.

.

.

.

domingo, 18 de abril de 2010

Equipa de motonáutica de Alpiarça ambiciona vencer nacional de T850

A Barragem dos Patudos, em Alpiarça, foi o cenário escolhida pela ANEM Team Motonáutica para fazer a sua apresentação pública, no passado sábado, 10 de Abril.
Apesar de recém-formada, o grande objectivo passa já por “tentar ganhar o campeonato nacional na classe T850”, disse ao nosso jornal o responsável pelo projecto, Paulo Almeida.
ANEM são as iniciais de Associação Nacional de Esclerose Múltipla, doença de que padece Paulo Almeida, que em 2005 sagrou-se vice-campeão nacional de motos de água, e em 2008, conquistou o campeonato nacional na classe T750 no ano de estreia.
“Filiar a equipa num clube ou na associação era a mesma coisa, pelo que preferi ficar agregado à ANEM”, explica o responsável, acrescentando que todas as verbas que este projecto conseguir angariar não só revertem a favor da instituição, como serão geridas por ela.
Em termos de pilotos, a ANEM Team Motonáutica vai competir na classe T850 com Paulo Almeida e Rui Pinhão, João Marques e Rui Pinhão na Fórmula 4, e com os jovens das Caldas da Rainha Diogo Caíres (14 anos) e Micael Oliveira (13 anos) na Fórmula Futuro.
No que respeita ao “staff”, Júlio Lobo e Fernando Faustino são os mecânicos, João Selvagem é o responsável pela fibra, Virgílio Oliveira é o pintor, e a Rebosov – único patrocinador, até ao momento – oferece os atrelados para deslocar os barcos para as provas.
Além de participar em todas as provas dos campeonatos nacionais e duas do campeonato do mundo, a ANEM Motonáutica será a única equipa portuguesa a marcar presença na resistência “24 Horas InShore”, prova que se realiza pela 1ª vez em Portugal, e que vai reunir cerca de 200 pilotos.
A equipa será composta por Paulo Almeida, Rui Pinhão, João Marques e Júlio Lobo.
Ainda dentro do plano de actividades, a equipa alpiarcense vai tentar estabelecer um novo recorde nacional Lisboa – Porto por mar, numa embarcação “offshore” com sete metros de comprimento e 280 cavalos de potência.
Esta é uma forma de promover o projecto junto de potenciais patrocinadores e rentabilizar a lancha rápida, que está por estrear, e uma vez que não existem provas para este tipo de embarcações em Portugal, segundo explicou ao nosso jornal Paulo Almeida.
A ANEM Motonáutica tem sentido algumas dificuldades na angariação de patrocinadores para o projecto, mas Paulo Almeida lembra que qualquer apoio está abrangido pela Lei do Mecenato, o que corresponde a uma dedução fiscal de 140%.
“As empresas não só rentabilizam o investimento em termos publicitários, como ainda têm benefícios na declaração de impostos”, explicou o responsável.
«O Ribatejo»

Sem comentários: