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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Se os "fiscalizadores" da Assembleia Municipal são os mesmos que devem ser "fiscalizados", alguma coisa vai mal, e precisa ser mudado!

Daqui a cerca de 2 anos vou dar a resposta com o MEU VOTO às "questões internas da CDU".
Os candidatos, antes de deverem respeito aos partidos, devem respeito aos eleitores que os elegeram.
Durante os dois primeiros mandatos votei no "PS/Alpiarça é a Razão" porque estava farto do imobilismo, das "vistas curtas", do controlismo e centralismo do PCP.
Foi necessário, e continuo a pensar que os dois primeiros mandatos do PS impulsionaram Alpiarça na direcção do progresso.
Depois, com o afastamento de algumas pessoas válidas (Marques Pais, António Moreira, etc) a Câmara de Alpiarça tornou-se uma bandalheira igual ou pior do que nos tempos de antanho da CDU.
Como não vejo os partidos como clubes de futebol (onde impera o coração em vez da razão) mudei o meu voto e votei CDU.
Votei na CDU, não porque tivesse criado grandes expectativas, mas pelo facto de que tinha de penalizar a prepotência, o despesismo, o privilegiar o aparelho PS em lugar do povo.
Olhando para o actual executivo, e para o seu "trabalho" durante dois anos o meu sentimento é precisamente igual.
Nada fizeram, estão-se marimbando para as populações se isso colidir com as directivas emanadas pelo Octávio e pelas cúpulas da CDU.
Mantendo a coerência anterior de me marimbar para os partidos, dificilmente votarei novamente CDU nas próximas eleições.
Na A.R. (Assembleia da República) repudio que os deputados votem como carneiros, ou como cães de barro, com a cabeça sempre a dizer sim, embora lhes apeteça dizer não.
Se os eleitos não têm vontade própria, então que se eleja um de cada partido com direito a voto, e que cada um apresente os mandatos resultantes das eleições.
O País e os contribuintes agradecem a poupança...
Em Alpiarça o meu sentimento é igual!
Se os "fiscalizadores" da Assembleia Municipal são os mesmos que devem ser "fiscalizados", alguma coisa vai mal, e precisa ser mudado!
O PCP, o senhor Octávio, o Sr. Jerónimo de Sousa podem pensar que são os detentores da votação e que por isso são reis e senhores das decisões que tomarem.
Estão enganados!
Os votos de quem pensa pela sua própria cabeça são voláteis e não têm de prestar contas a ninguém
É por isso que não admito que me imponham gente em quem não votei.
Votei na A.M no Mário Santiago que me pareceu uma pessoa equilibrada e sensata.
Votei no Marques Pais porque considerei que estava a fazer um bom trabalho na J.F.
Votei no Mário Pereira porque me parecia uma pessoa sensata e séria em contraponto à candidata P.S. que branqueou a roubalheira no BPN (não me esquecerei nunca!!!) e quem deveria fiscalizar.
A vida é feita de opções e essas têm de ser SEMPRE tomadas em consciência.
Nas próximas eleições espero que apareça uma lista de gente válida e que entre a população e a estrutura partidária prefira os primeiros.
Se for uma lista encabeçada por cidadãos apartidários melhor!
É tempo de votar na competência, no bom senso, na honestidade, na defesa dos cidadãos contribuintes e nas suas necessidades.
Todos esses predicados há muito tempo andam arredados da prática partidária e da política.
Restam dois anos para mudar!
De um Leitor
Também pode ser lido em:
http://www.facebook.com/jornal.alpiarcense

6 comentários:

Vítor Ramalho disse...

Vítor Ramalho: Os partidos do sistema são todos iguais.

Anónimo disse...

Artigo bem escrito, aliás muito bem escrito. É pena que o administrador vá retirar os horários dos comentários. Acho salutar saber-se a que horas se escrevem comentários, como um que fizeram contra a minha pessoa um destes dias às sete da manhã. É que é sempre gratificante constatar que há pessoas que se levantam a pensar em nós e se fôr uma senhora, como penso que foi o caso, melhor!

JA disse...

O leitor deve estar confundido com a afirmação que faz. Ninguem tira os horários dos comentários pela simples razão que o administrador não pode mexer no que diz pela simples razão que não está ao seu alcançe e sim do Google.
Só a ignorancia pode fazer tal afirmação.

Anónimo disse...

