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sábado, 30 de abril de 2011

CARTAXO PREMIOU OS MELHORES VINHOS DO CONCELHO E DA REGIÃO


Prémios do Concurso “Melhor Vinho na Produção” entregues no dia 29 de Abril, no decorrer da Festa do Vinho do concelho do Cartaxo
Os vinhos vencedores do XXVII Concurso de Vinhos do Concelho do Cartaxo e XII Concurso de Vinhos do Tejo “O Melhor Vinho na Produção”, organizados pelo Município do Cartaxo, em parceria com a Associação de Município Portugueses do Vinho, foram conhecidos e premiados no dia 29 de Abril, no Auditório Municipal da Quinta das Pratas.
A Adega Cooperativa do Cartaxo esteve em grande no concurso, ganhando três primeiros prémios – o melhor vinho tinto e vinho branco do concelho do Cartaxo e o melhor vinho branco da região do Tejo. O melhor vinho tinto da região do Tejo foi produzido pela Adega Cooperativa da Gouxa.
A Sociedade Agrícola Casal do Conde, de Vila Chã de Ourique, também recebeu prémios em todas as categorias – 2.º melhor vinho branco do concelho, 3.º melhor vinho branco da região Tejo e duas menções honrosas nos tintos.
Nesta cerimónia de entrega de prémios, José Rodrigues, presidente do júri do concurso, afirmou que “os produtores estão de parabéns, porque este ano verificou-se uma melhoria substancial dos vinhos, em especial dos brancos. Foi como se houvesse duas ligas de vinhos brancos, uma primeira com vinhos de qualidade muito superior, e uma outra com qualidade muito boa, mas diferente da primeira. As apresentações visuais também foram bastante superiores nos tintos e nos brancos”, classificou.
José Rodrigues entende que a melhoria da qualidade está relacionada com “uma maior preocupação dos produtores nos aspectos da produção do vinho. Há um maior controlo, mais cuidados nas colheitas e mais higiene dentro das adegas. São factores positivos que dão melhorias substanciais ao produto final”, afirmou.

XXVII Concurso de Vinhos do Concelho do Cartaxo


VINHO TINTO
CLASSIFICAÇÃO - NOME

1º Prémio Adega Cooperativa do Cartaxo

2º Prémio Manuel da Silva Miranda

3º Prémio António das Neves Nunes

Menção Honrosa Sociedade Agrícola Casal do Conde, S.A.

Menção Honrosa Jorge Manuel Pisca Lúcio

Menção Honrosa Fernando José Amorim Lúcio

Menção Honrosa Sociedade Agrícola Casal do Velho, Lda

VINHO BRANCO

CLASSIFICAÇÃO- NOME

1º Prémio Adega Cooperativa do Cartaxo

2º Prémio Sociedade Agrícola Casal do Conde, S.A.

3º Prémio Pitada Verde – Produção Agrícola, Lda.

Menção Honrosa Casa Agrícola Quinta do Falcão

Menção Honrosa Nuno Álvares Vieira Gabirro

Menção Honrosa Vinhos Vale da Marquesa de Jorge Ricardo

Menção Honrosa Abílio de Oliveira Rodrigues

XII Concurso de Vinhos do Tejo

VINHO TINTO

CLASSIFICAÇÃO-NOME

Prémio Adega Cooperativa da Gouxa, CRL

2º Prémio António Carvalho Machado

3º Prémio Enovalor – Agroturismo, S.A.

Menção Honrosa Casa Agrícola Paciência

Menção Honrosa Sociedade Ideal de Vinhos de Aveiras de Cima – SIVAC

Menção Honrosa David Henriques Vieira

Menção Honrosa Quinta Monteiro de Matos

Menção Honrosa Agro Batoréu, Lda

Menção Honrosa Adega Cooperativa do Cartaxo

Menção Honrosa Adega Cooperativa de Alcanhões

Menção Honrosa Manuel da Silva Miranda

Menção Honrosa José Silvério

Menção Honrosa Sociedade Agrícola Casal do Conde, S.A.

Menção Honrosa António das Neves Nunes

VINHO BRANCO

CLASSIFICAÇÃO-NOME

1º Prémio Adega Cooperativa do Cartaxo

2º Prémio Adega Cooperativa de Almeirim

3º Prémio Sociedade Agrícola Casal do Conde, S.A.

Menção Honrosa Agro Batoréu, Lda

Menção Honrosa Sociedade Ideal de Vinhos de Aveiras de Cima – SIVAC

Menção Honrosa Agrovia, S.A.

Menção Honrosa Quinta da Ribeirinha

Menção Honrosa Pitada Verde – Produção Agrícola, S.A.

Menção Honrosa Talhão Sociedade de Vinhos, S.A.













Fechado o “ 1.º acto da campanha” onde Sónia Sanfona não se justificou

«Terminou o primeiro acto das eleições legislativas no distrito com a entrega de todas as listas. Mas o pano não fechou sem alguma polémica interna na escolha dos candidatos a deputados.
Foi o caso do PS, em que Paulo Fonseca, o autarca de Ourém e presidente da distrital socialista, não ficou satisfeito com a imposição de José Sócrates para que João Galamba entrasse em terceiro lugar nas listas do distrito. Paulo Fonseca escreveu mesmo uma carta aos militantes a dizer que vai colocar o lugar à disposição depois das eleições legislativas de 5 de Junho “Obviamente que me apetece virar as costas à situação porque não posso concordar com esta imposição”.
Outra situação polémica foi a saída das listas da governadora civil e ex-deputada Sónia Sanfona, inicialmente prevista na proposta da distrital mas que "acabou por se retirar sem apresentar justificação pública”.
Fonte: “O Ribatejo”

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PROVE em Alpiarça

Alpiarça vai contar com um núcleo PROVE.
Os produtores alpiarcenses vão fazer uma primeira entrega de cabazes, a título experimental, dia 6 de Maio pelas 18H00 horas, na sede da AGROALPIARÇA. Contudo, o funcionamento pleno arranca apenas no dia 13 de Maio.
Os capazes PROVE de Alpiarça são compostos exclusivamente por hortofrutícolas produzidos em modo de produção biológico, pesam entre 5 e 7 Kg e têm um preço fixo de 10 euros.
As encomendas podem ser efectuadas no site do PROVE em http://www.prove.com.pt/, através do e-mail encomendas.alpiarca@prove.com.pt ou directamente com os produtores Joaquim Nascimento (964 006 032) e Pedro Branco (919 046 483)
Antecedentes
Nos dias 16 e 17 de Março decorreram nas instalações da Junta de Freguesia de Alpiarça, as oficinas de formação PROVE. Participaram nesta formação produtores, consumidores e dinamizadores do núcleo de Alpiarça. A criação do núcleo prove foi apoiada pela Direcção Regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo, Associação para o Desenvolvimento da Charneca Ribatejana, Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal, Município de Alpiarça, Junta de Freguesia de Alpiarça e Associação Independente do Desenvolvimento Integrado de Alpiarça.
http://www.prove.com.pt/newsmodule

'Troika' vai demolir protecção de trabalhadores portugueses

O ex-primeiro-ministro dinamarquês e 'pai' da flexisegurança alerta que a Troika vai destruir a protecção dos trabalhadores portugueses.
A 'troika' que negoceia com Portugal as condições para o resgate vai tentar destruir os mecanismos sociais de protecção dos trabalhadores portugueses, alerta o antigo primeiro-ministro dinamarquês Poul Rasmussen e criador da flexisegurança.
Economista, actual presidente do Partido Socialista Europeu e, enquanto primeiro-ministro da Dinamarca, entre 1993 e 2001, o primeiro a adaptar a nova forma de regular as relações laborais - com mais flexibilidade para contratar, despedir e organizar o trabalho em troca de medidas compensatórias de protecção do trabalhador e dos desempregados - Rasmussen mostrou-se pessimista face ao futuro das relações laborais em Portugal.
A 'troika' da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI) "esqueceu-se do que é a flexisegurança", acusou Poul Rasmussen, na entrevista à agência Lusa, culpando o que chama de "maioria conservadora" na Europa e nas instituições comunitárias.
"Por isso, receio que a pressão da União Europeia (UE) e do FMI seja no sentido de desmantelar a protecção dos trabalhadores, de questionar os mecanismos de negociação colectiva. E, deixe-me dizer, eu desaconselharia profundamente a UE e o FMI a exigir a Portugal que acabe com a negociação colectiva", acrescentou.
Admitindo estar "muito, muito preocupado" com as exigências que a 'troika' vai fazer a Portugal, no que toca ao mercado de trabalho, o antigo primeiro-ministro dinamarquês afirmou que cabe agora a Portugal lutar para conseguir os melhores resultados das negociações.
"Quando se ouve a Comissão Europeia a falar convosco, com Portugal, esse não é o meu caminho. Vocês precisam de negociar e de ser duros nas novas negociações(...) Há que perceber que não enfrentamos uma ditadura do FMI e da UE, são é negociações duras sobre o resgate e sobre as condições para receber a ajuda e auxílio", afirmou.
"A negociação colectiva é parte fundamental da moderna democracia e, basta olhar para a Escandinávia, para o meu país. Nós temos tido acordos colectivos em todos os anos desde 1945 e somos uma das economias mais fortes da Europa. A Alemanha tem também acordos colectivos. Por isso, penso que [a 'troika'] tem de dizer -- vamos para boas negociações com Portugal, vamos olhar para a economia, mas vamos perceber que os acordos colectivos vieram para ficar", frisou Poul Rasmussen.
A 'troika' composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciou na segunda-feira as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abril.
Para Portugal voltar a crescer, mais do que cortes, Rasmussen defendeu maiores níveis de investimento e criticou que, nas conclusões da Cimeira Europeia de Chefes de Estado e de Governo, de 24 e 25 de Março, a ausência da palavra "investimento" seja notória.
"Se olharmos para os últimos acordos da cimeira, a palavra não é referida. Para voltar a fazer Portugal crescer, o importante é o investimento e a educação, para aumentar os níveis de competência que permitam a criação e a aceitação de novos empregos. Quanto mais se fizer em termos de crescimento e investimento, mais se pode fazer no sector da educação e das qualificações o nível de vida será melhor", concluiu.
«DE»

Município de Alpiarça presente nas Festas da Boa Viagem em Constância

No passado dia 25 de Abril o Município de Alpiarça esteve presente nas Festas da Boa Viagem em Constância.
Uma embarcação engalanada pelo Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça participou com outros barcos num grandioso cortejo fluvial nos rios Tejo e Zêzere para receberem as Bênçãos de Nossa Senhora da Boa Viagem que, em terra, percorreu as ruas da vila, em Procissão de rara beleza e envolvimento religioso.
As tripulações das embarcações estiveram trajadas ao modo das épocas de então, lembrando os tempos em que os rios eram estradas e deles vinha o ganha-pão.
«CMA»

Prazo entrega IRS dos trabalhadores dependentes termina hoje


Os trabalhadores por conta de outrem têm hoje o último dia para enviar as suas declarações de IRS através da Internet, terminando igualmente o prazo para entrega das declarações em papel do trabalho independente.
Os trabalhadores com rendimentos da categoria A (trabalho dependente) e H (pensões) podem fazer a entrega do Modelo 3, através da Internet, preenchendo o anexo J se tiverem rendimentos provenientes do estrangeiro e o Anexo H para os benefícios fiscais e deduções à colecta.
Para os trabalhadores com rendimentos das categorias A (trabalho dependente), B (empresariais e profissionais), E (capitais), F (prediais), G (mais-valias) ou H (pensões) termina também o prazo para entrega da declaração em papel.

O alpiarcense Carlos Coutinho (Tito) no “Relatório e Contas de 2010” de DESMOR

“Um administrador que acompanha o dia-a-dia da empresa é um responsável técnico que melhora a qualidade dos serviços e abre novos horizontes à empresa (DISMOR) não devem ser vistos como um custo mas sim como um investimento – que já tem frutos, públicos e notórios”
«Nuno Malta»

Carlos Coutinho, administrador da DESMOR (empresa municipal de Rio Maior) recordou na apresentação do “Relatório e Contas de 2010” que o orçamento da Desmor, de 2 milhões e 200 mil euros para 2011 é o maior de sempre, sendo que 68% da receita é própria da empresa: “É a menor dependência financeira de sempre da Desmor em relação à Câmara” – sublinhou. O administrador da empresa chamou a atenção para o facto de logo no 1.º trimestre de 2011 a execução orçamental ter resultado, em relação ao que estava orçamentado, num aumento de 6%, “portanto um crescimento superior àquele que era expectável”, ao mesmo tempo que “as despesas e os custos com os fornecimentos e serviços externos estão a diminuir na ordem dos 9,1%,”resultados estes que decorrem de investimentos feitos em 2010 em recursos humanos qualificados e na melhoria das instalações, neste caso com receitas próprias e que correspondem a um aumento de 280% (115 mil euros) em relação ao investimento realizado em 2009.
Coutinho deu a conhecer que das economias emergentes – os chamados países “BRIC” (Brasil, Rússia, Índia e China) - 50% são clientes da Desmor. Exemplificou com o Comité Brasileiro e a Confederação Brasileira de Triatlo, que são o maior dos clientes actuais e com a estada, quase em permanência em Rio Maior, de atletas russos.
Os aumentos de subsídios da Câmara resultam de compromissos que dantes eram da autarquia e que a Desmor teve que assumir, pelo que estes custos têm que se reflectir em termos financeiros na empresa. Mas se neste capítulo o contrato-programa teve um aumento de 12 a 13%, por outro lado o que a Câmara pagava pela utilização pelos clubes desportivos passou de 175 mil euros para 124 mil euros, explicou o administrador, entre outros aspectos.
Exposição esta que valeu ao alpiarcense Carlos Coutinho uma “valente” felicitação por parte de Sara Fragoso, vereadora da Câmara Municipal de Rio Maior.

Programa eleitoral do PS para a Educação

Por: Ramiro Marques
O PS divulgou o programa eleitoral. Na Educação, tudo na mesma. Sem novidades para apresentar, o PS volta a apostar tudo na concretização da escolaridade obrigatória até aos 18 anos de idade e na avaliação dos professores.
Há uma vaga referência ao rigor e seriedade na avaliação de alunos, escolas e professores. A crer no que o Governo fez nos últimos seis anos é fácil de ver em que é que consiste essa promessa de seriedade e rigor.
No caso da avaliação de professores, a seriedade e rigor consistiu nisto: de 140 mil docentes avaliados no primeiro ciclo de avaliação de desempenho, houve apenas 13 com classificações inferiores a Bom.
No caso da avaliação dos alunos, o rigor e a seriedade equivalem a uma "é proibido reprovar" porque todos têm o direito natural ao sucesso escolar.
No caso da avaliação das escolas, a seriedade e o rigor consistem em dar notas de excelente a escolas que não conseguem meter um único aluno em Medicina e notas de Bom a escolas que metem, todos os anos, mais de uma dezena de alunos em Medicina.
Pelo meio, umas referências vagas à requalificação do parque escolar e ao apetrechamento tecnológico das escolas.
Quem quiser mais do mesmo, tem no programa eleitoral do PS um valor seguro.
O programa eleitoral do PCP para a Educação
O PCP ainda não fez a divulgação formal do programa eleitoral. Mas divulgou as grandes linhas orientadoras. Essas linhas retomam as iniciativas parlamentares do PCP na área da Educação ente 2009 e 2011.
São estas:
• a) revogação do modelo de avaliação do desempenho docente;

• b) concurso de ingresso e mobilidade dos professores;

• c) garantia da vinculação dos professores contratados e promoção da estabilidade do corpo docente das escolas;

• d) regime jurídico da psicologia em contexto escolar e de contratação e colocação de psicólogos e profissionais das ciências da educação nos estabelecimentos públicos de ensino;

• e) financiamento adequado do Ensino Superior Público;

• f) fixação do número máximo de alunos por turma;

• g) alteração ao estatuto do aluno;

• h) aumento da acção social escolar nos ensinos básico e secundário;

• i) novo regime jurídico da educação especial;

