.

.

.

.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Alguns testemunhos sobre visitas pornográficas na Câmara originaram no tribunal alguns lapsos de memória

Palavra de honra que fiquei completamente embasbacado quando ouço uma testemunha afirmar perante o juiz, os advogados e a delegada do Ministério Público que foi a própria secretária do presidente a digitar a senha de entrada no portátil do presidente quando este foi necessário para fazer um trabalho, o tal portátil onde alegadamente entravam para ver pornografia. Para adensar as suspeitas a testemunha faltosa e multada que quase ia fazendo adiar o julgamento, foi a mesma que pelos vistos tinha acesso ilimitado ao portátil do presidente.
Curioso foi também o lapso de memória que Vanda Nunes teve na sessão, quando disse em tribunal que a Câmara mandou abrir um processo de inquérito ao funcionário, coisa que não aconteceu na prática.
Curioso foi também outros lapsos que houve na sessão, porque ninguém soube explicar o porquê da acta nada referir sobre o assunto (que foi lido em reunião de Câmara) constando apenas que o técnico de informática foi lá apresentar o seu curriculum profissional, quando na verdade, segundo outro testemunho, foi apresentar detalhadamente toda a história das visitas pornográficas.

De um leitor

1 comentário:

Anónimo disse...

A omissão e a deturpaçao das Actas relativamente ao que é dito nas Reuniões de Câmara pelos vistos não é só de agora. Daí o burburinho que a acta de 29 de Setembro de 2009 está a causar. Havia muita gente fora do executivo que escutou,inclusivé uma jornalista e,que ao ler a acta, acha muito soft e desvirtuado o que é escrito na acta comparado com a realidade daquilo que foi dito.