.

.

.

.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Portugal usar o dinheiro da ‘troika' e regressar ao escudo.


João Ferreira do Amaral aconselha "Acho que nos devíamos começar a preparar para isso [sair do euro] para, quando acontecer, o fazermos de forma ordenada e com o mínimo de estabilidade", defendeu o economista em entrevista ao Diário de Notícias. Para o economista, Portugal deve agir para "que o financiamento da troika seja utilizado para compensar o aumento das dívidas" causado por uma saída do euro.
"Admito que seja preciso um empréstimo de 30% do PIB. A nossa saída do euro deve levar a uma depreciação cambial na ordem dos 30%. Daria entre 50 a 60 mil milhões de euros. Ou usaria o actual empréstimo ou haveria um novo veículo, com prazo mais longo", argumenta João Ferreira do Amaral, para quem "a hora da verdade está iminente" porque "a Grécia servirá de cobaia para o que se seguirá"
Ferreira do Amaral considera que "Deixamos apodrecer esta situação e já nos estão a impor juros de 12%. Infelizmente, como o plano que [a troika] nos impõe não irá dar resultado ao nível de crescimento, significa que mal acabe esse financiamento vamos deparar com taxas de juros dessa magnitude".
O custo dessa eventual saída do euro "será brutal" mas "penso que ainda estamos a tempo de negociar uma saída com apoio comunitário", defendeu o economista.
«DE»

Sem comentários: