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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tirar benefício dos cargos políticos e votar na CDU

Opinião de um Comentarista
"Tirar benefício dos cargos políticos" e votar na CDU, diz um comentarista (PCP COM DIFICULDADE EM RECRUTAR AUTARCAS DE EXCELÊ...) são factores que o levam a votar CDU.
Bem, ou não conhece a força politica onde vota, ou não tem ideais!
A CDU assim como qualquer outra força politica, recruta pessoas para cargos públicos, muitas vezes sem ideais, e com factores de interesse como qualquer outra força, por uma única razão, trata com pessoas.
Ora vejamos com exemplos, O Mário Pereira, foi cabeça de lista pela CDU, porquê? Porque a CDU, não tinha mais ninguém em Alpiarça que reunisse critérios de consenso. O Carlos Jorge aceitou ser 2º na lista, porquê? Porque para além do protagonismo do lugar, iria ficar muito mais bem remunerado; o João Osório (na foto) "impôs" a condição de chefe de gabinete, porquê? Porque não reunindo as condições de consenso dentro e fora do PCP para o lugar que impunha dentro do partido, exigiu um lugar que o mantivesse em destaque, e onde pudesse mostrar que tinha capacidades para mais, para isso chamou a si, alguém com a mesma ambição.
São vários os exemplos de que nem só o dinheiro interessa.
Ora todos os referidos dão parte do dinheiro ao partido? Não, claro que não, essa foi a condição para aceitarem, com excepção do Osório e da Vitoria por razões de «ou aceitas assim ou continuas no desemprego»
Por isso meu amigo, não vá por aí, vote antes nos seus ideais, pois esses estão correctos, mesmo que não sejam postos em prática.
De um comentarista.
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2 comentários:

Anónimo disse...

A CDU recruta pessoas para cargos politicos sem ideais e sem ideias, completamente nulos de formação pessoal e civica, mas abastados de incompetência, arrogância e vontade de ganhar imenso dinheiro a pouco custo. ha que votar nas pessoas, porque se vontar em ideais é que este tipo de gente ta nos lugares sem qualquer competencia para tal, mais digo ainda, é triste ver uma Victória que para aceitar cargo nas listas da CDU exigisse que outras pessoas fossem afastadas, agora ser rotulada de incapacitada e aproveitadora. Direito ao subsidio de desemprego já tem é o que interessa. Com este tipo de atitudes não há sombra de duvida que não podemos acreditar em ninguem.

Anónimo disse...

Não sou de perto nem de longe advogado de defesa da CDU.
No entanto, os quadros da CDU não são piores nem melhores que os dos outros partidos.São iguais!
A maior parte dos políticos vive de costas voltadas para o povo, e decidem em assuntos sérios (entrada na CEE, adesão ao Euro, Tratado de Lisboa) como se fossem iluminados e todos os que não militam em partidos fossem desprovidos de inteligência.
Tenho como minha verdade absoluta que os melhores cidadãos, os mais competentes, aqueles que realmente sabem o que é o País real há muito se afastaram da política.
António Aleixo, homem do povo, mas com muita sabedoria define numa quadra simples a política à portuguesa:
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Há tanto burro a mandar
Em gente com competência
Que às vezes chego a pensar
Que a burrice é uma ciência.
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Enquanto numa empresa, os colaboradores são contratados pelo seu curriculum, por testes psicotécnicos ou outras formas de avaliação, na política basta ser "boa rês".
Andar sempre em manada, investir contra os que não pertencem à mesma, defender até à exaustão o líder.
Os que integram a "manada" ainda jovens, desde que não se tresmalhem, vão subindo na hierarquia até um dia poderem disputar com o líder a chefia da manada.
Não "tresmalhar" significa não discordar de nada vindo das cúpulas, ainda que no íntimo discordem.
Significa ainda, colar uns cartazes, distribuir uns panfletos, ou participar em manif's ainda que no íntimo saibam que são acções apenas folclóricas e que nada resolvem.
E com esta corte de bobos, os pequenos reis das manadas vão reinando sem qualquer predicado que não seja o saberem manipular as massas cegas até à exaustão.
E, chegamos ao estado em que estamos...
Todos os líderes partidários não são os melhores que a sociedade produziu, mas aqueles mais calculistas, mais cínicos, mais demagogos.