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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Miguel Garrido ganhava ordenado sem fazer nada na Fundação José Relvas e ainda recebeu 4500 euros para dar formação

Coordenador de projecto contra a pobreza acumulou funções com a de formador remunerado.
O curso de Artes Gráficas que dava equivalência ao 9º ano decorreu durante um ano na empresa de Alpiarça propriedade do pai, que é também membro do conselho de administração da Fundação José Relvas que contratou os técnicos para o projecto de luta contra a pobreza.
O coordenador do projecto de luta contra a pobreza em Alpiarça, contratado pela Fundação José Relvas, estava na instituição sem fazer nada com um ordenado de 2.437 euros mensais e ao mesmo tempo a dar formação financiada por dinheiros públicos na empresa do pai onde também faz parte da administração.
Miguel Garrido deu 300 horas de formação a 15 euros por hora, recebendo um total de 4500 euros. O curso de formação durou mais de um ano, entre 17 de Novembro de 2008 e 22 de Dezembro de 2009, sendo financiado com dinheiros do Programa Operacional Potencial Humano. Miguel Garrido deu aulas no final do curso, período que coincidiu já com as funções de coordenador do projecto contra a pobreza, que foi suspenso pela câmara municipal, e para o qual entrou em Agosto de 2009.

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