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sábado, 21 de novembro de 2009

As colectividades dos lugares alpiarcenses não têm tido iniciativas por uma questão politica

As colectividades culturais e recreativas do Casalinho e do Frade de Baixo poucas ou nenhumas iniciativas levam a efeito e, só abrem as portas quando os escassos responsáveis existentes o entendem.
Esta situação tem origem na falta de carolice como no apoio para incentivar actividades que possam trazer mais pessoas ao seu interior ou aumentar a massa associativa.
Uma posição de difícil retorno, cuja cativação para os residentes é difícil de concretizar porquanto todo o sistema roda à volta de meia dúzia de pessoas que teimam em querer mostrar que não existe apenas as paredes do edifício mas sim um património no interior, mesmo que na prática, não passe de uma “bandeira” para quem fundou as colectividades.
Enquanto a CDU foi poder em Alpiarça as mesmas tiveram sempre actividade e iniciativas para a realização de eventos e alguns festejos anuais. Os eleitos da CDU faziam questão de apoiar e incentivar o desenvolvimento cultural e recreativo nos lugares alpiarcenses. Destronados que foram do “poder de decisão” tudo acabou por “morrer” nos lugares do Frade de Baixo e do Casalinho
A única excepção da crise associativa nos lugares de Alpiarça é a colectividade do Frade de Cima.
Esteve e continua a estar em plena actividade porque o principal dirigente contou sempre com o apoio dos socialistas que estiveram durante doze anos na autarquia e os socialistas sabiam que podiam contar com o benefício (político) do responsável para as mais diversas eventualidades que ali pretendessem levar a efeito.
Um responsável que gere um bem associativo como uma empresa privada e onde se dá ao luxo de impedir a realização de diversos “actividades” que não seja ou defenda a sua cor politica, dando assim a impressão que a Associação Recreativa e Cultural do Frade de Cima é propriedade sua.
No entanto esta “aberração” existe porque os sócios o permitem com o aval da Câmara, então gerida por Rosa do Céu e a sua continuadora, Vanda Nunes.
Sabe-se que politicamente interessa que as colectividades tenham nas suas direcções membros com os mesmos ideais políticos por causas das influências que daqui se podem adquirir. Não só em Alpiarça mas por todo os locais.
Foto: (Arquivo do "Jornal Alpiarcense").Frente da colectividade, que lamentavelmente já nem placa de identificação possui. Não fosse o toldo carcomido pelo tempo ninguém saberia a razão do edifício que tanto esforço deu a construir pelos fundadores.

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