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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Câmara abre processo contra empresa que começou a instalar-se em antiga vacaria sem autorização


A Câmara de Alpiarça levantou um processo de contraordenação a uma empresa de recolha de plástico usado na agricultura por ter começado a funcionar sem ter concluído o processo de legalização, disse à agência Lusa o presidente da autarquia.
Mário Pereira disse à Lusa que a autarquia aprovou por unanimidade, em junho, uma informação prévia para a instalação de uma unidade para recolha, triagem, compactação e venda de resíduos para reciclagem, mas a empresa não entregou ainda o projeto técnico para ser analisado pela autarquia.
A deposição de “toneladas e toneladas” de plástico alegadamente contaminado com químicos usados na agricultura foi denunciada segunda-feira pela deputada do CDS-PP eleita pelo distrito de Santarém Margarida Netto, que se deslocou ao local após um alerta que lhe chegou da comissão de moradores do Bairro da Torre.
A unidade, que segundo a deputada já foi obrigada a encerrar noutros locais (Chamusca e Sacavém) devido à poluição provocada pela lavagem dos plásticos, quer instalar-se numa antiga vacaria, encerrada há uns anos depois da denúncia e pressão dos moradores do bairro, onde se localiza um empreendimento de turismo rural.
Mário Pereira assegurou que a autarquia tem usado de “toda a lisura e toda a abertura” neste processo, tendo já promovido reuniões com o promotor, com a comissão de moradores e com ambos.
Segundo o responsável, a informação prévia aprovada é clara quanto ao conjunto de critérios, em termos da qualidade dos efluentes, que a empresa terá que cumprir.
O autarca afirmou que, assim que os serviços foram alertados para o incumprimento por parte do promotor, a fiscalização atuou de imediato, confirmando a utilização abusiva do espaço para um fim que não está ainda autorizado, tendo já despachado o processo para contraordenação.
“Agora, perante o que está em causa, a câmara municipal terá que se pronunciar pelo interesse geral”, disse.
Em ponderação estará a possibilidade de investimento e criação de postos de trabalho num momento como o atual e o objetivo de assegurar a qualidade de vida das populações, sublinhou, assegurando que esta “não poderá ser posta em causa”.
«Rádio Pernes»

3 comentários:

Anónimo disse...

Foi preciso o CDS vir a Alpiarça para denunciar a situação ? Então agora os Verdes já não estão disponiveis para denunciar crimes ambientais ?
Não há mesmo vergonha

Francisco Madeira Lopes disse...

Os Verdes estão sempre disponíveis para denunciar atentados ambientais e intervir para ajudar a resolvê-los, desde que tenham prévio conhecimento cabal sobre os mesmos. Felizmente Os Verdes não detêm o monopólio da denúncia; infelizmente Os Verdes não têm um militante atrás de cada rocha ou árvore, mas, sendo contactados pelas populações afectadas no seu direito a um ambiente sadio ou tendo conhecimento por outra via tentam sempre dar resposta e acompanhar o assunto. Quanto à vergonha, cada anónimo sabe de si...
Ass: Francisco Madeira Lopes (do Colectivo Regional d'Os Verdes)

Anónimo disse...

Então e o cheiro a podre que cerca Alpiarça e que vem da zona industrial?
Já conseguiram detectar qual a empresa, e quando é que o problema está resolvido?
Isto ser verde ou vermelho é tudo o mesmo!
Agora falam de plasticos!!!!!
É só palhaçada!