• j) novo regime jurídico de gestão democrática dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico e secundário;

• k) criação dos gabinetes pedagógicos de integração escolar;

• l) apoio à frequência de estágios curriculares;

• m) gratuitidade dos manuais escolares;

• n) estatuto do pessoal de investigação científica em formação;

• o) actualização extraordinária das bolsas de investigação;

• p) revisão do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

E mais estas medidas:

• a) a suspensão do encerramento de escolas;

• b) a extinção da empresa Parque Escolar SA;

• c) a implementação da educação sexual nas escolas;

• d) a manutenção do regime do par pedagógico em EVT;

• e) sobre os contratos de associação entre o Estado e instituições do ensino particular e cooperativo;

• f) suspensão do regime de avaliação de professores;



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vinho, gastronomia, animação e identidade para desfrutar

A Festa do Vinho do Cartaxo foi inaugurada ao final da tarde de quinta-feira, 21 de Abril, pelo presidente da autarquia Paulo Caldas e pela governadora civil de Santarém, Sónia Sanfona, que não se escusaram a fazer a habitual ronda pelos expositores e pelas tasquinhas. Um copinho de branco aqui, um copo de tinto ali, um frisante fresquinho, e assim seguiu a comitiva de autarcas, empresários e representantes de entidades do concelho.
Para Sónia Sanfona a conjugação entre modernidade e mundo rural são um dos melhores capitais para o distrito se desenvolver com sustentabilidade. “Muito mais que festa do vinho, esta é uma festa das tradições, dos valores, da gastronomia e das pessoas do Ribatejo”, referiu.
Leia mais em: http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=44926&idSeccao=422&Action=noticia

"Os tempos que aí vêm vão ser violentos"

Estela Barbot
A economista tece duras críticas aos responsáveis políticos portugueses.
Estela Barbot diz que o Estado Social não vai ser posto em causa com a presença do FMI em Portugal, porque o Estado Social já foi posto em causa pelas decisões do passado.
"Quando me dizem que é com o Fundo Monetário Internacional que o Estado Social vai ser posto em causa - não. Foi agora que o Estado Social foi posto em causa, pelas pessoas que resolveram fazer estádios de futebol - dez quando chegavam oito - e tantas autoestradas", frisou Estela Barbot, durante o debate "Portugal - Que Futuro?", que decorreu no auditório da Renascença.
"Era melhor gastar esse dinheiro a fazer um hospital novo, a dar pensões dignas aos reformados", acrescentou a economista.
Estela Barbot fez duras críticas aos responsáveis políticos portugueses, sem deixar de apontar que os actuais defensores do Estado Social foram os maiores responsáveis pelos "problemas estruturais" do país. "Temos de perder as ilusões. Com certeza que os tempos que vêm aí vão ser violentos", acrescentou.
O debate contou também com a participação do ex-juiz conselheiro do Tribunal de Contas, Carlos Moreno, que defende que o Estado tem de dar o exemplo no que toca a austeridade: "Temos, de uma vez por todas, de instaurar um clima de austeridade do sector público que seja perceptível pelos cidadãos", frisou.
Segundo o responsável, "talvez o país ande para a frente quando os decisores políticos", que estão fora da auditoria do Tribunal de Contas, "forem punidos" com multas pelas suas decisões. "A meia verdade conduz-nos a estarmos a pedir novamente ajuda à Europa daqui a três anos", alertou.
«DE»

Portugal vai pagar factura da Guerra Colonial até 2020

Portugal vai pagar os custos da guerra colonial até 2020, segundo um estudo que analisou a estrutura médica, jurídica e administrativa, a assistência médica e sanitária, bem como as pensões e isenções fiscais dos ex-militares com mazelas atribuídas ao conflito.
Feridas de Guerra: (In) Justiça Silenciada é o nome de uma investigação inédita realizada por uma equipa multidisciplinar do Ministério da Defesa e do Instituto Superior de Tecnologias Avançadas sobre a deficiência de guerra no Exército.
O estudo, a que a agência Lusa teve acesso, baseou-se em 3.020 queixas de ex-militares da guerra colonial, apresentadas entre 1997 e 2006, com vista à obtenção do estatuto de deficiente das forças armadas, todas elas despachadas pelo Ministério da Defesa.
Estes 3.020 militares prestaram serviço em Angola, Moçambique e Guiné, entre 1960 e 1974, no âmbito de uma guerra que envolveu um milhão de homens e resultou em 10 mil mortos e 30 mil feridos.
Tendo por base a idade dos autores das queixas - entre 50 e 55 anos - os investigadores concluíram que o ciclo das queixas decorrentes das guerras coloniais terminou em 2010, pelo que o estudo prevê um adicional de 1.800 queixas.
Destes 1.800 casos, 10% deverão ser classificados como não deficientes das forças armadas, 25% deverão ter acesso ao Estatuto de Deficientes das Forças Armadas e 65% deverão ter uma «desvalorização ligeira, moderada ou grave» (neste último caso, não reunindo as condições para acesso ao estatuto, apesar de apresentarem uma desvalorização igual ou superior a 30%).
Os custos referentes à guerra colonial - que englobam a estrutura médica, jurídica e administrativa associada, a assistência médica e sanitária decorrente da sua classificação enquanto doença profissional, bem como as pensões e isenções fiscais - deverão cessar em 2020, de acordo com o estudo.
Os investigadores analisaram ainda as novas missões em que as Forças Armadas Portuguesas (FAP) se encontram envolvidas, iniciadas pelas Forças Nacionais Destacadas (FND) em 1997, e as missões de observação da ONU/UE, que têm «um carácter distinto da guerra de África».
As FND são «operações de baixo risco físico e médico-sanitário, de curta duração (seis meses com possibilidade de repetição voluntária), e com elevado desgaste psicológico, considerando as primeiras missões na Bósnia, Kosovo, Timor e Afeganistão».
O risco das doenças emocionais nos Teatros Operacionais (TO) onde se integram as FND terá, sobretudo, «a ver com as queixas dos acontecimentos de vida relativos aos familiares dos militares, com a rotina, as diferenças culturais e o contacto inicial com níveis de destruição massivos provocados pelas várias guerras civis, provocadoras de estados de miséria infra-humanos em elevada escala».
Os autores admitem nestes casos «um maior peso em queixas retardadas, no domínio das doenças emocionais, com um número muito reduzido de casos de stress pós-traumático».
«Se nada de diferente for feito, e se a média de idades das queixas se mantiver por volta dos 50 anos de idade, é de prever que a partir de 2027 se inicie o ciclo de queixas de militares das FND».
«Com o actual sistema de queixas, de avaliação, de tramitação processual e de despacho final, e mantendo-se a idade média de apresentação da queixa, haverá encargos (médico-sanitários administrativos e de pensões) num período da ordem dos 30 anos, correspondente ao tempo entre a idade de apresentação da queixa e a esperança média de vida, 80 anos de idade».
«Lusa/SOL»



Independência...municipal


O presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira, militante do PCP, aproveitou a sessão solene de comemoração do 25 de Abril para falar entre outras coisas do plano de saneamento financeiro já aprovado pelo Tribunal de Contas. Só lhe faltou mencionar que a autarquia vai resolver os seus problemas financeiros com recurso à banca, sim senhor, mas sem a interferência do FMI.


Rosa do Céu, uma “inércia” no Turismo?


Rosa do Céu que tanto criticou a “inércia” de Carlos Abreu e Armindo Pinhão, quando responsáveis de Região de Turismo do Ribatejo é agora acusado pelo presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão, de “inércia” e de não promover nada na região porque as expectativas apresentadas pela entidade “nunca se concretizaram”(A Entidade Regional de Turismo liderada por Joaquim Rosa do Céu está mergulhada na “inércia”).
Em Abril do ano passado Onze municípios da Lezíria assinaram protocolo para o desenvolvimento do turismo  com a Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, presidida por Rosa do Céu, destinado a fomentar o turismo na região.
O acordo engloba a «nova metodologia para desenvolver o turismo na região da lezíria ribatejana, sendo de destacar no novo plano estratégico os seguintes aspectos: Participação na elaboração do Plano; Sinalização turística; Base de dados da oferta e dos recursos e produtos turísticos regionais; Instrumentos de gestão territoriais; Acções promocionais internas e externas; Edições turísticas regionais; Parcerias com terceiros; Rede de apoio ao empresário e investidor turístico e Formação profissional».
Se tomarmos em atenção que os onze municípios (Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém) pouco ou nada fizeram para o desenvolvimento do turismo nos respectivos concelhos como ainda para a execução do “protocolo” é para perguntar se: será a entidade de turismo presidida por Rosa do Céu uma “inércia” ou se a “inércia” não estará nos próprios presidentes dos municípios envolvidos no protocolo (talvez por questões politicas) onde alguns concelhos, nomeadamente Alpiarça, continuam a ser uma “inércia” em termos de turismo?

