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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Pirataria. Em grande escala em Portugal pela 1ª vez

Os hackers portugueses, que sábado lançaram um movimento de pirataria informárica pela “libertação dos jovens detidos” na greve-geral de 24 de Novembro, não conseguiram atingir os computadores de órgãos de soberania ou outros sites igualmente importantes mas infiltraram-se em 172 sites portugueses, disse ao i, João Barreto, responsável por uma empresa de segurança informática.
“O ataque baseado numa agenda reivindicativa desapareceu, portanto estão a invadir qualquer site, principalmente os de empresas com sites tecnicamente ultrapassados, com muitas fragilidades”, afirmou o especialista.
Para João barreto, os pitaras vão agora querer passar a mensagem, varrendo a Internet toda, com scans automatizados. Tudo o que tenha uma fragilidade mínima é atacado, passando a ficar com o logotipo do movimento, e um pequeno vídeo, e mais nada.
Os 172 sites atacados vão ter que ser reinstalados, afirmou João Barreto, sublinhando que a “partir da altura em que um site é invadido com sucesso, nunca mais é confiável”.
Para o especialista, tudo indica que os piratas envolvidos no movimento de sábado sejam portugues, tanto que comunicam à vontade entre si, em português.
Eventualmente - adiantou - podem estar a ser ajudados pela comunidade internacional ligada à Anonymous e ao LuzSecinser Portugal.
João Barreto considera os hackers “muito bons” afirma que só serão apanhados se houver uma distração da parte de algum. “Mas há tipos muito bons que nunca se enganam e andam nisto há anos e anos, e ninguém sabe quem são”, afirmou.
Sábado lia-se no Tugaleaks.com um mini-manifesto contra o aumento de impostos, o pagamento de portagens, os cortes de ordenado e de poder de compra. O texto que se intitulava “Tenham Vergonha” apelava ao “fim da corrupção de muitos políticos”.
Nos “tweets” li-ase hoje que “hackers unidos contra a corrupção” estão em colaboração com AntiSecPt.
“Vamos atacar as instituições de justiça até que justiça seja feita!libertem os kovens detidos e prendam os chefes que incitaram a violência”, lê-se num dos Tweets.
Condutas de hacking podem preencher diferentes crimes informáticos, cujas penas variam, e podem ser em casos menos graves de multa ou penas de prisão que não vão além dos 3 anos, fonte fonte juridica.
Mas em casos mais graves poderá haver penas que vão até aos 5 ou 10 anos de prisão, adiantou a mesma fonte..
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