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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

REDE MUNDIAL DAS CIDADES DO VINHO VAI SER CRIADA EM 2011

Paulo Caldas, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, afirma "o vinho e o mundo rural são um sector económico estratégico a nível mundial. É preciso construir uma visão global que reforce as identidades e enquadre as políticas locais de desenvolvimento, permitindo uma intervenção concertada”.
O município do Cartaxo apostou no vinho, na vinha e no mundo rural como política estratégica de desenvolvimento económico e de consolidação da identidade natural e cultural do território, assumindo o vinho como imagem de marca.
Detendo a presidência da AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho e da RECEVIN - Rede Europeia de Cidades do Vinho, Paulo Caldas, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, defende a criação de uma Rede Mundial de Cidades do Vinho a constituir já no primeiro semestre de 2011.
Apenas a 30 minutos de Lisboa, a capital do país, e a 15 kms da capital de Distrito, Santarém, é no concelho do Cartaxo que a AMPV tem a sua sede, cujo espaço no centro da cidade, será valorizado durante o próximo ano.
O autarca acredita que “a constituição desta Rede Mundial vai ser um factor potenciador do sector, valorizando-o como área de actividade estratégica para as economias, não só pela sua relevância em termos produtivos e comerciais, mas também pelo forte enraizamento histórico e cultural nas diferentes comunidades, o que contribui para a sua consolidação como eixo de desenvolvimento turístico das diversas comunidades”.
A AMPV tem cerca de 80 autarquias associadas e a RECEVIN representa, nos principais 9 países europeus ligados ao vinho, cerca de 800 municípios.
Estas associações têm tido como eixos prioritários da sua intervenção a valorização do enoturismo, a promoção da produção e exportação dos vinhos portugueses e europeus, o fortalecimento da coesão da rede das instituições públicas e privadas ligadas ao sector, numa perspectiva de qualificação do mundo rural e das suas potencialidades económicas e sociais mas também culturais e educativas – criando grupos de trabalho intermunicipais e internacionais, promovendo a troca de experiências entre produtores, divulgando pela presença em feiras e encontros temáticos os vinhos dos municípios associados, mas também participando activamente na promoção de espaços museológicos que preservem a memória da riqueza cultural e patrimonial ligada ao cultivo e exploração da vinha, assim como, promovendo geminações entre cidades que tenham por comum interesse a defesa do vinho, da sua produção e da sua afirmação como produto de elevado potencial de comercialização, mas também como aglutinador de outras actividades, como as ligadas ao enoturismo.
Nos últimos anos foram intensificados os contactos entre os municípios com forte tradição vinícola, quer no País quer internacionalmente. Actualmente, as actividades desenvolvidas quer por casas agrícolas e adegas cooperativas, quer por entidades públicas e privadas ligadas ao vinho e à vinha, assim como, pelo município, pela AMPV e pela RECEVIN, envolvem parcerias comerciais e geminações com diversos países no mundo, como o Brasil, a China, os Estados Unidos da América, o Chile, a Argentina, a África do Sul, a Austrália, Angola ou Moçambique.
Durante o próximo ano, estão previstas diversas participações de todas estas entidades em feiras e certames, assim como missões empresariais e institucionais na Europa e no Mundo. A chave do sucesso e da dinâmica destas associações tem sido a valorização do funcionamento em rede dos agentes do sector, públicos e privados, e das Cidades do Vinho, partilhando uma identidade comum e as diversas actividades características e específicas de cada espaço sócio-económico.

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