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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O vandalismo às viaturas da presidente da CMA

Um dos leitores neste jornal fez um comentário sobre o vandalismo aos carros da presidente da Câmara e tem toda razão quanto às regalias assíduas das empresas para com alguns seus empregados que levam os carros da empresa para casa. Mas as empresas são privadas e logo se algo correr mal é problema de patrão e empregado.
A diferença entre empresa e câmara e que a primeira tem um dono (ou donos) e a câmara é uma coisa publica logo sustentado e de todos nos.
A diferença é que no privado o patrão pode pedir contas ao empregado ou responsabilizá-lo pela falta de cuidado e no caso concreto ninguém vai pedir responsabilidade à presidente da Câmara, porque concerteza: quem vai pagar o arranjo da viatura camarária é a própria autarquia (logo nós).
Também gostaria de saber se um encarregado ou um funcionário da autarquia se tiver um acidente e que seja o culpado se é a câmara que paga ou se é o funcionário.
A lógica é que será o funcionário.
Então se a presidente da câmara levou o veículo camarário para casa e o deixou na rua para todos os efeitos é a responsável pelo acontecido mesmo que os estragos sejam feitos por terceiros.
Os políticos devem ser responsabilizados pelas suas asneiras e pelas decisões erradas que tomam como pela defesa do património que está ao seu cuidado, neste caso o veículo.
Claro, se fosse um funcionário já estava com um processo disciplinar em cima mas como a presidente não tem quem lhe levante o processo sobra para os contribuintes.
Por desejar que haja responsabilidade não quero dizer que não deseje à Vanda Nunes, como o comentaristas deseja «que tudo de bom para a nova etapa da sua vida».
Se funcionário público tem o dever e a obrigação de proteger o que está sob a sua responsabilidade porque não acontecer o mesmo aos políticos, neste caso a presidente.
Como alguém disse: «assim também eu sei gerir aquilo que é dos outros, porque se algo acontecer não serei eu a pagar mas "os outros"…»
De um leitor deste jornal

4 comentários:

Anónimo disse...

O facto de eleitos levarem as viaturas para casa, como é o caso da Vanda Nunes que nos habituou desde cedo a vê-la usar o veículo como se dela fosse, é um princípio que em minha opinião é abusivo e não vai ao encontro da real função de um eleito que é servir a população e não servir-se dela.
Imagine-se que o Vereador Ferreirinha, porque é de Salvaterra e não de Alpiarça, se fazia transportar diariamente numa viatura da Câmara para casa.
Não sei se alguma vez o fez, mas sei que não o faz habitualmente.
Não basta um bom ordenado de presidente ou vereador, ainda é necessário a mordomia da viatura?
Quanto a este caso de vandalismo, que é de todo condenável e a qualquer um pode acontecer, penso também que a "dona" do carro deve assumir a responsabilidade. Se assim fosse, com certeza que pensaria duas vezes em levar o BMW ou o Laguna para casa.

Anónimo disse...

O caso de vandalismo em viaturas, não é novo. E não se pense que estes actos são praticados apenas por jovens delinquentes ou "pedrados".
Que o diga um pacato cidadão, electrotécnico de profissão que mora lá para os lados da Casa do Povo, que cometeu a proeza de apanhar uma galdéria que em tempos conduziu por aí um Táxi, em flagrante delito, ao riscar-lhe o carro, a coberto do escuro. Teve azar que o dono da viatura estava sentado ao volante apreciando as estrelas, sendo surpreendido com o ruído característico da chapa a ser riscada por objecto cortante. Saiu imediatamente da viatura, pegou a vândala pela gola, enquanto avaliava os danos.
A fulana terá perto de 40 anos. Como vemos, o vandalismo e a vingança pode vir de qualquer cabeça doida e não escolhe idades.
O lesado chamou de imediato a GNR tendo apresentado queixa no Ministério Público, bem como o respectivo orçamento dos estragos provocados.

Leitor Atento

Anónimo disse...

O cargo mais alto da Nação é do Presidente da Da drª Vanda ao presidente da República está um carradão de gente que tem poder para decidir quem leva os carros para casa mas como se aproveitam dessa mordomia e mais do chauffeur e do telemóvel sem limite etc etc ninguém tem moral para falar. Era uma proposta que gostava de ver nos programas eleitorais dos candidatos- Nenhum autarca ou funcionário pode levar as viaturas para casa nem usar outros meios da autarquia como telemóveis, computadores, etc para uso que não seja exclusivo do serviço. Isto sim seria uma promessa a fazer para acabar com o regabofe que tem existido deesde sempre. Vamos ver se algum candidato tem coragem para o fazer!

Anónimo disse...

Não sei se não pagamos os klms ao Ferreirinha! Não me parece que aproveite essa benesse.