"Extinção de todas as empresas municipais"

O presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo sugere várias medidas para reduzir entidades públicas.
Mário Frota, presidente da Associação Portuguesa de Direito de Consumo, propõe a extinção de todas as empresas municipais, entregando-se as suas missões e objectivos aos serviços municipais "de onde emergiram como um 'abre-te Sésamo' para atender a interesses privados dos próceres do poder".
Ainda no capítulo das extinções, Mário Frota sugere que se acabe com as autoridades reguladoras, entregando-se as suas missões às "tradicionais direcções-gerais, ainda hoje subsistentes, quantas delas com duplicações de atribuições e competências".
E deverá, no seu entender, eliminar-se todas as fundações públicas "que são o valha-couto de clientelas menores que o poder quer abeberar de modo vitalício".
Já as empresas públicas devem ser racionalizadas "à luz de critérios operacionais de eficiência e gestão".
«JN»

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Desde 2005 que não há eleições na Fundação José Relvas

Apesar dos mandatos serem de três anos a assembleia de contribuintes que elege o conselho de administração da Fundação José Relvas, em Alpiarça, não convoca eleições desde 2005. O actual conselho de administração, presidido por Manuel Miranda do Céu (pai do ex-presidente da autarquia, Joaquim Rosa do Céu), justifica o atraso de três anos nas eleições com o facto das Finanças não terem ainda enviado a listagem com o nome dos 40 maiores contribuintes do concelho de Alpiarça uma vez que, segundo testamento deixado por José Relvas, são estes que integram a assembleia de contribuintes.
Esta situação tem provocado insatisfação por parte de alguns contribuintes que demonstram o seu descontentamento durante as assembleias ordinárias. “Não serem feitas eleições é uma ilegalidade porque estamos a ir contra o que está escrito em testamento que diz que tem que se realizar eleições de três em três anos. Tem que haver uma forma mais rápida das Finanças nos enviarem a listagem correcta”.
Leia mais em:
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=493&id=74021&idSeccao=7999&Action=noticia

Carrinha da Águas do Ribatejo furtada e incendiada


A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o furto de uma viatura da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo que foi regada com gasolina e incendiada poucas horas depois do crime.
A carrinha de mercadorias, que tinha cerca de um ano e está avaliada em cerca de 15 mil euros, foi roubada do parque da central da empresa, junto à praça de touros de Almeirim, na madrugada de terça-feira, pelas 4h30.
Os ladrões carregaram o veículo com ferramentas, material em ferro, equipamentos de análise à água e combustível, que foram descarregados antes da carrinha ser incendiada, presumivelmente para destruir provas.
Através do equipamento GPS, a PJ conseguiu traçar o mapa do percurso que a viatura fez até chegar ao local onde foi encontrada, num pavilhão abandonado da antiga MC Paz, na zona industrial de Almeirim.
A empresa intermunicipal estima que os prejuízos deste furto rondem os 20 mil euros.
Recorde-se que a Águas do Ribatejo foi vítima de outro furto no valor de 10 mil euros no dia 22 de Março, quando o PT da ETAR do Couço, no concelho de Coruche, foi roubado por causa do cobre na véspera da inauguração do equipamento.
A ETAR só entrou em funcionamento a 6 de Abril.
«O Ribatejo»

Lei laboral provoca tensão entre a ‘troika’ e o Governo

A equipa de peritos da Comissão Europeia, do FMI e do BCE, que está em Portugal para negociar a ajuda externa ao país, quer facilitar os despedimentos e cortar o período de atribuição do subsídio de desemprego. As medidas a adoptar no âmbito do mercado laboral são o dossier que está a provocar maior tensão entre a ‘troika' e o Governo, que prefere não ir tão longe em matéria de liberalização da lei laboral, apurou o Diário Económico.
Por enquanto ainda não existe uma proposta fechada, mas das reuniões para diagnóstico da actual situação financeira do país já resultaram algumas conversas exploratórias das medidas que poderão ser exigidas, no âmbito da disponibilização da ajuda financeira de que Portugal precisa.
Uma das temáticas que está a levantar mais questões são as leis do mercado laboral, vistas como demasiado rígidas e impeditivas de ganhos de competitividade nacional. A ‘troika' quer facilitar os despedimentos individuais, mexendo na cláusula de justa causa e identificando mais circunstâncias em que o despedimento pode prosseguir.
«DE»

Empresa facilita consumidores que manifestem vontade de regularizar as situações de incumprimento

A ÁGUAS DO RIBATEJO já efectuou mais de 4000 cortes no abastecimento de água a clientes domésticos e industriais desde a sua entrada em funcionamento em Maio de 2009. Neste período instalámos mais de 7500 novos contadores nos seis municípios que servimos.
A maioria dos cortes foram devidos a atraso no pagamento das facturas e
verificou-se em situações em que os clientes não manifestaram vontade de regularizar a situação após notificação com carta registada.
Há também centenas de situações de uso fraudulento com ligações directas e sem existência de contadores, casos de contadores destruídos ou danificados para não contarem e outras situações irregulares detectadas pelos colaboradores da empresa municipal.
Este ano, a ÁGUAS DO RIBATEJO já efectuou cerca de 1200 cortes de água, com maior incidência na zona de Benavente e Samora Correia com pouco mais de 650, seguido pelos municípios de Almeirim, com 380 e de Salvaterra de Magos, onde ainda estamos a efectuar acções, e já registámos 120 cortes. Nos restantes concelhos houve cortes no final de 2010 e voltarão a existir brevemente. A empresa vai intensificar as acções de fiscalização nos seis municípios onde presta serviços.
A política da ÁGUAS DO RIBATEJO passa por uma sensibilização dos clientes/utentes para a necessidade de todos pagarem a água que gastam e desta forma todos pagarem menos no futuro. Por outro lado, a empresa alerta para a injustiça que representa alguém consumir sem limites porque não tem custos e o vizinho do lado pagar o valor justo pelo serviço prestado.
Há também uma preocupação ambiental porque a água é um bem finito. Quando instalamos os contadores, constatamos que são os utentes que não pagavam, os que consomem volumes de água de grande dimensão, num claro desperdício.
Para se realizar um corte por não pagamento, a ÁGUAS DO RIBATEJO, avisa o cliente com carta registada, após a data limite para pagamento ter expirado. Na missiva são concedidos 10 dias úteis para regularização da dívida. Esgotado o prazo, é emitido o serviço de corte de água para o local.
Quando o cliente mostra vontade de regularizar mas não dispõe da quantia necessária, é permitido o pagamento em prestações mensais e sem juros, desde que seja justificada a carência económica do mesmo com declaração de rendimentos ou documento da segurança social se for beneficiário de prestações sociais.
Nos casos dos agregados familiares com rendimentos inferiores ao salário mínimo nacional per capita existe um tarifário social com isenção das taxas e uma redução de 50 por cento nos consumos até 15 m3. A ÁGUAS DO RIBATEJO dispõe também de um tarifário social para famílias numerosas (com mais de quatro pessoas).
Informamos ainda que o restabelecimento do serviço é efectuado no próprio dia do pagamento da dívida. O serviço de reabertura tem um custo de (40€+IVA).
Se o cliente pagar o valor em dívida no momento imediato à deslocação dos técnicos ao local e até às 12h30, a suspensão do serviço não chega a ser feita e apenas paga o custo da deslocação dos técnicos (12€+IVA).
Neste momento a ÁGUAS DO RIBATEJO tem 56 mil clientes e cerca de 120 mil utentes.







