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domingo, 21 de agosto de 2011

Governo vai analisar Lei da Nacionalidade

O secretário de Estado da Administração Interna disse hoje que o Governo vai analisar “com cuidado” a Lei da Nacionalidade, tendo em conta “o abrandamento” registado no ano passado ao nível dos requisitos da concessão da nacionalidade portuguesa.
“O Governo vai analisar a Lei da Nacionalidade que está neste momento em vigor e ver se fará sentido introduzir alguns ajustamentos”, disse à agência Lusa Filipe Lobo D´Ávila, no final da cerimónia de tomada de posse do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiro e Fronteiras (SEF).
Segundo o secretário de Estado, “importa analisar com algum cuidado” a Lei da Nacionalidade, uma vez que as conclusões do relatório anual do SEF demonstram que há um abrandamento ao nível dos requisitos da concessão da nacionalidade.
Filipe Lobo D´Ávila adiantou que a análise vai ser feita em parceria com o SEF e com o sindicato.
Segundo o relatório do SEF, no ano passado foram apresentados 32.415 pedidos de parecer para acesso à nacionalidade portuguesa, destacando-se os pedidos de cidadãos dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), mas também do leste europeu (Moldávia e Ucrânia).
O SEF emitiu 17.376 pareces para acesso à nacionalidade, dos quais a esmagadora maioria (17.095), foram positivos.
«i»

1 comentário:

Anónimo disse...

O crime continua na nossa região.

Como não bastasse os assaltos a residências e pessoas que temos vindo a assistir nestes últimos tempos, por bandos identificados, sem que as autoridades apresentem qualquer solução para o problema, agora a moda parece ser: fazer desaparecer viaturas de carga, de caixa aberta e fechada de todas as marcas e modelos, do lugar onde foram estacionadas pelos proprietários. Os furtos acontecem mais durante a noite, de acordo com o testemunho das vítimas.
Almeirim, Alpiarça e Vale de Cavalos têm sido cenário evidente desta prática de furto.
Semana passada, um construtor civil morador em Vale de Cavalos, deixou estacionada na ladeira da Igreja desta freguesia uma camioneta (cuja bateria fora levada para recarregar) de 4500Kg tendo desaparecido misteriosamente do lugar de estacionamento, durante a noite, sem deixar rasto.
Há cerca de 3 semanas, uma empregada de um lar em Almeirim que fazia turno da noite, ouviu a sua carrinha (furgon)a trabalhar na rua onde a deixara estacionada, por precaução junto ao seu local de trabalho. Correu mas, quando chegou ao lugar onde estacionara, já era tarde. Viu-lhe apenas a traseira a desaparecer.
Alpiarça, idem: Jorge (dos Pinhões), Celestino Brasileiro e tantos outros que continuam a fazer parte da lista dos lesados que apresentaram queixa às autoridades.
Mas afinal, onde estão estas toneladas de aço, ferro e chapa?
Segundo as evidências, muitas destas viaturas são desmontadas e aparecem nos sucateiros vendidas às peças, outras carregadas em contentores que atravessam fronteiras, rebocados por camiões de Transportes Internacionais e depois embarcados para países onde os receptadores os esperam.
Portanto, tudo parece apontar para uma rede bem organizada deste tipo de tráfico.
Agora, a pergunta que se coloca é a seguinte:
- Será que é assim tão difícil saber o destino de milhares de viaturas que desaparecem anualmente sem deixar rasto, bem como identificar os agentes que as fazem desaparecer?
Por termos andado um pouco pelo mundo, temos opinião formada sobre o assunto mas, por motivos óbvios, não a vamos emitir. A menos que as autoridades o solicitem.
De facto, isto tem pano para mangas.

Repórter Y