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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Governadora reúne com Agricultores de Coruche, afectados por roubos

Depois da problemática do roubo do cobre nos campos agrícolas ter sido debatida no seminário sobre “Segurança no Meio Rural”, organizado pelo Governo Civil de Santarém, no dia 29 de Junho de 2010, decorreu no dia 21 de Julho de 2010, por solicitação da Associação de Agricultores de Coruche e do Vale do Sorraia, uma reunião na sua sede sobre a mesma preocupação.
Estiveram presentes mais de 50 associados, afectados por roubos, a direcção da associação presidida por Francisco da Veiga Teixeira, o Cmdt do Destacamento de Coruche, Cap. Pinto Reis, o Cmdt do Posto, Sarg. Malacão, o Presidente da Câmara Municipal, Dionísio Mendes e a Governadora Civil, Sónia Sanfona, convidada pela direcção da associação.
Todos os intervenientes abordaram o problema e as diversas soluções possíveis para o resolver, sendo que este fenómeno está devidamente caracterizado por todos.
A Governadora Civil, que tem promovido o debate em torno deste problema, que se afigura como uma realidade difícil, comunicou aos agricultores as conclusões do seminário e das iniciativas que se lhe vão suceder, e discutiu ainda com eles, novas propostas.
A par com o reforço da vigilância e a clarificação e simplificação de procedimentos, bem como a reflexão necessária sobre o quadro legal vigente, a aposta na fiscalização dos receptadores deste tipo de materiais, foi considerado como fundamental para a resolução do problema
Considerando que a segurança deve ser promovida por todos, foi ainda sugerido aos agricultores o reforço de medidas passivas de segurança e a colaboração estrita com as forças de segurança.
GI/GCS

1 comentário:

Anónimo disse...

Estes seminários sobre "Segurança no Meio Rural" em que são abordados os roubos do cobre, motores, quadros eléctricos etc., por uma série de parasitas da sociedade, não nos parecem mal. Agora quanto à eficácia das medidas tomadas, já temos sérias dúvidas.
A aposta na fiscalização dos receptadores deste tipo de materiais, tem pano para mangas.
Primeiro porque os receptadores em apenas algumas horas livram-se do material receptado e quando lá chega alguém para fiscalizar, o terreno está limpo. Segundo, já tem acontecido algumas autoridades serem ameaçadas por sucateiros com armas de fogo quando estas insistem na fiscalização. Como é propriedade privada lá terão de ter um mandato judicial para fiscalizar, o que dá tempo para que o sucateiro resguarde ou se livre de tudo o que entender.
Assim não é fácil o combate a esta praga.
Em Alpiarça, como já foi referenciado por este jornal várias vezes, existe um sucateiro que teima em manter o negócio, apesar de admoestado pelas autoridades, numa fazenda que possui ali para os lados do Dancing Solidó – frente à zona do Cavalo do Sorraia.
Este sucateiro matreiro retirou toda a sucata visível da via pública (estrada do parque de campismo e Rua Ricardo Durão) e colocou tudo ao meio da fazenda (que é bastante comprida).
Resultado: ali estão, montes de colchões velhos, panais de oleado, montes de bidões plásticos, borrachas, bem como toda a sorte de bugigangas combustíveis. Isto é, toneladas de material combustível! Tudo isto no meio de feno seco das várias fazendas vizinhas, o que é um verdadeiro rastilho nesta época de Verão. Os vários fogos que já ali deflagraram com a intervenção de várias corporações de bombeiros confirmam isso mesmo.
Esta situação é do conhecimento das autoridades que pouco ou nada têm feito para resolver o problema. E não há dúvida que temos aqui um verdadeiro barril de pólvora, junto a vários moradores que têm vindo a denunciar esta teimosia do Sucateiro-Mór, sem qualquer resultado prático. Vivem ali diariamente com os seus teres e haveres mas, sempre com o coração nas mãos.
Como dizia há dias um morador: “Só quando houver aqui uma desgraça é que vêm mostrar a solidariedade à gente!”.

Quando se organizam seminários para resolver o problema dos roubos no meio rural do Distrito em que existem intermediários (receptadores / sucateiros) seria bom que colocassem também Alpiarça em agenda e talvez até, como prioridade.

Repórter Y