Quanto vão custar as campanhas eleitorais

O PS conta gastar cerca de 2,2 milhões de euros, valor que representa uma redução de 60 por cento da despesa em relação a 2009. O PSD espera gastar menos que isso.
Fonte oficial do PS disse à Lusa que o valor apresentado à Entidade das Contas é dois a 2,2 milhões de euros, projectado de acordo com um resultado eleitoral de vitória na base dos 38,5 por cento.
Nas últimas legislativas o PS entregou um orçamento de 5,54 milhões de euros à Entidade das Contas.
O PSD, que nas últimas eleições gastou 3,34 milhões de euros, não avançou um número concreto, mas fonte do partido apontou à Lusa para um montante ligeiramente inferior a dois milhões de euros, sendo que, por não recorrer a outdoors, deverá poupar entre 1,5 a dois milhões de euros.
O CDS-PP vai entregar na Entidade das Contas um orçamento de campanha de 700 mil euros, disse à Lusa o dirigente democrata-cristão João Rebelo, tendo em 2009 o partido estimando os custos de campanha em 850 mil euros.
O PCP prevê gastar 995 mil euros, menos um milhão de euros do que o orçamento de 2009, o Bloco de Esquerda situa o orçamento "abaixo de 800 mil euros", tendo estimado gastar nas últimas legislativas 993,8 mil euros
«Lusa»

Câmara vai fazer um novo empréstimo

De um leitor recebemos a informação que na «próxima Assembleia Municipal, no último ponto de ordem» vai ser apresentado para «apreciação e votação» mais um «empréstimo de 200.000 euros» que se destina a «pagar a parte que o Estado não paga no arranjo da Casa Museu».
Acrescenta-nos ainda que o «valor comparticipado era de 70% e agora passou a ser de 80%». Com este novo empréstimo o «executivo da CDU» volta a «endividar-se em mais 200.000 euros para pagar obras» que foram da iniciativa do anterior executivo PS».
Termina o leitor dizendo que «Sónia e a Regina não sendo de profissões ligadas às finanças estariam numa camisa de onze varas para gerir esta câmara que ficou endividada até ao tutano».
Se Portugal por estar endividado até ao «tutano» teve que pedir um empréstimo às instâncias superiores, agravando ainda mais a sua debilidade, porque não haveria a Câmara também de fazer mais um empréstimo para acrescentar àqueles que já fez?

Conheça o programa eleitoral do PS


Em cerca de 70 páginas, o Partido Socialista apresenta o seu programa para Portugal até 2015.
Para ler "O Programa Eleitoral do PS" basta carregar em: 

http://www.ps.pt/media/eleicoes2011/Programa-Eleitoral-PS-2011-2015.pdf




NR: Os nossos agradecimentos ao leitor que nos enviou a informação

Sessão Solene da Assembleia Municipal

No âmbito das Comemorações do 37º Aniversário do 25 de Abril, realizou-se no dia 24 de Abril, no Mercado Municipal em Alpiarça, a Sessão Solene da Assembleia Municipal, que contou com a participação do Grupo de Cantadores da Aldeia Nova de S. Bento, da Banda da S. F. Alpiarcense 1º de Dezembro e dos Bombeiros Municipais de Alpiarça.

«CMA»

Almoço Comemorativo do 25 de Abril

Fotos do   Almoço Comemorativo do 37º Aniversário do 25 de Abril


«CMA»

Alpiarça precisa de gente empreendedora e de mudanças de mentalidades

Para o empresário Francisco Cunha as perspectivas de Alpiarça poder melhorar estão «principalmente no mudar de mentalidades» para ao mesmo tempo reconhecer que os «tempos evoluíram e a mentalidade das pessoas são «poucas empreendedoras». Acrescenta ainda o mesmo em declarações ao semanário “O Ribatejo”: o que precisamos é de «gente com novas ideias, inovadoras» que possam gerar «novas oportunidades de negócio e por consequência mais trabalho».

Francisco Cunha deixa bem claro a verdade dos problemas e é pena que em Alpiarça os políticos não tenham a visão de «empreendedores».

Talvez a opinião deste empresário alpiarcense devesse ser tomada em atenção porque tem uma grande dose de verdade que os políticos locais teimam em ignorar e muito menos ouvir quem sabe.

Se Alpiarça tivesse mais “meia dúzia” de empresários como Francisco Cunha  possivelmente o concelho não se encontraria no marasmo em que se encontra.

Cidadãos propõem limitação das despesas com carros do Estado

Um grupo de cidadãos enviou aos partidos com assento parlamentar uma proposta que limita as despesas com veículos do Estado e ?tira? motorista aos presidentes de câmara.
Desde o Presidente da República às chefias de todos órgãos de justiça, forças armadas, governos regionais ou do Banco de Portugal, a maioria dos cargos públicos estão indicados na proposta de lei deste movimento de cidadãos, que define um tecto máximo de 60 mil euros para aquisição de viaturas.
Apenas o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e os presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Tribunal Constitucional, do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas estariam abrangidos por esse tecto. Para os ministros estariam disponíveis apenas 45 mil euros. Os restantes tectos seriam de 40 mil, 35 mil e 20 mil euros, este último para todos os veículos de «uso regular».
Afectados de outra forma seriam os presidentes de Câmara, que perdem, segundo o projecto, o direito a motorista. «A presente proposta elimina, a título de exemplo, a possibilidade de um Presidente de Câmara fazer uso de motorista, reduz o número de viaturas atribuíveis aos diversos órgãos da administração pública, reduz os limites de valor de aquisição, cria um mecanismo de autorização pelo Tribunal de Contas e um mecanismo de controlo público das aquisições pelo Estado, assim beneficiando a democracia ao promover a transparência e publicidade dos actos», lê-se no documento.
Os assinantes da proposta esperam que «os Partidos se vinculem à concretização dos objectivos introduzidos nela já em fase de pré-campanha eleitoral ou em período oficial de campanha, para posteriormente adoptarem tal medida».
O movimento defende que o Estado deve seguir os exemplos dos privados e que «a rejeição liminar de discussão pública desta proposta será, pelo contrário, um sinal político de ineficiência e falta de vontade da classe política em dar passos significativos». Referem ainda que são apenas um «grupo de cidadãos» e não têm quaisquer «aspirações políticas».
«SOL»

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Boaventura Sousa Santos defende que portugueses deviam recusar-se a pagar dívida do Estado

Vanda Luciano *




Boaventura Sousa Santos defende que portugueses deviam recusar-se a pagar dívida do Estado
O sociólogo Boaventura Sousa Santos defendeu ontem que os portugueses deviam recusar-se a pagar a dívida do Estado, evocando o exemplo da Islândia, ao intervir numa conferência promovida pela Associação Abril, em Lisboa.
«Nós não sabemos como chegámos a esta dívida porque ela foi feita nas nossas costas», argumentou o professor da Universidade de Coimbra, que admitiu, no entanto, que a ajuda financeira a Portugal por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) «é essencial».
«O cidadão pode e deve ter uma palavra para decidir onde é que o seu dinheiro é aplicado. Se isso acontecesse não tínhamos comprado submarinos, por exemplo», sustentou.
È sem dúvida uma lição a reter, que devíamos ser mais como a Islândia, e poderíamos intervir no processo decisório como a compra dos ditos submarinos, que compramos mais caros, do que o que devia ser, agora “metem o rabinho entre as pernas” e a culpa morre solteira!
Nós devíamos ter uma palavra sobre o assunto, afinal só me lembro da música “o povo é quem mais ordena” e devia ser assim, infelizmente não é!
Agora os privados tentam aproveitar-se e já querem cortar salários, enfim o que se pode dizer disto? Despedimentos mais fáceis, visam combater a competitividade? Isto está tudo louco, não entendem, que vão querer despedir, só por causa de coisas mínimas ou por conseguir pagar menos a quem faça mais? Anda tudo enganado, os nossos governantes “grandes” não querem saber do povo, querem saber dos “tachos”, dos seus “ boys” e das suas contas no final do mês, nada mais importa, se dúvidas houvesse…
Enfim, o pior ainda não chegou e temo pelo futuro dos meus filhos e pela minha sanidade mental, com tanta medida cega que se aplica sem ver o que está para além do pano e face a um país a cair quase no 3º mundo. Andamos a brincar ao faz de conta e oneramos as gerações futuras, não criamos soluções e cada vez mais acho que precisámos de um 2º 25 de Abril!

