o motiva, tentar apanhar contradições, fazer as mesmas perguntas repetidamente de maneira diferente, fazê-lo pensar que se sabe mais do que na realidade se sabe, mudar rapidamente o sentido do interrogatório com perguntas "surpresa", algumas até sem objetivo nenhum, apenas para o desconcentrar... Quem está inocente passa nos testes. Para além disso a prova testemunhal não é a única que existe, isso já acabou quase há 2 séculos.
"Quanto aos "meninos", num pais civilizado eram entregues à assistência social, para serem "socializados" e os pais responsabilizados, cá reina a impunidade, até dos GNR's que batem."
Não duvide. Experimente a ser negligente com os seus filhos noutro país e vai ver o que acontece. Não o mande à escola e vai ver o que acontece. É que noutras paragens já aprenderam, ou estão a aprender, com os erros que foram cometidos nos anos 60. Quem recebeu esse tipo de educação não a quer para os seus filhos.
Quanto ao não perceber português, nunca me tinham acusado disso, mas há sempre uma primeira vez para tudo. Sabem lá se eu sei português ou não.

1 comentário:

Anónimo disse...

As leis e as regras estão mal sim... já estão ultrapassadas, não se adequam a estes tempos em que portugal sofreu um pique de criminalidade e violencia gratis, por diferentes fatores,deixando a sensação de que tudo passa impune,se assim foçe.... temos uma policia moderna e mais preparada, há já alguns anos que deixei de ver policias e guardas barrigudos a patrulhar as nossas ruas, vejo uma policia mais ativa, mas infelismen-te regendo-se por e com leis antigas...