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domingo, 11 de julho de 2010

POLITICAMENTE OS ÂNIMOS ANDAM EXALTADOS

A política local anda a efervescer. Os políticos andam exaltados. Uma simples pergunta que não agrade a quem está no poder é o suficiente para ser intitulada de «acusação grave» que poderá ser considerada como o início de hostilidades ou alguma falta de preparação para os próximos combates que se avizinham.
Sinal de prepotência vinda dos resultados eleitorais ou de, indícios para quem possui a minoria, entender a “acusação” como uma “mensagem” de no futuro não «pode falar» e se o fizer é para não incomodar, limitando-se a exercer o mandato para que foi eleito no apoio de uma maioria silenciosa, o que não é muito provável.
Não bastasse o “poder municipal” manda «calar» quem foi eleito para a efervescência detonar numa explosão de arrogância para argumentar o presidente: «quem ganhou as eleições fui eu (Mário Santiago) e não a senhora (deputada municipal Graciete Brito) por isso quem manda nesta assembleia sou eu».
A solenidade e o respeito para com os representantes do eleitorado já não existe para passar o individualismo, como se: o «presidente da mesa» tivesse o direito absoluto, por via de ter a maioria, mandar calar quem bem entenda ou permitir falar quem não se lhe oponha.
Se a «procissão ainda vai no adro» e a destrinça de ideais políticos já começam a ficar demarcados ou silenciados numa possível “Lei da Rolha” não resta duvida alguma que politicamente os ânimos de quem deveria permitir o debate político devem estar exaltados.
Talvez a razão se encontre na ideia assente que a «instituição» e o «poder executivo» tendo a maioria, tudo lhe seja permitido, porquanto a minoria não passa daquilo que é.
Depois os meses que já passaram e os conflitos de acusação permitiram que esta situação surgisse. Durante alguns meses a oposição praticamente nunca se pronunciou, mesmo sendo acusada daquilo que fez e não fez.
Tantas vezes que o «cântaro foi à fonte» que numa ventania inesperada o “PS/Alpiarça é a Razão” entendeu publicar o seu «jornal» para se defender das acusações do passado como da inoperância da politica presente.
A partir deste momento o «caldo entornou-se»!
Este «incendiar” despoletou os ânimos, e vai daí: a arrogância e prepotência de quem pensava não ser incomodado tenha vindo ao de cima.
Para ajudar a inflamação os «recados» publicados e a ingerência no tratamento académico contribuiu para mexer no “status social” de quem se julga superior (ou inferior) quando academicamente são iguais.
Todo este exaltamento assenta no «status» agravando-se os ânimos na divulgação na «praça pública» assunto que na verdade, ninguém gosta de ver e de saber que os «outros» passaram a saber.
Esta iniciativa imprevista vinda da oposição que já se julgava condenada ao silêncio depois de tantas acusações e ofensas despertou nos vencedores uma ameaça que interessa amordaçar no combate político que se avizinha.
Mas a politica é assim mesmo. A oposição na prática não está de acordo com quem detêm o poder e toma iniciativas, como a maioria que não aceita interferências ou acusações, mesmo justas, de quem está no lado oposto.
Julgando-se os vencedores «donos absolutos do poder» é normal que agora se sintam incomodados por quem parecia estar “adormecido”. Mas a vida é assim mesmo e os debates políticos devem ser feitos de respeito e comunhão e nunca de «quem ganhou as eleições fui eu e não a senhora por isso quem manda nesta assembleia sou eu» e muito menos de indícios de «acusações graves» porque as pessoas tem o direito de terem duvidas como de serem esclarecidas nos locais próprios.
António Centeio

6 comentários:

Anónimo disse...

Acham que a Maria Graciete alguma vez conseguirá digerir a derrota, quando a cadeira que ela ambicionava foi ocupada por quem tem menos 20 anos, foi seu aluno e a trata de forma indiferente ?

Anónimo disse...

Meu caro amigo, a Maria Graciete já tem cadeiras que lhe bastam. Trata-se de educação, sabe o que é? Infelizmente, nem todos os launos aprendem as liões dos professores, uns são menos dotados, outros mais.

Anónimo disse...

Presidente da Assembleia pisou o risco, não uma mas várias vezes!
Sempre que assisti às reuniões da Assembleia Municipal verifiquei que entre o presidente e os eleitos socialistas existia mais do que uma certa "animosidade". Vi ódio!Vi arrogância, prepotência e muita falta de educação. Esta última não a aprendeu o senhor presidente da Assembleia nos bancos da escola.Não é por se ter um curso superior, "um canudo" que se tem educação.Conheço muito boa gente que só têm a 4º classe e é bem educada, bem formada e se comporta, em qualquer situação, bem melhor do que este senhor.
Não acredito que foi convidado pela CDU por ser arrogante, ou terá sido, à falta de melhor??? As acções ficam com quem as pratica, é certo, mas em nada abona para a credibilização do poder local democrático. Respeito é bonito mesmo para quem está no poder (ou poleiro) seja ele qual for. Porque a verdadeira democracia está nas minorias.

Anónimo disse...

Tratar a professora por Maria Graciete é no mínimo revelar grande falta de respeito. A expressão "Eleita Municipal" ou "Deputada da bancada do Partido Socialista" ficava melhor! Não!
Os membros dos órgãos locais/autárquicos merecem o nosso respeito, pois fomos todos nós munícipes que os elegemos, sejam eles de que partido forem.
Deixem-se de má educação.

Anónimo disse...

A cadeira do poder sempre foi um grande atractivo e não acredito que o actual presidente da Assembleia Municipal não lhe tenha já tomado o gosto.
Mas por que será que ele trata tão mal a sua antiga professora?? Porqu^tanta indiferença para uns tanta raiva para outros ???
Estará magoado (depois de tantos anos)por alguma nota que ela não lhe tenha dado???

Anónimo disse...

Já agora, Sra.Professora Dra. Maria Graciete de Brito, Sr Presidente Professor Dr.Mário Pereira há mais algum professor doutor engº que queira o título.

O país está cheio de doutores, que pucham pelos galões, quando os não teem, porque o doutoramento, na maior parte dos casos ficou por fazer. deixem-se de ostentações o que se percisa é de competencia para trabalhar, foi para isso que os elegemos.