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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Como o executivo do PS deixou divida também os eleitos das CDU vão deixar dividas que o executivo seguinte terá que pagar

Alpiarça terá sempre uma “pequena câmara” como será sempre um “concelho pobre” e pouco desenvolvido.
“Pequena Câmara” porque não possui rendimentos suficientes para realizar qualquer tipo de obra proveniente de receitas próprias. A única “grande receita” que tinha, o abastecimento e distribuição de água, foi por conveniência própria e escolha acertada em termos de gestão entregue à empresa intermunicipal “Águas do Ribatejo”.
Logo será difícil no presente e futuro a câmara conseguir fazer qualquer investimento com receitas próprias.
Será um “concelho pobre” por via da falta de investimentos próprios, cabendo aos executivos esperar que haja alguém disposto a investir no concelho, situação deveras complicada e não fácil de acontecer.
Razão tem o comentarista quando escreve: «O presidente de câmara tem que ir para os corredores onde está o poder. Tem que ir para os gabinetes dos ministros e secretários de estado, falar com eles, bater-lhes à porta, falar-lhes dos seus projectos e conseguir ajudas governamentais. Tem que chatear muito, tem que se ser uma autêntica carraça a andar pelos gabinetes, mas tem que ir com os projectos na mão, conhecê-los e defendê-los com unhas e dentes – claro que é preciso ter projectos, se não os tiver, não vale a pena lá ir.Foi isso que foi feito ao longo dos últimos anos. Sabemos que o Presidente Joaquim Luís, como a Presidente Vanda Nunes não saíam de Lisboa sem trazer uma resposta concreta e quase todos os dias os encontrávamos em Lisboa (JL e Vanda podiam ter muitos defeitos, mas esta de defenderem os seus projectos para Alpiarça até à última gota, isso fizeram, e conseguiram muito dinheiro fruto destas insistências contínuas), tal como víamos muitos outros presidentes de câmara, por isso é que tivemos tanto dinheiro investido em Alpiarça ou julgam que isso caiu aqui por obra do destino e da sorte.»
Infelizmente é esta a única hipótese para que alguma coisa seja feita em Alpiarça.
Quer gostamos ou não de Rosa do Céu ou Vanda Nunes temos que admitir que foi um facto benéfico para Alpiarça (fizeram obra) as «idas e vindas» destes dois autarcas aos «corredores do poder» porque são nestes que está o dinheiro que Alpiarça precisa mas que não tem.
Se criaram ou não dividas, a questão é outra porque devemos ser minimamente honestos para saber e aceitar como verdade que sem uma contínua vicissitude devedora, Alpiarça terá sempre uma «pequena Câmara» e será sempre um concelho pobre.
Muitas vezes a solução para contornarmos a «pobreza franciscana» em que nos encontramos está em saber usar a «prata da casa» e a Câmara possui um Gabinete Técnico, composto por engenheiros, arquitectos e demais especialistas, do qual nos devemos orgulhar pelo profissionalismo ali existente.
Se o executivo não é capaz de usar a imaginação aproveitando os poucos recursos que tem ao seu alcance para apresentar candidaturas que possam beneficiar o concelho então a questão é outra como outra é a questão das dívidas deixadas pelo executivo socialista porque se alguém acredita que possa haver um qualquer executivo que termine o seu mandato sem um cêntimo de dividas está redondamente enganado.
Saiba mais em: UM PRESIDENTE DE CÂMARA NÃO DEVE ESTAR MUITO TEMPO NO SEU GABINETE MAS SIM ANDAR NOS GABINETES ONDE ESTÁ O PODER

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