 * Licenciada em. Arqueologia e História







Arrancou ontem o primeiro concurso ao arrendamento jovem

Este ano, o ‘Porta 65’ tem 20 milhões de euros em apoios, a mesma verba que em 2010.
O primeiro concurso deste ano ao programa de apoio ao arrendamento jovem ‘Porta 65' arranca hoje, num ano em que estão disponíveis apoios de 20 milhões de euros. Este período de candidatura vai durar até ao dia 27 de Maio.
Além deste concurso, os jovens terão ainda um segundo, que deverá decorrer em Maio, outro em Setembro e o último do ano em Dezembro.
Segundo o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), o programa terá uma dotação orçamental igual à do ano passado, pelo que as dificuldades de tesouraria do Estado não colocaram em causa este apoio. No entanto, o número de jovens apoiados diminuiu no ano passado, apesar das alterações introduzidas nas regras. O programa apoiou 6.348 jovens no ano passado, menos 509 que em 2009, o equivalente a menos 7,4%. Este foi mesmo o menor valor desde 2008 (em 2007 houve apenas uma fase de candidatura).
«JN»

A Entidade Regional de Turismo liderada por Joaquim Rosa do Céu está mergulhada na “inércia”

Rosa do Céu
O presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão, criticou na última semana a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, liderada por Joaquim Rosa do Céu, de “inércia” e de não promover nada da região. As expectativas de trabalho a ser apresentado pela entidade “nunca se concretizaram”, acusa o autarca.
A Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ERT-LVT), liderada pelo socialista Joaquim Rosa do Céu está mergulhada na “inércia” e a promoção do turismo de Benavente e da região tem sido “inexistente”. A crítica é feita pelo Presidente da câmara municipal, António José Ganhão (CDU). “A Entidade Regional de Turismo não se pode limitar a fazer mais do mesmo, como visitar feiras no estrangeiro ou promover desarticuladamente uma coisita ou outra, sem um plano e uma estratégia de informação sobre o potencial que uma região tem”, diz o autarca.

ABATE DE ÁRVORES NA ESTRADA ENTRE ALMEIRIM E SANTARÉM CHOCA “OS VERDES”

O núcleo de Almeirim do Partido Ecologista “Os Verdes” está escandalizado com oabate de árvores ocorrido ontem entre Almeirim e Santarém na Estrada Nacional 114. Estas árvores, que ladeavam a estrada entre a localidade da Tapada e a cidade de Almeirim, tinham mais de meio século e constituíam uma paisagem bastante pitoresca e aprazível.
“Os Verdes” vão exigir explicações, através dos seus eleitos locais, à Câmara Municipal de Almeirim sobre esta matéria, visto este troço da Estrada Nacional ser da sua responsabilidade.
Já no passado, através da dirigente de “Os Verdes”, Manuela Cunha, e vereadora eleita pela CDU, o PEV tinha alertado para as podas desastrosas e desnecessárias que essas árvores tinham sofrido.
O núcleo de “Os Verdes” de Almeirim tem vindo, ao longo dos anos, a denunciar as práticas desastrosas de podas e abate de árvores no concelho de Almeirim, práticas essas que, na grande maioria das vezes, não correspondem a nenhuma necessidade premente de segurança ou de abate cultural (abate por doença), mas sim a uma falta de sensibilidade em relação à paisagem e a um entendimento desastroso da arborização urbana e do papel que esta desempenha a nível climático e de despoluição do ar.

Governo PS ficará na história por “colocar os nossos filhos a pão e água”

  Para o economista social-democrata Carlos (publico.pt), o momento que os portugueses vivem “ vai ficar na história” e acusa o Governo socialista de ter “destruído a economia do país e colocado os nossos filhos a pão e água” por força de uma crise económica e financeira que classifica de “gravíssima”.
O economista social-democrata diz que ela é fruto de uma “governação errática que confundiu dois conceitos: de investir e de gastar” observando que o Governo pensou que “gastar” é sinónimo de “investir”.
Carlos Moedas garante que “nunca houve um Governo que gastasse tanto, nos últimos tempos, como o actual”, frisando que Portugal tem o “pior crescimento médio e a maior taxa de desemprego dos últimos 90 anos”, e a “maior dívida pública dos últimos 160 anos”.

PM nega que FMI tenha proposto pagamento de subsídios com títulos do Tesouro


O gabinete do primeiro-ministro desmente que os negociadores do FMI tenham proposto que os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos sejam pagos em títulos do Tesouro.
«SIC»

Bombeiros Municipais vão receber 23.070 euros referentes a subsídios de 2010


Os Bombeiros Municipais de Alpiarça vão receber do Ministério da Administração Interna (MAI) 23.070 euros, referentes aos subsídios do segundo semestre de 2010 da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Os valores a entregar aos corpos de bombeiros da região foram publicados no passado dia 26 de Abril no Diário da República.





Vem aí o “Festival do Melão”

Vamos ter nos dias 23 e 24 de Julho a segunda edição do “Festival do Melão” que tem por objectivo «promover o melão da região, mostrando que este é um produto genuíno de Alpiarça». Assim se pode ler no semanário “O Ribatejo” restando-nos saber se o “Festival do Melão” se destina a divulgar o “melão de região” ou o “produto genuíno de Alpiarça”.
«A juntar a este produto tradicional associam-se também mostras de produtos típicos como a melancia, a meloa, os vinhos e a doçaria tradicional.»
Ao contrário do que foi divulgado quanto ao mesmo evento que se realizou no ano passado, Joana Serrano, «lamenta a pouca participação dos produtores locais, que não aproveitaram a iniciativa, mas espera que este ano a situação seja diferente.»
Fonte: “O Ribatejo”

Intervenção do FMI deve levar a corte de salários no privado

A intervenção do FMI em Portugal deverá desencadear um corte de salários no sector privado. A troika quer também agilizar as regras do mercado de trabalho e tornar os despedimentos mais fáceis. O artigo constitucional que impede os despedimentos sem justa causa foi abordado nas discussões com sindicatos e patrões.
Dos encontros entre os técnicos estrangeiros e as entidades patronais e sindicais surgiu a indicação de que a intervenção externa deverá resultar num corte dos vencimentos no sector privado, através da redução dos pagamentos por trabalho extraordinários e outros suplementos. João Vieira Lopes, da CCP, admitiu que a troika fez questões sobre como «baixar os custos de contexto».
O Código do Trabalho não permite reduções das remunerações-base, mas há vários campos onde a lei pode actuar, nomeadamente através da legislação fiscal e contributiva: nas horas extraordinárias, no subsídio de alimentação e nas ajudas de custo.
As reformas no mercado de trabalho foram o ponto quente dos encontros entre a troika e os parceiros sociais, na semana passada. E o secretário-geral da UGT, João Proença, admitiu já que a proibição dos despedimentos sem justa causa foi abordada, tendo manifestado a sua discordância face a eventuais mudanças.
Já o presidente da CIP, António Saraiva, defendeu junto dos técnicos destes organismos «alterações aos dispositivos constitucionais que têm impedido a adopção de um enquadramento favorável a uma gestão racional e dinâmica das empresas». O artigo onde se consagra a garantia da segurança do emprego e a proibição dos despedimentos sem justa causa foi debatido na reunião, confirmou o SOL.
Segundo fonte comunitária, será difícil que mudanças na Constituição integrem o acordo entre Portugal e as entidades externas. Mas há precedentes de países que tiveram de fazer mudanças constitucionais para permitir as reformas impostas pelo FMI. Aconteceu recentemente na Geórgia, que introduziu uma cláusula específica para levar a cabo as reformas fiscais solicitadas pelo Fundo.
Em Portugal, as questões mais problemáticas estão relacionadas com a protecção do emprego. E os constitucionalistas ouvidos pelo SOL apontam para a a necessidade de rever a Lei Fundamental. Para Jorge Bacelar Gouveia, é «evidente que a Constituição tem de permitir despedimentos individuais em situações excepcionais, nas quais as contratações de trabalhadores se mostrem ineficientes», nomeadamente na Administração Pública, um «depósito de escolhas partidárias, sem qualquer critério de produtividade».
Já Rui Medeiros entende que as reformas laborais que o FMI quer fazer seriam facilitadas com mudanças na Constituição. Os «constrangimentos» actuais podem «condicionar soluções que se considerem mais adequadas para resolver os problemas estruturais do país e da competitividade», disse ao SOL.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Campanha “ Saiba onde Votar e Voto Antecipado nas Legislativas 2011”


