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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Se o público não aderiu... talvez devêssemos reflectir porque razão

Não concordo minimamente com este post( Alpiarça continua “pobre” ou uma “desgraça” em ter... considero que esta iniciativa desenvolvida na Casa dos Patudos foi verdadeiramente uma iniciativa cultural como há muito não se via.
Ora vejamos:
Uma Exposição de Pintura, demonstração de produtos à restauração local, projecção de um filme italiano premiado cuja apresentação foi feita pelo programador da Festa do Cinema Italiano(http://festadocinemaitaliano.blogspot.com/2009/04/cerca-de-5000-pessoas-participaram-na.html) e conferências sobre a República, não estivéssemos nós ainda a comemorar o Centenário da República Portuguesa.
Se o público não aderiu... talvez devêssemos reflectir porque razão.
Falta de qualidade do evento não me parece que tenha sido.
Talvez estejamos a pagar a factura de vários anos sem qualquer investimento em educação cultural da nossa sociedade.
De um comentarista

8 comentários:

Anónimo disse...

O programa tinha qualidade sim senhora, o problema é a falta de qualidade dos autarcas locais, sim perguntem-se a vós mesmos porque nas iniciativas partidárias as pessoas, até aparecem e nas camarárias não poem lá as patas. Resposta! Nas iniciativas partidárias, convêm aparecer para ser visto. Nas camarárias ninguem sabe que elas existem e nem o próprio presidente aparece então para que vamos aparecer onde não sonmos vistos. lol

Anónimo disse...

O problema destas iniciativas é que são tão avançadas, tão avançadas que perdem o pelotão (povo).
É a mesma razão porque se gastam milhões de euros com cinema português que ninguém vê. Ora quantas pessoas percebem de pintura? Meia-dúzia, e provavelmente desses, cinco é por simpatia.
A República. Será que com o modelo esgotado faz sentido comemorar?
Cada vez há mais vozes que reclamam o retorno à monarquia.
Ao menos essa tem figuras muito mais interessantes que um Dr. Cavaco Silva presidente e a Srª Dª Maria Silva a postarem no Facebook enquanto o País se desmantela.
Perdoem-me o pragmatismo, mas iniciativas do género, sem ser para fazer o "jeito" nunca terão mais de 20 pessoas.
Continuo a pensar o mesmo destas iniciativas que do "Plano Nacional de Leitura". Na era da multimédia e da Internet, obrigar um jovem a ler um livro só pode ter uma resposta poética. "Ai que prazer, ter um livro para ler, e não o fazer!"

Anónimo disse...

quando é que a CDU coloca um transporte ao dispor dos habitantes dos locais, conforme prometeu ?

Vanda Lagarto disse...

Creio que criticar é fácil, falar bem é mais difícil! Gostava que as pessoas assumissem as suas opiniões, de forma a usar a palavra sem ofender beltrano ou sicrano, e tivessem a ombridade de assinar os comentários.
Creio que a conquista do 25 de Abril pel liberdade ainda não nos foi roubada. Assumam o que dizem!!!
Já agora discordo do que foi escrito... Vanda Luciano

Anónimo disse...

Independentemente das opiniões de cada um... quem escreve uma frase destas nunca sentiu o verdadeiro prazer de ler um livro!
"Na era da multimédia e da Internet, obrigar um jovem a ler um livro só pode ter uma resposta poética. "Ai que prazer, ter um livro para ler, e não o fazer!""
Se tivesse apanhado um "Plano Nacional de Leitura" talvez pensasse de outra forma!
Apesar das acções culturais não serem movimentadoras de massas não quer dizer que tenham de ser exterminadas do planeta.
Basta haver alguém que goste de alguma coisa para que essa coisa tenha valor! A Cultura é muito subjectiva... é pena que muitas vezes seja considerada acessória e não tenha o devido valor moral e intelectual que merece.

Anónimo disse...

LIBERDADE

"Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!"
(Fernando Pessoa)

Anónimo disse...

15:51, claro que não devem ser exterminadas do planeta. Não podem é ser dados subsídios a quem faz filmes a negro e chama a isso arte.
Ou quem põe um urinol em cima dum altar e diz que é arte.
Anda um vídeo (espanhol) na net em que um grupo de crianças da pré-primária borra com os dedos uma tela.
Levam clandestinamente para uma exposição de pintura e colocam-na na parede.
É ver os "entendidos" (os intelectualóides) a opinar.
Uns, que "é sexo reprimido", outros " que é melancolia", outros ainda "que é muito profundo", e há quem atribua um valor acima dos 10.000 euros.
Será preciso dizer mais alguma coisa sobre a "cultura" que nos é impingida ao sabor de interesses económicos?
Joe Berardo é um exemplo dessa tal cultura novo-riquista... milhões ganhos à conta do erário público, uma quinta de "arte" com estátuas compradas ao quilo aos asiáticos como se fossem arte pura, etc..
Quantos mais "Joe Berardos" andam por aí a mamar da subsidio-dependência??

Vanda Lagarto disse...

Sejamos francos... Se no programa cultural estivessem incluídos "comes e bebes", um pouco à maneira de "pão e circo" e preferencialmente sem pagar, então a iniciativa estaria cheia de gente e se estariam a ralhar por outro motivo qualquer. Porque isto, o que na realidade interessa é ralhar, criticar, mandar abaixo. Por isso o país está como está. Culpas à esquerda e à direita, porque é de todos eles e não deveremos ter a pretensão do autismo político como alguns comentários que aqui estão são espelho. A questão cultural é isto mesmo: quer se queira, quer não, trata-se sempre de um elitismo. Certamente ao lavrador não interessará um filme Italiano, mas a educação cultural tem que começar por algum lado e deve ser feita de forma desinteressada. Porque quem vai ao Museu Nacional de Arte Antiga, ou ao Museu dos Coches também não tem beberete à sua espera como paga pela visita.
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Nuno Rafael