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sábado, 31 de dezembro de 2011

A falta de coragem de alguns investidores locais

Continuo a acreditar que os problemas sociais e económicos de Alpiarça ultrapassam em muito o " suposto controle politico".
Já foi debatido nos blogues da terra, que o que falta aos naturais concelho é coragem:
1º Aos consumidores pela preferência do que se produz e comercializa dentro do concelho;
2° Aos homens do dinheiro, que ainda há muitos, que invistam dentro do concelho. Para que assim não se esteja dependente dos concelhos vizinhos. A maior parte da economia do concelho, pertence a gente de fora que acreditam, no comércio e na indústria.
Os naturais, limitam-se a ter o dinheiro aplicado sem risco, e a criticar o que ainda se vai fazendo a bem da economia de Alpiarça.

2 comentários:

Anónimo disse...

Silva Lopes
“Espero que a descida da TSU não volte a ser considerada”
Luís Reis Pires
01/01/12 08:05


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Silva Lopes discorda “frontalmente do aumento de meia hora de trabalho”.

Portugal precisa de aumentar urgentemente a sua competitividade, mas o aumento da jornada laboral em meia hora por dia não é solução, defende o ex-ministro das Finanças. Silva Lopes também não concorda com a descida da TSU e espera que não se volte a considerar a medida. Frisa ainda que, com o desemprego e os níveis de pobreza no país a aumentarem, os gastos do Estado com apoios sociais e saúde são ainda mais prioritários.

Uma das medidas consideradas cruciais para a competitividade, a descida da TSU, não avançou. Foi a decisão mais correcta?
Nunca concordei com a redução da TSU e espero que não volte a ser considerada. Além de implicar elevadas perdas de receita, essa redução não permitiria favorecer as produções transaccionáveis em relação às não transaccionáveis. Traria reduções de custos do trabalho a empresas que, por funcionarem em ambiente não competitivo, não as transformariam em baixas de preços e que aumentariam as suas margens de lucro sem favorecerem a competitividade. E os seus efeitos poderiam ser facilmente reversíveis através de aumentos salariais.

Mais meia hora de trabalho e o fim de três dias de férias compensa o fim da TSU?
Também discordo frontalmente do aumento de meia hora de trabalho. Cria um conflito injustificado com os sindicatos. A maior parte das empresas têm as vendas a cair por causa da crise e não precisam de utilizar mais trabalho. Aumentar o tempo de trabalho acabará por agravar o desemprego: os que têm emprego arriscam-se mais a perdê-lo por se tornarem mais facilmente redundantes; e os que o não têm encontrarão mais dificuldades em consegui-lo, uma vez que as empresas onde haja faltas de mão-de-obra as suprirão mais facilmente através do pessoal já ao seu serviço.

E que alternativas poderiam ser estudadas?
Para obter ganhos de competitividade, as soluções poderiam assentar num incentivo a favor das empresas que aumentassem o emprego (por exemplo, eliminando para os novos empregados a Taxa Social Única durante uns dois anos) e alargando consideravelmente as garantias do Estado a favor de créditos concedidos a empresas com determinados requisitos. Haveria a dificuldade do financiamento das despesas públicas adicionais, mas poderia ser resolvida através de um aumento de dez cêntimos na tributação dos combustíveis líquidos. Esse aumento teria ainda a vantagem de desviar uma parte da despesa com importações para compra de bens e serviços de produção nacional.

Como vai a economia sentir no próximo ano o facto de não haver 13º nem 14º meses?
O não pagamento desses meses é mais um aspecto do ajustamento com consequências recessivas. Mas os efeitos negativos sobre o emprego podem ser menos fortes do que se fossem tomadas outras decisões possíveis de corte na despesa.

O desemprego vai continuar em escalada. Os apoios sociais podem ser um risco para as contas públicas no próximo ano?
Os apoios sociais aos desempregados imporão a necessidade de o Estado gastar mais. Mas devem ser, juntamente com as despesas da saúde, absolutamente prioritários. O Governo tem estado a reduzir substancialmente os subsídios de desemprego e as indemnizações a desempregados. Concordo com a redução da percentagem do subsídio em relação ao salário que se perdeu e com a fixação de um tecto máximo para os subsídios concedidos, mas considero que, com a desgraçada situação em que estamos em matéria de desemprego, já se foi longe demais.

Anónimo disse...

O problema principal de Alpiarça é que não há o hábito de pagar a tempo e horas, e isso não há negócio que aguente.
Mesmo os que têm emprego fixo continuam a funcionar como se fossem trabalhadores sazonais.
Quando vão comprar a Almeirim ou Santarém, que remédio têm se não pagar na hora.
Quando acabar o "já venho cá pagar", pode ser que seja atractivo ser comerciante em Alpiarça.