Meios de informação para os cidadãos eleitores exercerem o seu direito de voto, no próximo dia 5 de Junho de 2011, nas Eleições da Assembleia da República.
O conhecimento da respectiva situação eleitoral, por parte de cada eleitor, é necessário para o exercício fácil do direito de voto.
O Ministério da Administração Interna está a desenvolver uma campanha informativa, com recurso a diferentes meios, apelando aos cidadãos para se informarem atempadamente.
Estão disponíveis nas páginas electrónicas dos respectivos Governos Civis (Santarém = http://www.gcs.pt/) os seguintes conteúdos:
a) Funcionalidade para a consulta do número de eleitor e freguesia de recenseamento;
b) Informação para o exercício do voto antecipado, por parte dos cidadãos que estejam impossibilitados de votar no dia das eleições.
Para além da página electrónica do Governo Civil estão disponíveis outros canais para fornecer ao cidadão, informação sobre a sua situação eleitoral:
a) Portal do Recenseamento - http://www.recenseamento.mai.gov.pt/;
b) SMS (3838), através do envio de uma mensagem escrita, com o seguinte conteúdo: RE (espaço) número de identificação civil do BI ou CC (espaço) data de nascimento (AAAAMMDD) – Exemplo: RE 15234562 19701204
c) Junta de Freguesia da área de residência
“Voto Antecipado”
A Lei Orgânica nº 3/ 2010, de 15 de Dezembro, alargou e uniformizou as condições do exercício de voto antecipado dos cidadãos que, por motivos justificados, não possam deslocar-se à respectiva assembleia de voto no dia das eleições.
No âmbito das próximas eleições para a Assembleia da República, o processo de voto antecipado decorre de 16 a 31 de Maio, abrangendo:
Estudantes que se encontrem fora do seu círculo eleitoral de recenseamento;
Cidadãos impedidos de votar na sua assembleia de voto por motivos profissionais, institucionais e de representação do Estado;
Deslocados no estrangeiro com inscrição no recenseamento eleitoral em Portugal;
Doentes e internados em Estabelecimentos Hospitalares;
Cidadãos em Estabelecimentos Prisionais.
Para mais informações sobre o voto antecipado consulte o Portal do Eleitor no seguinte link:

«GI/GCS»

PS prevê gastar cerca de dois milhões na campanha eleitoral


O PS prevê gastar entre dois a 2,2 milhões de euros na campanha eleitoral, uma redução de 60 por cento da despesa em relação a 2009, e de acordo com a tendência de diminuição de gastos previstos seguida por todos os partidos.
Fonte oficial do PS disse à Lusa que o valor apresentado à Entidade das Contas é dois a 2,2 milhões de euros, projetado de acordo com um resultado eleitoral de vitória na base dos 38,5 por cento.
Nas últimas legislativas o PS entregou um orçamento de 5,54 milhões de euros à Entidade das Contas.
O PSD, que nas últimas eleições gastou 3,34 milhões de euros, não avançou um número concreto, mas fonte do partido apontou à Lusa para um montante ligeiramente inferior a dois milhões de euros, sendo que, por não recorrer a outdoors, deverá poupar entre 1,5 a dois milhões de euros.
O CDS-PP vai entregar na Entidade das Contas um orçamento de campanha de 700 mil euros, disse à Lusa o dirigente democrata-cristão João Rebelo, tendo em 2009 o partido estimando os custos de campanha em 850 mil euros.
O PCP prevê gastar 995 mil euros, menos um milhão de euros do que o orçamento de 2009, o Bloco de Esquerda situa o orçamento “abaixo de 800 mil euros”, tendo estimado gastar nas últimas legislativas 993,8 mil euros
http://www.ionline.pt/conteudo/119381-ps-preve-gastarcerca-doismilhoes-na-campanha-eleitoral

Afinal há mesmo uma agenda eleitoralmente inoportuna...

Por: Idália Salvador Serrão
Leio que segundo o grupo de reflexão patrocinado pelo líder do PSD Passos Coelho, "o recurso ao subsídio de desemprego deverá implicar uma redução na pensão de reforma".
Questiono-me se estes pensadores alguma vez terão enfrentado a agressividade do mercado de trabalho.
Amachuca-me pensar que há "gente" que considera os beneficiários de prestações sociais uns malandros.
Afinal todo este "pensamento" está em linha com o projecto de revisão Constitucional arrecadado pelo PSD.
Afinal há mesmo uma agenda eleitoralmente inoportuna que põe em risco o Estado Social e os "malandros" que a ele acedem.
Resta saber se o Dr. Passos Coelho não consegue conter tanta produção programática ou se pelo contrário a vai deixando sair a conta gotas para ver como a malta reage.

Marcas portuguesas regressam às raízes


Para contrariar a crise e ajudar os portugueses a superar o pessimismo, as marcas estão a apostar em campanhas centradas na portugalidade e em todas as características positivas do povo lusitano.
A bandeira de Portugal, o galo de Barcelos, as ruas de granito típicas das aldeias lusas ou a alusão às antigas profissões de agricultores ou pescadores têm estado presentes em recentes campanhas de várias marcas. Uma nova moda que tem como objectivo apelar ao revivalismo das raízes, cultura e tradições portuguesas no sentido de «ajudar todos os portugueses a olharem para a actual situação do país com outros olhos e mais positivismo», explica Joaquim Caetano, especialista de marketing.
Desde o azeite Gallo, Oliveira da Serra, passando pela Delta, Continente, Pingo Doce ou cerveja Sagres, são várias as marcas que aderiram ao hino da portugalidade. «O fenómeno fazia parte da estratégia de algumas marcas, mas tem sido adoptado actualmente por cada vez mais», afirma.
A Sagres canta somos nós , o Continente, afirma que estamos juntos e o Pingo Doce, por exemplo « transpira nacionalismo. Com o seu spot [venha cá], tudo é portugalidade, desde a letra da canção aos anúncios a apelar à compra de produtos e refeições típicas portuguesas», explica Paulo Morais, especialista de marketing. A estratégia de portugalidade «é uma forma de identificação da marca com o país», acrescenta. Por exemplo, diz Paulo Morais, a Vulcano, na sua acção de rebranding, queria transmitir os valores de pioneirismo, vanguarda, confiança e nacionalidade e, para tal, «recorreu à imagem da Ponte Vasco da Gama, por ser uma estrutura que transmite conceitos-chave da marca, como a modernização e a tecnologia».
Embora não seja uma estratégia nova, «a aposta na portugalidade por parte das marcas permite mudar um pouco o contexto da comunicação», prossegue o mesmo responsável. Além disso, o papel das marcas também passa por saberem adaptar-se a todas as conjunturas . «É verdade que os tempos não são os melhores e a conjuntura não transmite grande optimismo. Mas o papel das marcas deve estar relacionado com a mudança, com o optimismo e com a vontade de fazer a diferença. Uma marca deve estar posicionada como uma solução e não como um incentivo ao problema», salienta.
A estratégia tem sido seguida de perto pela empresa liderada por Paulo Azevedo. O Continente «é claramente uma marca de contexto, que procura estar sempre ao lado dos clientes, sobretudo nos momentos mais complicados como o que atravessamos actualmente, apresentando novas propostas de valor e soluções que facilitem o seu dia-a-dia», explica fonte oficial do Continente.
A cervejeira liderada por Alberto da Ponte decidiu ir mais longe. Além de ter o slogan - somos nós -, a nova campanha da Sagres é marcada por várias imagens com a bandeira portuguesa, um galo de Barcelos feito de grades de cervejas e frases como somos descobridores ou nós somos Portugal .
«O consumidor sabe das dificuldades que vivemos, mas não aguenta mais ouvir falar de crise todos os dias, a toda hora. A Sagres, sendo uma marca que tem a portugalidade no seu ADN, tem que liderar esse movimento de mostrar as características positivas do povo português», refere Glauco Ferreira, gestor de marketing de cervejas da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.
«Acredito que todas as marcas que se preocupam com o bem-estar dos portugueses e que têm legitimidade para falar de Portugal deveriam fazer o mesmo. É o nosso contributo para um Portugal melhor e mais positivo», finaliza.
«Sol»

