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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Miguel Macedo assume redução do número de cidadãos estrangeiros deve-se à crise

O ministro da Administração Interna disse que a crise que o país atravessa é uma das razões que levou à diminuição do número de cidadãos estrangeiros em Portugal, em 2010.
Miguel Macedo falou aos jornalistas na apresentação do Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA), elaborado pelo Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que mostra que, em Dezembro de 2010, existiam em Portugal cerca de 445.262 cidadãos estrangeiros, menos 1,97 por cento do que em 2009.
«Esta diminuição deve-se ao facto de o país estar em crise e ser uma menor atracão para os fluxos migratórios, entre outras razões», afirmou.
O decréscimo da população estrangeira no país «quebra a continuidade do crescimento sustentado que caracterizou a comunidade estrangeira em Portugal nos últimos anos», refere o relatório.
Além da crise económica e financeira do país, o SEF refere que houve também um crescimento do acesso à nacionalidade portuguesa por parte de estrangeiros residentes.
As nacionalidades mais representativas continuam a ser o Brasil, Ucrânia, Cabo Verde, Roménia, Angola e Guiné-Bissau.
O Brasil mantém-se como a comunidade estrangeira mais representativa, com um total de 119.363 residentes, mantendo a tendência de crescimento sustentado, que ocorre desde o início do século XXI, enquanto a Roménia substituiu o Reino Unido como o país com mais cidadãos a residir em Portugal no conjunto dos Estados-membros da União Europeia.
A par do decréscimo global de estrangeiros residentes em Portugal, diminuíram as populações de Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau, comunidades estrangeiras tradicionais em Portugal e dos designados novos fluxos migratórios do Leste Europeu (Ucrânia e Moldávia).
«Lusa»

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