A verdadeira razão, mas em ponto pequeno:
"
Por onde escorre o dinheiro dos contribuintes



Os resultados das últimas eleições para a Assembleia da República (AR)
podem ser contabilizados não apenas pelo número de deputados eleitos
mas também pelos milhões de euros que os partidos irão receber até às
próximas eleições legislativas. O partido vencedor continua a ser o
PSD, que irá receber do estado quase 38 milhões de euros, logo seguido
do PS (mais de 28 milhões), do CDS/PP (quase 13 milhões), do PCP e os
Verdes (mais de 10 milhões) e o BE (mais de 6 milhões). Além dos
partidos parlamentares, o PCTP/MRPP irá auferir mais de 777 mil euros
e o Partido dos Animais e da Natureza mais de 730 mil euros.



Cada partido concorrente às eleições para a AR e que obtenha
representação parlamentar ou consiga mais de 50 mil votos tem direito
a uma subvenção anual correspondente a 3,1053 euros por cada voto
obtido. Esse montante corresponde a 1/135 do chamado Indexante dos
Apoios Sociais (IAS), cujo valor para 2011 é de 419,22 euros. Assim,
quando o governo aumenta os apoios do estado através de actualizações
do IAS, está também a aumentar, automática e discretamente, as verbas
atribuídas aos partidos políticos, mas sem a impopularidade que estes
aumentos acarretariam se fossem aprovados autonomamente.



Portanto, o PSD irá receber mais de 6,7 milhões de euros por ano,
pelos seus 2.159.181 votos obtidos nas últimas eleições legislativas,
enquanto o PS receberá mais de 4,8 milhões (1.566.347 votos), o CDS/PP
mais de 1,9 milhões (653.888 votos), o PCP/PEV mais de 1,3 milhões
(441.147 votos), o BE quase 900 mil euros (288.923 votos), o PCTP/MRPP
mais de 194 mil euros (62.610 votos) e o PAN mais de 182 mil euros
(57.995 votos). Além disso, os partidos parlamentares receberam também
mais de 8.3 milhões de euros para as despesas da última campanha
eleitoral, a dividir entre eles de acordo com os resultados obtidos.

(continua)

Anónimo disse...

.../ (Continuação:
"
Mas além desses montantes, cada grupo parlamentar terá direito a uma
outra subvenção anual para encargos de assessoria aos deputados
correspondente a «quatro vezes o IAS anual, mais metade do valor do
mesmo, por deputado» (art. 5º, nº 4 da lei 19/2003), o que perfaz a
quantia de 1.886,49 euros, por deputado. Assim, o PSD terá direito a
receber anualmente 203.740,92 euros, correspondentes aos seus 108
deputados, enquanto o PS 139.600,00 euros (74 deputados), o CDS/PP
45.275,76 euros (24 deputados), o PCP 26.410,86 euros (14 deputados),
o BE 15.091,92 (8 deputados) e os Verdes 3.772,98 euros (2 deputados).



Por fim, a AR pagará as remunerações dos funcionários dos grupos
parlamentares, que são pessoas da confiança política dos partidos, por
estes livremente escolhidos e cujo número varia consoante os deputados
de cada partido. Assim, o grupo parlamentar do PSD poderá fazer
despesas com pessoal até ao montante de 2.548.966,00 euros por ano, o
PS até 2.104.900,00 euros, o CDS/PP 1.201.830,00 euros, o PCP
875.930,00 euros, o BE 631.450,00 euros e os Verdes 244.440,00 euros.



Em consequência dos resultados obtidos nas últimas legislativas o
estado irá pagar aos seis partidos parlamentares bem como ao MRPP e ao
Partido dos Animais mais de 24.000.000 de euros por ano, o que,
incluída a subvenção para as despesas da última campanha eleitoral,
ultrapassará os 105 milhões de euros durante os próximos quatro anos.



Por outro lado, cerca de 18.500.000,00 euros é a verba destinada pelo
estado para financiar as campanhas eleitorais das eleições para a AR,
Parlamento Europeu, Assembleias Legislativas dos Açores e da Madeira e
para a Presidência da República. Nas eleições para as autarquias
locais, os partidos concorrentes receberão também mais alguns milhões
de euros que variarão consoante o número de eleitores da cada
autarquia.



Por sobre tudo isso, os partidos políticos estão isentos de IRC, IVA,
IMI, imposto de selo, de doações e sucessões, imposto sobre o
património, imposto automóvel, imposto municipal sobre transmissões de
imóveis, entre outros. Estão ainda isentos do pagamento de taxas de
justiça e de custas judiciais.



Talvez assim se compreenda um pouco melhor os ingentes apelos ao voto
feitos por todos os partidos nos vários actos eleitorais."

Anónimo disse...

penso que este post devia ser puxado para cima. É um post interessante. E devia ser retirado daqui este comentário demasiado longo. Assim nibguém comenta mais nada.