Plataforma de “Produtores do Melão” genuinamente alpiarcense

Já passaram alguns anos quando um alto quadro do grupo “Jerónimo Martins” (JM) veio propositadamente a Alpiarça procurar um “grande meloeiro” que estivesse disposto a fornecer em exclusivo toda a sua produção para o grupo.
Encontrado o “meloeiro” seguiu-se a reunião de ambos. O que “Jerónimo Martins” pretendia era que o “meloeiro” produzisse em grande escala e em exclusivo para o grupo.
Apenas duas condições para ambas as partes: O JM comprometia-se a comprar toda a produção a um preço fixo como vir ao “campo” carregar toda a produção. O “meloeiro teria de garantir que tudo estivesse pronto para que os “camiões” fossem carregados em dias a combinar.
Para uma melhor reflexão do produtor foi dado a este oito dias para responder. O “meloeiro” foi para casa fazer “contas à vida” e chegou à conclusão que o “negócio não era grande coisa” porque JM comprava-lhe a “seara toda a um preço baixo” quando ele conseguiria vender o melão produzido três vezes mais caro daquele que lhe foi oferecido”.
Conclusão: não houve negócio. O grupo “Jerónimo Martins” continuou a ter melão para vender nas suas “grandes superfícies” e o meloeiro não conseguiu vender metade da sua produção porque o ano foi de abundância e por consequência metade da sua produção ficou por vender como ainda ficou endividado perante a banca porque tinha pedido um “grande empréstimo para fazer a seara”.
Se os produtores alpiarcenses conseguissem unir-se e fazerem uma grande “plataforma de produtores de melão” talvez o “melão genuinamente alpiarcense” tivesse um enorme escoamento e pudesse ser vendido nas grandes superfícies.
Mas fazer esta plataforma ou uma associação é difícil para a mentalidades dos seareiros alpiarcenses que continuam a produzir em pequenas quantidades para ganharem alguns euros quando poderiam ganhar milhares de euros evitando assim os pequenos produtores tivessem que andar com o tractor/reboque às costas.
Ganhariam todos e as vendas estariam garantidas para toda a produção dos “seareiros alpiarcenses”.
Como tal situação não é possível, por enquanto, nem existe uma plataforma, os produtores alpiarcenses continuam todos a esgatanhar-se para conseguir vender a sua produção mesmo que muitas vezes tenham que passar por cima uns dos outros e sejam piores que os “pescadores” para além de acabar também com certos protestos que todos sabemos existir no “Parque do Carril”.
Deveriam fazer como no Oeste, onde já não se vêem os protestos de há uns anos. Daqueles em que os produtores de frutas, desesperados, deitavam à rua as maçãs e as peras que não conseguiam escoar, esmagados pelos aumentos das importações.
O que mudou?
«Em primeiro lugar, os produtores organizaram-se. Depois encontram parceiros e começaram a exportar.
Para o efeito criaram uma plataforma (TriPortugal) e assim unidos nas vendas e no apoio técnico conseguiram vender toda a produção.
Hoje a Inglaterra, Irlanda, Polónia, Brasil, França, Áustria, Alemanha e Canadá são alguns dos mercados para onde a TriPortugal exporta. Na Inglaterra, por exemplo, todas as cadeias de distribuição vendem, pera-rocha portuguesa, que está presente, também, nas refeições escolares.
Na Polónia, os produtores do Oeste podem agradecer ao grupo “Jerónimo Martins” (proprietário do Pingo Doce) o grande empurrão que deu, levando a fruta portuguesa para a sua cadeia de supermercados polaca, a Biedronka, onde a pera-rocha está a conquistar uma “grande adesão”.
O ano passado, quando do Festival do Melão” em entrevista a um semanário da região, Joana Serrano, presidente da Junta da Freguesia dizia que estavam a ser criados «contactos com alguns países europeus para que o melão genuinamente alpiarcense» começasse a ser exportado.
Tudo continua na mesma e os produtores de melão alpiarcense continuam a ter dificuldade em fazer escoar o melão que produzem como continuam a não ser capazes de fazer uma “plataforma” como também a não ter uma entidade institucional que os apoie.
Sendo assim, dificilmente um dia poderemos encontrar num qualquer pais europeu o “melão genuinamente alpiarcense”.
Valha-nos então o “Festival do Melão” que vai animando a malta e pouco mais.
Por: António Centeio



Os portugueses não estão apenas com medo. Andam apavorados.


Por: Ramiro Marques

Começando pelos de cima: a elite socialista que se apoderou das administrações das empresas públicas e dos altos cargos da administração pública e espatifou Portugal com as parcerias público-privadas tem medo que o PS perca as eleições. Estamos a falar de milhares de pessoas de pouca valia intelectual que levam para casa todos os meses muitos milhares de euros. Andam apavoradas com a possibilidade de o PS ser corrido do poder.
E é por isso que o responsável por ter espatifado o país não pode simplesmente deixar o poder, pedir desculpa aos portugueses pelo fracasso e desaparecer para sempre da nossa frente. A elite socialista que se apoderou das empresas públicas deficitárias e dos altos cargos da administração pública depende dele para sobreviver.
Indo aos do meio: a classe média e a classe média alta, incluindo os professores, andam apavorados com a possibilidade real de perderem 30% do rendimento nos próximos dois anos. E receiam com razão a perda próxima dos subsídios de férias e de Natal. A este receio outros se juntam: o mais que provável aumento das taxas de juro sobre os empréstimos bancários à habitação e a possível perda de parte do valor dos depósitos, dos PPR e dos certificados de aforro caso o país reestruture a dívida e entre em default.
E agora os de baixo: os reformados com pensões de miséria, os trabalhadores precários e os que trabalham em pequenas fábricas e oficinas a ganhar o ordenado mínimo andam apavorados com a possibilidade real de cortes salariais, atraso no pagamento de salários, desemprego e redução das prestações sociais. Até o pouco que têm está em risco.
Parte de tudo isto já aconteceu. O pavor reside no facto de os portugueses saberem que o pior está para vir. E ninguém sabe ao certo o que aí vem e qual o nível e a extensão do empobrecimento.
A geração que está na faixa dos 50 aos 60 anos de idade suporta o peso da velhice dos pais, sustenta filhos na faixa dos 20 aos 30 anos de idade e vive no pavor de não ter dinheiro nem para uns nem para outros.
Que o sujeito responsável por ter espatifado o país continue a ter a confiança de 33% do eleitorado é algo que revela o estado de insensatez que se apoderou dos portugueses.
Hoje soube-se que afinal o défice de 2010 não foi de 7%, nem de 8%, nem de 9%. Foi de 9,1%. Bastou o INE e o Eurostat contabilizarem três parcerias público-privadas para o valor défice ultrapassar os 9%. Já imaginaram como será em 2013? No ano em que o Estado vai ter de pagar a maior parte das parcerias público-privadas?
Nada faz abrandar o festim despesista dos socialistas. A Parque Escolar já torrou 1,4 mil milhões de euros a requalificar escolas secundárias, muitas em bom estado, e prepara-se para continuar a torrar chamando a si intervenções em mais sessenta escolas.
E o responsável por ter espatifado o país arrisca-se a ganhar as eleições pela terceira vez consecutiva. Se isto não é loucura, expliquem-me, por favor, o que é ser louco.